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quarta-feira, 19 de maio de 2021

Conflito Israelo-árabe - A Desinformação

Quem conseguiu sobreviver a 350 anos de escravidão, aos 70 anos de cativeiro, a 2000 anos de Diáspora forçada, com consecutivas expulsões, inquisição, pogroms e por fim ao Holocausto, sobreviverá também uma vez mais ao Terrorismo e à nojenta Propaganda Antissemita que hoje é movida contra o povo judeu. A razão destes ataques não é luta por território, porque aos árabes não falta território, a razão é puro ódio religioso e étnico e, porque sabem que os judeus jamais assimilar-se-ão a nenhuma outra civilização. Além disso, na verdade, não é um "barrete amarelo da inquisição" ou uma "estrela amarela" que distingue os judeus como povo, o que distingue os judeus é a Torá. Assim, há mais de 3500 anos que dizem e continuam a dizer esta frase: "AM YISRAEL CHAI" que significa "o Povo de Israel Vive".

Ao contrário do que pensa a opinião pública; Não há colonialismo de Israel, o que houve foi que a Palestina não quis criar o seu próprio estado soberano em 1948 de acordo com o plano da ONU, e os países árabes aconselharam os palestinianos a retirar-se para preparar a invasão no dia a seguir a ser criado o Estado Judaico para destruir Israel e massacrar os judeus, assim, seis países árabes invadiram Israel em simultâneo, invasões que se repetiram até 1973, e com esses conflitos Israel ocupou espaços vitais de defesa, Mas sempre quis a paz e a paz foi recusada. O problema é que para os islamitas aquele solo é sagrado e não pode ser governado por não muçulmanos (impios) o mesmo se passou no Líbano quando o Presidente em 1975 era um Cristão, despoletou uma sangrenta guerra civil, porque não queriam ser governados por cristãos. Pensem nisto.

O que se lê numa imprensa panfletária com um discurso de propaganda é que Israel não deixou a Palestina criar o seu próprio estado e que inclusive “roeram a corda” a vários acordos. Mas isso é totalmente falso, e são estas falsas notícias que circulam pela imprensa tendenciosa que estão a deformar a opinião pública contra Israel e o povo judeu e que em nada contribuem para a paz nem ajudam a encontrar uma solução para o problema. E para confirmarmos que é totalmente falsa esta ideia, basta olhar para a história quando Ben Gurion no dia da declaração da Independência em 14 de maio de 1948 estendeu a mão amiga aos Palestinianos, seriam dois Estados soberanos lado a lado; mas os palestinianos não aceitaram, aconselhados por outros países árabes. Sem esquecermos que o líder palestiniano da altura era o Mufti de Jerusalém, um antissemita encarniçado que foi visitar Hitler durante a II Guerra Mundial, e pediu-lhe o compromisso da “SOLUÇÃO FINAL”, para que judeu nenhum fugisse para a Palestina, sabiam disto?

Claro que a esmagadora maioria das pessoas bem-intencionadas, mas mal informadas, não sabia deste facto histórico, quando sabem argumentam que esta história é escrita de muitas maneiras, assim como a Bíblia que alegam, podemos ler de várias versões. Pois bem, os factos históricos só têm uma versão, são facto irrefutáveis, a menos que haja falsificação da informação ou omissão da mesma, que não é o caso. Quanto à Bíblia, ou mais precisamente à Torá sagrada, só há uma única versão desde há 3500 anos, porque para o judaísmo só há uma única versão, para ilustrar, foram descobertos em 1947 rolos de pergaminhos da Torá em Qumran perto do mar morto, foram comparados com rolos escritos atualmente pelos escribas e são exatamente iguais, não alterou uma única virgula na Torá, quanto à Bíblia cristã há várias versões e os originais escritos inicialmente em hebraico e aramaico do tempo de Jesus desapareceram, e o que há são versões gregas. Portanto nós os judeus só temos uma versão.

Voltando à questão dos últimos ataques terroristas, é claro que o Hammas sabia que ao atacar Israel iria gerar a necessidade de Israel se defender, foi por isso que o fiz, não foram os despejos de 4 famílias em Jerusalém que causou o ataque, tal não justifica uma ação de tamanha envergadura e irresponsabilidade. Sabe-se que o Hammas é financiado pelo governo do Irão, e queria isso mesmo, ser atacado por Israel, para colocar o mundo árabe de novo unido à causa terrorista.

No entanto as notícias são distorcidas de tal forma que dá a entender para a opinião pública que é Israel quem começa os ataques, mas é preciso recordar que tais ataques só começam pelo Hammas em Gaza, não pela Autoridade Palestiniana na Cisjordânia, e porquê? Porque o Hammas age à revelia da Autoridade Palestiniana, contra a vontade dos infelizes que vivem em Gaza, obedece aos interesses do Irão que os financia e beneficia de imprensa ingénua e tendenciosa e uma Esquerda radical que ou é liderada por tontos que não entendem nada de geopolítica e história do Médio-Oriente ou não dizem a verdade a ninguém, (e isto é que não se entende, como é que a Esquerda que sempre se arvora como a voz da verdade, acaba por apoiar o Hammas).

Outra realidade dura e que a imprensa não informa e a Esquerda não quer admitir é que o Hammas usa as populações de Gaza como escudos humanos, para que sendo vítimas mortais, sirvam como forma de unir o mundo árabe (e não só) para a causa palestiniana, mas, a causa palestiniana hoje está associada à causa xiita iraniana. Daí que os países árabes sunitas como os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein, o Marrocos e até a Arábia Saudita estão a aproximar-se de Israel; para os ocidentais isto é um xadrez complicado de entender.

No entanto, se me perguntarem sobre os assentamentos, claro que também não sou a favor, porque atiçam o ódio contra Israel, mas creio que no fundo serão oportunamente usados como moeda de troca num processo de paz verdadeiro e bem-intencionado, para que seja duradouro, desejamos a paz por isso a nossa palavra mais usada é Shalom, (Paz) tendo como solução dos dois Estados soberanos lado a lado.

Mas é preciso que se diga também que nos dias de hoje Defender o Hammas é varrer o lixo e esconde-lo debaixo do tapete, porque o Hammas não é o legítimo representante do povo palestiniano, e uma vez mais volto a dizer, está a agir à revelia da Autoridade Palestiniana e contra a vontade dos habitantes de Gaza que são usados propositadamente como escudos humanos, para que os europeus acreditem que aquele grupo fascista é o lado bom e a vitima, pois nada justifica o que o Hammas faz, que é colocar em risco a própria população, além de que é irracional crer que Israel não tenha o direito de se defender do Terrorismo; Além disso, ainda que tenham havido erros históricos, não se corrige um erro com outro erro. Há que sentar-se à mesa e mutuamente reconhecerem-se como Estados soberanos, que tanto Israel tem direito de existir como País independente, tal como a Palestina o tem, mas sem o Hammas claro, e desde que a Palestina aceite ser verdadeiramente um Estado de Direito plenamente democrático tal como é Israel.


 
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