sábado, 31 de dezembro de 2022

50 Anos do Caso da Capela do Rato

Foi há 50 anos que ocorreu o caso da Vigília da Capela do Largo do Rato em Lisboa, onde opositores ao Regime Fascista, composto por membros da Acção Católica, intelectuais e operários ligados às BR Brigadas Revolucionárias rezavam pela paz e o fim da Guerra Colonial, tendo sido presos pela PIDE/DGS no dia 31 de dezembro de 1972 e levados para a Prisão de Caxias no dia 01 de janeiro de 1973, entre os presos políticos estava o meu tio, o Professor Francisco Pereira de Moura do MDP/CDE na imagem acima, e que fora demitido das funções de Professor catedrático no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras. 

Outros detidos foram, o arquitecto Nuno Teotónio Pereira, Luís Moita, Nuno Teotónio Pereira, Francisco Cordovil, Maria da Conceição Moita, Isabel Pimentel, Luís Cordovil, António Matos Ferreira e José Galamba de Oliveira e o jovem estudante Francisco Louçã, que viria anos mais tarde a ser líder do PSR Partido Socialista Revolucionário e foi um dos fundadores do BE Bloco de Esquerda.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Partilhar Pensamentos e Ideias


Muitas vezes escrevo e publico aqui artigos com ênfase nos mesmos temas, mas não é para discutir factos e nem despertar sentimentos, mas sim para refletirmos sobre pensamentos e ideias.

Os factos são estáticos e falam do passado, as ideias são dinâmicas e voltadas para o futuro, são os pensamentos e as ideias que movem o mundo, porque são a base dos ideais. Os sentimentos não devem ser tidos em conta, pelo menos no sentido político, não se governa um país, dirige uma empresa com sentimentos, mas com ideias, que por sua vez geram ações, e estas os resultados. Sentimentos ficam para o plano amoroso e afetivo.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Jerusalém - Praça Aristides de Sousa Mendes

Bastou uma ocorrência na história, um momento único na vida de uma pessoa, que faz com que tudo mude da noite para o dia, e sem saber, e sem planear, acabamos por cumprir a nossa missão na vida e abrir a porta do destino, por apenas uma única decisão correcta. Foi o que fez Aristides de Sousa Mendes, cidadão português, cristão e cônsul português em Bordeus, França, que ajudou a salvar milhares de judeus das garras do regime Nazi, dando-lhes visto para se refugiarem em Portugal.

Foi essa coragem, essa decisão, que fez com que hoje ele seja um dos grandes nomes a ser homenageado em Israel, tendo atribuído o seu nome a uma Praça em Jerusalém, que segundo o Observador fica entre as ruas Torá VeAvodá e Israel Zangwill. Obrigado Aristides, a Humanidade agradece teres existido entre nós.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Crítica ao Neoliberalismo

A minha crítica ao Neoliberalismo, centra-se no facto de que a primazia do mercado exige que o Estado se afaste como regulador da atividade económica, e assim, uma sociedade desregulada fere de morte a solidariedade e a justiça social (que são características básicas das sociedades). A teoria Liberal da "Mão Invisível", criada por Adam Smith no século XVIII assenta numa ideia quase mística de que o mercado regula-se por si mesmo sem leis, inclusive o Mercado Laboral. Ora, se isto fosse verdade, não faria sentido haverem Estados e os seus mecanismos coercivos como as leis para impôr a Ordem Publica, e por sua vez, sem o poder dos Estados, também desapareceriam as Nações.

E de facto, o que se verifica é que os Neoliberais dominam a política europeia e querem impôr uma agenda Federalista com o objetivo de privatizar a economia e "desnacionalizar" os Estados.
Lembro ainda que o Neoliberalismo foi responsável pelas graves crises económicas a nível mundial, como o Crash de 1929, a crise do Petróleo de 1973, A crise do Subprime de 2008. E lembro também que para sair dessas crises houve a necessidade de intervenção Estatal segundo o modelo Keynesiano.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Brasileiros Pedem Ajuda para Sair de Portugal

Triplica o número de imigrantes brasileiros em Portugal que pedem auxílio para sobreviver e ajuda para regressar ao Brasil. Notícia veiculada na TV Record, Jornal Folha de S. Paulo e no canal de televisão português SIC.

