Seria importante que se analisasse a possibilidade de um país soberano poder deixar de ter Bolsa de Valores e a sua população continuar a viver uma vida normal e sadia, sim, seria importante saber a viabilidade de uma sociedade construída apenas no que produz e não no que especula; e de facto existem alguns países assim.
Além do que acima foi citado, a tal "bolha hipervalorizada" pelas apostas em Bolsa, na compra de ações, e que reflete o falso valor especulativo dado a uma empresa, ou seja, não é baseado necessariamente no que a empresa efetivamente produz, mas apenas no valor das ações, que oscilam de acordo com o jogo bolsista. Resta lembrar que numa crise financeira pode perder-se tudo e fazer uma empresa falir, tal como no Crash de 1929, ou na crise do Subprime de 2008, e quando isso acontece, as ondas de choque afetam todos, tanto os que jogam, mas também e sobretudo, os pobres que não jogam, mas também perdem de outra forma, perdem o poder de compra, perdem o emprego, e quanto mais tempo durar uma crise deste tipo, maior será o nível de perda por parte da população. As Vinhas da Ira de John Seinbeck, espelham bem a realidade do Crash de 1929.