
A Democracia morre onde nasceu, exatamente na
Grécia. E morre à mão de tecnocratas, capitalistas e de economistas cujo ideal
é desmontar o Estado. Sem Estado, não há poder político, sem poder político não
há democracia, por mais que se tente iludir ou fingir a mascara cai sempre.
E quando se diz que a democracia morre,
significa que o governo do povo para o povo e pelo povo, tal como na
antiga helénica, deixou de ser uma realidade e passou a ser uma
utopia invertida, visto que já ter existido e não tem hoje quaisquer condições
de poder voltar a existir, sobretudo num mundo totalmente globalizado, dirigido
por uma corrente ultra-liberal vocacionado a destituir os Estados da sua
propriedade, funções e essência, até que o que sobrar...