O erro começa com a precipitação de desfazerem-se de todos os bens, e emigrarem com toda a família, sem ter estrutura no país de destino, e sem haver uma promessa de contrato de trabalho. Ou ainda, podemos dizer que o risco é grande e as dificuldades tendem a piorar com a crise da guerra na Ucrânia e o novo surto inflacionário, que agrava o mercado de consumo e por extensão gera desemprego.

Há ainda a salientar, que a esmagadora maioria dos brasileiros que emigra para Portugal, sem qualquer informação sobre o país, desconhecem o mercado de trabalho, as dificuldades de habitação, a história, a cultura, e até a língua falada em Portugal, a maioria emigra para Portugal, e fá-lo por razões de proximidade linguística, embora ao principio estranhem muito a língua portuguesa falada em Portugal, muito diferente do que estão habituados a ouvir na sua terra.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

A Educação é a Base da Força de Uma Nação


Eis a força de uma cultura e o poder positivo da Educação. É um hábito que praticam desde os seis anos nas escolas desde o ensino primário, lá no Japão não há empregados de limpeza, são os próprios alunos que limpam, varrem e arrumam toda a escola, e levam este hábito e a sua cultura para o resto da vida. Isto faz do Japão um exemplo e uma potência.

Qualquer país, que não invista na Educação e na Cultura das suas crianças e jovens, não poderá jamais, ter a pretensão de ascender a ser uma potência.
No Japão, não há a preocupação com o politicamente correcto, mas sim a preocupação com o dever moral e cívico desde tenra idade.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Guerra e Paz! Quem Perde e Quem Vence?

Uma guerra é uma guerra, não é um jogo, e como tal não há empate, o fim de uma Guerra tem obrigatoriamente um vencedor e um derrotado, e isso significa que uma das partes terá que capitular e assinar um armistício.

Ora bem, neste caso da guerra da Ucrânia, não só não sabemos quando irá terminar o conflito, mas também não prevemos quem é que irá ao fim e ao cabo sair o vencedor de facto.
No Campo diplomático quem perde é a Rússia, sobretudo agora que foi considerado pelo Parlamento Europeu um Estado Pária e promotor do Terrorismo.
Ainda no Campo diplomático, quem ganha é a Ucrânia, primeiro porque é o Estado agredido e ilegitimamente invadido, mas também pela liderança de Zelensky. Todavia, há uma vitória sui generis, com perda significativa, no que se refere ao aspecto humano com muitas mortes e deslocados, mas também no aspecto material com a destruição esmagadora das infraestruturas da Ucrânia.
Como disse há nove meses, de forma ainda prematura, quem sairá fortalecido neste conflito será a China, e hoje é precisamente isso que se verifica. A Guerra na Ucrânia está a servir para enfraquecer o eixo ocidental EUA-Europa, e a fortalecer a China politicamente, bem como a Índia no plano económico.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Inflação - Crise Continuará em 2023?

É claro que 2023 será um ano difícil, o índice dos preços ao consumidor irá continuar a subir, até porque a inflação em Portugal já havia se iniciado antes desta crise inflacionária ou da crise energética que se instalou com a guerra na Ucrânia.

Falo do aumento do preço da habitação, pelo aumento exponencial da procura, e por outro lado, falo da desvalorização dos salários, que verifica-se também pelo aumento da oferta de mão de obra. Fatores influenciados pelo aumento da imigração, que elevou a dimensão da população activa em Portugal, e afastou a possibilidade de pleno emprego.
Estes dois indicativos, já antes de 2022, davam sinais claros do agravamento das condições de vida das classes assalariadas, mas agravam-se também pela falta de políticas de Imigração sólidas e sustentáveis.
Quanto à habitação, não se verifica apenas o aumento dos preços, mas também a gravidade da escassez que se sente de habitações para arrendamento e a inexistência de políticas públicas de Habilitação.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 20 de novembro de 2022

