Assinado nesta
segunda-feira dia 5 de Outubro, o acordo comercial da PTP Parceria
Trans-Pacifico, ou TPP
Trans-Pacific Partnership que
engloba três continentes e doze países, da América, os EUA, Canadá, México,
Peru e Chile; da Oceania, a Austrália e Nova Zelândia; da Ásia o
Japão, o Vietname, Cingapura, Brunei e a Malásia.
Os objetivos que
foram o que se chama de a política fundamental do Presidente estadunidense
Barac Obama, são o incremento das relações comerciais com os demais
países do Pacífico, com o intuito de diminuir a influencia e o peso comercial
da China no mercado, não só do Oceano Pacífico mas mundial.
Contudo o acordo
assinado, é provavelmente nocivo para os interesses comerciais e políticos do
Brasil, visto que não sendo um País do Pacifico não fará parte desta
organização, e soma-se o facto de a OMC poder vir a ser colocada em segundo
plano, até porque simultaneamente está prestes a ser constituído o Tratado de
Livre Comercio Trans- Atlântico (EUA-UE).
A questão é
premente, visto que os países estão obviamente a tentar sobreviver num mundo
globalizado, mas há uma inversão de papeis, ou seja os governos são meramente
instrumentos de concretização oficial de interesses económicos, que não se
revertem em benefícios para as populações.
Assim sendo temos
vindo a assistir a um incrementar de fases de desenvolvimento do capitalismo,
mas de uma involução no evoluir das condições de vida de uma considerável parte
do globo em países sub-desenvolvidos.
O Acordo agora assinado, poderá ter impacto nas condições de contratação
laboral, nos procedimentos comerciais entre os países, e acarretará obviamente
consequências nos mercados paralelos.