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Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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domingo, 15 de fevereiro de 2015
Europa - Uma Tragédia Grega
domingo, fevereiro 15, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A Europa
precisa de um novo paradigma para salvar a União
Após o resultado da esquerda radical nas eleições gregas, os políticos
europeus viraram as atenções, para a negociação que se desenvolverá doravante
com o novo governo grego, disposto a corrigir o rumo político e económico, e resolver
a crise social e humanitária que se abateu sobre o seu país, pela política de
austeridade económica, imposta pela troika, que no fundo salvou apeans os
bancos mas manteve a Grécia em permanente situação de insustentabilidade, ao
não permitir uma retoma económica sustentável.
As negociações começaram, com
os périplos de Tsipras e Varoufakis às capitais das potencias
europeias, pelo que as tensões fizeram-se sentir durante as conversações,
no entanto os mercados reagiram bem à vitória do Syriza, e saudaram como
positivas as reformas de Tsipras na redução de benefícios aos políticos.
Uma pedra no
sapato das negociações chamada "Portugal"
O que o Presidente da República e o
Primeiro Ministro de Portugal estão a fazer à Grécia, não o poderão fazer em
nome do povo português, visto que os portugueses estão em total solidariedade
com o povo grego, e acreditam que como a Irlanda, Portugal deveria aproveitar a
boleia grega para a renegociação
da dividia e da sustentabilidade da economia,
permitindo que para se pagar a divida, deve-se ter em primeiro lugar uma
economia de crescimento e justiça social.
Não se compreende de todo, porque é que os
governantes portugueses tomaram uma atitude de arrogância e hostilidade com um
país em apuros, sobretudo quando não estão mandatados para o fazer e em que
Portugal nada tem a ganhar com isso.
"A Grécia não pode fazer o que lhe
apetece" afirmou Cavaco Silva, com uma atitude que demonstra falta de
inteligência política, falta de respeito, sendo uma atitude deplorável, vergonhosa
e incompreensível, levando a política externa portuguesa ao mais baixo
nível de sempre.
Quando Portugal precisou de apoio da UE, a
Finlândia opôs-se, e é ai que temos de nos colocar no lugar dos gregos, hoje é
a Grécia, amanhã seremos nós de novo.
sábado, 13 de dezembro de 2014
Modelo Suicida? A Culpa Não é da Alemanha!
sábado, dezembro 13, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Recentemente num site francês Marianne.net questionava-se, sobre de quem seria a culpa do modelo económico suicida, há uma grande tendência para se culpar a Alemanha, mas a meu ver é um erro, e acho até injusto.
Penso que o modelo suicida surgiu quando a Europa recusou
funcionar a duas velocidades, como havia proposto Jacques Chirac por razões de
justiça social, e isto é que está a dar maus resultados, e poderá vir
a arrastar também a Alemanha pouco a pouco para uma crise económica, que não
interessa a ninguém neste momento. Há que se encontrar um novo modelo que tenha
em conta as disparidades sócio-económicas de cada país ou entre o Norte e o Sul
da Europa. Até porque o modelo vigente foi imposto a todos os países, onerando
os custos da Alemanha (entre outros) face a países como os PIGS Portugal,
Irlanda, Itália, Grécia e Espanha. (Já agora onde formam parar biliões e
biliões de Euros para o investimento na Indústria e na Educação tecnológica
para nos equipararmos aos outros países europeus?)
E penso deveras, que foi um pouco a "ganância" (desculpem-me o termo) de uma Europa ansiosa por ver crescer a Leste o seu mercado e aproveitar mão de obra barata e até (imigração ilegal) também terá acelerado a crise europeia que não suportou a crise do Subprime estadunidense de 2008. Não sou economista, e como tal pouco percebo de economia, mas lembro-me bem em termos históricos dos passos acelerados que a Europa tomou e dos quais agora se arrepende.
E penso deveras, que foi um pouco a "ganância" (desculpem-me o termo) de uma Europa ansiosa por ver crescer a Leste o seu mercado e aproveitar mão de obra barata e até (imigração ilegal) também terá acelerado a crise europeia que não suportou a crise do Subprime estadunidense de 2008. Não sou economista, e como tal pouco percebo de economia, mas lembro-me bem em termos históricos dos passos acelerados que a Europa tomou e dos quais agora se arrepende.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.
sábado, 29 de novembro de 2014
Merkel, Portugal e os Licenciados
sábado, novembro 29, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Há alguns dias a Chanceler
alemã, afirmou que Portugal tinha licenciados a mais, o que gerou um grande
celeuma na imprensa portuguesa, deste modo para se saber se o que a Chanceler
disse é fundamentado ou não, será necessário comparar dados estatísticos, e ver
se há ou não falta de técnicos de nível médio.
No entanto o que há demasiado em Portugal, é desempregados, ora, se o Estado financia, através de bolsas de estudo o ensino superior em detrimento do ensino tecnológico, e sem investir no emprego, claro que ela terá razão.
E se Portugal precisa de captar investimento externo em Industrias mais do que serviços, então é preciso investir na Educação Tecnológica, tal como tinha programado o anterior governo, e ai ela também terá razão.
No entanto o que há demasiado em Portugal, é desempregados, ora, se o Estado financia, através de bolsas de estudo o ensino superior em detrimento do ensino tecnológico, e sem investir no emprego, claro que ela terá razão.
E se Portugal precisa de captar investimento externo em Industrias mais do que serviços, então é preciso investir na Educação Tecnológica, tal como tinha programado o anterior governo, e ai ela também terá razão.
Não vejo porque a Chanceler iria dizer algo sem se informar primeiro do que estava a dizer. há de certo uma razão para tal afirmação, muito embora incomode muita gente que não gosta de ouvir as verdades.
O problema não é dos licenciados, nem dos trabalhadores ou dos empresários, é sim um problema de gerir bem ou gerir mal os recursos e as necessidades do nosso país.
Por Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.