O Choque de Civilizações - Liberalismo x Shária

Quem estava à espera de que ocorresse um Campeonato do Mundo, para que houvesse uma nova realidade política e social no Qatar, no que toca à Democratização ao modo Ocidental, ou é muito ingénuo ou é mesmo ignorante de todo. Há que saber ver que os países islâmicos são Estados Teocráticos, e regem-se pela Shária, a Lei Islâmica, que rege a sociedade Qatari em todos os aspectos, inclusive no que concerne à organização política.
Nós no Ocidente (UE, UK, EUA,.etc. ) temos que deixar de ter a ideia de que somos superiores e que os outros têm de seguir o nosso modelo laico e liberal. Aliás, no Médio Oriente só Israel é uma sociedade democrática, laica e tolerante à maneira ocidental, porque à parte da religião judaica, toda a cultura e vida social e política de Israel são uma cópia do modelo europeu, algo que não acontece na visão islâmica, e que por isso mesmo, o Ocidente promoveu e apoiou no passado a existência de ditaduras militares ou monarquias absolutas em vários países como Iraque, Egito, Síria, Líbia, Arábia Saudita, e mesmo o Irão (antiga Pérsia) no reinado do Xá Rheza II.
Há muitas outras culturas espalhadas pelo mundo, que têm diferentes formas de viver e de se organizarem em sociedade, e isso não significa obrigatoriamente que sejam injustas ou que estejam erradas só porque nós não as compreendemos. O modo de vida ocidental só serve para a cultura e a mentalidade ocidental é o nosso modus vivendi é assim que somos felizes, outros povos também têm há séculos ou milénios o seu próprio modo de ser, sentir, pensar, crer, agir. Não somos obrigados a concordar, mas sim a respeitar, e se possível tentar compreender.

E por favor, não confundir "Compreender" com "Aceitar", compreendo outra cultura e modo de vida de outros povos, e isto não significa que eu defenda ou aceite os atropelos aos Direitos Humanos.

Dois pesos e duas medidas!

Por outras palavras, sim, posso dizer que vejo nestes discursos uma visão eurocêntrica, de dois pesos e duas medidas, pois estão todos muito preocupados com os Direitos Humanos no Qatar! Muito bem, mas e os líderes mundiais também não vão pressionar a China pela mesma razão? Porquê não?
Antes da guerra na Ucrânia ninguém ousava incomodar a Rússia com essas questões, e até mesmo Angola sempre foi poupada pelos nossos líderes a comentários sobre Direitos Humanos e Democracia.
Onde estava a preocupação com os Direitos Humanos no Iraque no governo de Sadam Hussein apoiado pelo Ocidente durante muito tempo?
Onde estava a preocupação com os Direitos Humanos quando Biden decidiu abandonar o Afeganistão e entregar o poder aos Taliban?

Todo este alarido não passa de meros discursos de circunstâncias dos líderes políticos, para que fiquem bem vistos.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 19 de novembro de 2022

Qual é a "Verdadeira" História de Portugal?

O último livro de José Gomes Ferreira, levantou um coro de protestos dos historiadores, por relatar no livro factos que contradizem a historiografia oficial de Portugal, tal como se apresentam nos conteúdos programáticos dos manuais escolares. O jornalista que escreve sobre História, afirma que a história está mesmo muito mal contada, e que esta nova versão é a "Verdadeira História de Portugal".

Quanto à Descoberta do Brasil, sabe-se que terá havido uma descoberta oficial por Pedro Álvares Cabral, após uma navegação secreta para exploração da costa por parte de Duarte Pacheco Pereira. Isto já é falado há muito inclusive no Brasil, não é invenção de Gomes Ferreira.

Aliás, não duvido de que até fosse antes de Colombo, até porque corrobora o facto de o Rei de Portugal não querer financiar a expedição de Cristovão Colombo, porque muito provavelmente já teria tido conhecimento da existência do Novo Mundo. Outra ocorrência é o facto de Portugal ter exigido ao Papa Alexandre VI, a substituição do Tratado de Alcáçovas, por um novo tratado assinado em Tordesilhas, com uma nova e mais vantajosa linha divisória para oeste, onde então já Portugal obteria o direito de posse da terra que veio a ser o Brasil.
A questão aqui é a dificuldade de se ter provas desta teoria, não o argumento em si, ou a probabilidade de ter ocorrido.
Mas de facto, sempre houve, quer por motivos políticos, quer por razões de Estado, uma historiografia mantida como oficial, e mantidas em segredo as ocorrências dos jogos e dos movimentos nos bastidores.
Todavia, não creio que se deve sair por aí a reescrever a história, porque essa é uma nova tendência, com objetivos também políticos e ideológicos
A História é uma ciência e tem que ser preservada da manipulação e instrumentalização dos interesses de grupos terceiros, muito ao gosto dos ditadores e dos manipuladores de opinião.
Quanto ao texto de José Gomes Ferreira, creio que é inócuo, no sentido de não diminuir nem denegrir em nada a verdade Histórica e o engenho dos nossos dirigentes e navegadores.
Por último, creio que esta reportagem no semanário "Visão", acaba por ser uma publicidade às avessas, e José Gomes Ferreira, vai acabar por vender imensos livros.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

A Arte de Protestar Vandalizando a Arte

Os novos ativistas de hoje em dia, já não sabem distinguir nem os objetivos e nem os alvos. Não entendem que um quadro pintado a óleo não é um poluente fóssil, e que as obras de arte não fazem reset e não são pixels digitais ou folhetos descartáveis.

O interesse pela arte, e a importância do património cultural passou-lhes literalmente ao lado, presumo que nem aulas de filosofia chegaram a ter, e muito menos de Lógica, é por isto que o bom senso fica cada vez mais no passado, fica para a História.
Por favor deixem de atirar latas de comida para os quadros! É algo que não tem graça nenhuma, e ainda por cima, é contraproducente, porque quem fica mal na fotografia são os ativistas.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Um Cartão Vermelho para a Má Educação

A moda agora é dizer "Eu quero", em vez de usar o tradicional "Se faz favor...", ou o simples "Eu gostaria, se possível...", ou os gestos de gentileza e cortesia, que além de já não os ver, como se não bastasse foram substituídos pelos gestos de rudeza e da ingratidão.

E vejo esta nova moda em toda a parte, é fruto da modernidade, Zigmundt Baumman diria da Modernidade Líquida, mas eu prefiro dizer da Modernidade BRUTA.
Muita gente tem este novo hábito, a começar pelos mais jovens, que apresentam uma forma na sua maioria "arrogante" e tendem a achar que ser educado e cortês é sinal de fraqueza, inferioridade ou subserviência.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Não Se Aponta o Dedo!

Não gosto de apontar o dedo, apontar o dedo é feio, mesmo que eu tenha as minhas razões, porque trata-se de um elemento que faz parte da nossa cultura, e é a base do que chamamos CULPA. E ao culpar a alguém desculpamos a nós próprios sem descobrir as causas e nem resolver a raiz do problema. A Culpa é sinónimo de estagnação.

Recentemente até foi lançado um livro onde Carlos Costa, antigo Governador do Banco de Portugal aponta culpas a António Costa.
Nem quero saber do assunto, mas creio que não seja verdade é mais um livro de maledicência, e por isso prefiro comprar um livro de culinária, se falhar, a culpa não será da receita, mas minha, assumo as minhas culpas e sei viver com elas.
Vivemos demasiado tempo a criar ideologias que criam narrativas da culpa, e só conseguem olhar para o lado e para o passado.
O futuro de uma pessoa, de uma comunidade ou nação, não se constrói com o sentimento de CULPA, mas sim com a compreensão e a Conciliação das partes, é isso que permite olhar em frente e projectar o futuro.
As pessoas esquecem-se que a Culpabilização é antagónica à Humildade, e que sem humildade nós crescemos apenas por fora, no que é aparente, mas continuaremos pequenos por dentro no que é fundamental.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Porquê os Protestos Falham o Alvo?

Sou defensor dos activistas e de todos que sejam defensores da natureza, mas acho que estes últimos dias mostram que estes protestos morreram à nascença porque cometeram os seguintes erros:

1) Invadir escolas e impedir o funcionamento das aulas, não resolve o problema dos combustíveis fósseis. Apenas incomoda e chama a atenção.

2) Invadir a Ordem dos Contabilistas, para pedir a demissão do Ministro da Economia, é um abuso, é o modo errado para atingir os fins a que se propunham. Além disso, a propriedade da Ordem é privada e não tem qualquer relação directa com os combustíveis fósseis.

3) De igual modo erraram no alvo, pediram a demissão do Ministro, e isso não iria contribuir em nada para a causa ambientalista. O ministério do ambiente teria sido mais inteligente.

4) São muito inexperientes, e por isso creio que poderão estar a ser manipulados politicamente, pena é que quem os manipulou não soubesse que orienta-los, teria sido melhor para a causa.

5) Por último, o grande problema ambiental é em primeiro lugar o consumo de carne e a agricultura extensiva. A Indústria Agropecuária é responsável pelo maior grau de poluição e de desmatamento em larga escala.

Acrescento ainda que para a próxima, devem ter em conta que é imperioso, que para haver uma democracia plena e saudável, todos nós temos de respeitar as regras legais do Regime democrático, que consiste no respeito pela igualdade de direitos e deveres, próprio do jogo da "Res Pública".

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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