domingo, 21 de maio de 2023

A New Left e o Padrão dos Descobrimentos


O Padrão dos Descobrimentos é apenas um monumento, não uma cartilha doutrinária, aliás, é já um dos Símbolos mais icónicos da cidade de Lisboa, uma homenagem aos Descobrimentos portugueses que iniciaram a globalização há mais de 500 anos, que foi erigido em 1940 durante o Estado Novo pelo arquitecto Cottinelli Telmo e as esculturas são da autoria de Leopoldo de Almeida.

Recentemente soube da notícia de que agora implicam até com o selo do Vaticano, alusivo às jornadas da juventude e que utiliza a imagem do Padrão. Não veem que para os estrangeiros é meramente um Ex-líbris de Lisboa, Faz parte do nosso património e não vejo que haja razão para após 49 anos de democracia levantarmos poeira de traumas políticos mal resolvidos.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


quinta-feira, 18 de maio de 2023

A Nova Esquerda e as Causas Fraturantes


Não é a olhar para trás que se resolvem os problema de hoje, porque os problemas concretos e os desafios reais de Portugal não estão no passado, estão no presente, não há outra opção, senão a de ter uma atitude objetiva, e o modo como o enfrentamos determinará o nosso futuro como nação.

Quanto ao debate sobre o "Padrão dos Descobrimentos", que nasceu sob a égide do Estado Novo, o que se deve fazer é darmos um sentido novo, que é o de vermos como uma homenagem à contribuição dos portugueses para a globalização. Porque os descobrimentos tiveram uma importância crucial na história da humanidade, muito para além do que hoje comummente se imagina.

Os nossos problemas não são mais o colonialismo,  visto que as colónias são hoje países independentes, nem sequer o esclavagismo, que em Portugal foi abolido em 1761, e nem sequer o fascismo, cujo derrube data de há 49 anos.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


domingo, 7 de maio de 2023

Luta Fragmentada são Direitos Perdidos


Cada vez mais observamos uma maior diversificação de vários grupos na luta por direitos específicos para determinados grupos, direitos dos trabalhadores, de classes laborais, dos reformados e pensionista, das mulheres, direitos das minorias étnicas, das minorias raciais, da liberdade religiosa, dos direitos dos LGBTQIA+, direitos dos migrantes, dos refugiados, dos cidadãos com necessidades especiais, incluindo por fim os direitos dos animais, etc. Sem falar claro nas lutas por reivindicação de condições de trabalho por parte dos sindicatos, ou por causas fraturantes como a falta de habitação, entre outros, com greves, manifestações e protestos, alguns violentos, que ocorrem de forma contante e partem de vários grupos em simultâneo, cada um a lutar pela sua causa em particular. É de facto uma forma de luta mas fragmentada, portanto, enfraquecida.

À medida que aumenta a consciência sobre os direitos e a luta por cada um dos grupos de reivindicação, tanto mais aumenta o grau de enfraquecimento desses mesmos grupos, que lutando de forma isolada, esquecem-se de uma grande conquista, os Direitos Humanos, surgidos em 1948, e que substituem na forma moderna a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão datado de 1789 na sequencia da Revolução Francesa.

Do ponto de vista político, torna-se mais eficiente a luta uniforme e pelos Direitos Humanos, juntando sinergias de todos os grupos reinvindicativos, porque os Direitos Humanos são inclusivos, e englobam todas as pessoas, é claramente um principio de Equidade entre todos, porque somos todos diferentes e aos mesmos tempo, somos todos iguais pelos Direitos consagrados.  

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Nem Esquerda Nem Direita - Liberdade!

A meu ver a dicotomia entre Esquerda e Direita oprime. Porquê? Porque é exigido que que tenhamos de nos definir de uma ou de outra forma, o que por si só é limitado e redutor. É algo que cria uma barreira entre nós e eles, semelhante ao maniqueísmo que classifica os que são do bem e os que são do mal.

A divisão entre Esquerda Vs. Direita, são termos usados como mera "Retórica" que é acompanhada por uma "Narrativa" para justificar uma ou outra posição. É um claro sinal de atraso civilizacional que teima a existir porque é oportuno para manipular e controlar as massas.
Eu não me deixo condicionar e nem me defino nem de Esquerda e nem de Direita, apenas defendo as minhas convicções e analiso todas as propostas com cuidado e com total liberdade de pensamento.

"Devemos pensar por nós mesmos, e não seguir nunca o ruído da maioria (eco dos Média), porque os líderes indicam ou sugerem um caminho, não nos ordenam nunca que caminhemos pelos mesmos trilhos." Filipe de Freitas Leal no Facebook.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


IdG - Ideologia de Género que Teoria é Essa?


Identidade de Género, que teoria é essa? Nem sequer é uma teoria, é sim uma Ideologia, foi desenvolvida no início do século XX por alguns académicos da área da sociologia e da antropologia cultural, cuja retórica sobre os géneros é de que se trata de um 'constructo' cultural e social, afirmam que cada pessoa é de uma especifica expressão de género, seja masculina, feminina ou andrógena de acordo com a sua vontade, negam que o sexo biológico à nascença seja determinante, utilizando a retórica da Autodeterminação da Identidade de Género, retirando a importância de sabermos viver em harmonia e coerência com o nosso corpo tal como de facto é. No entanto, estas ideias não são consensuais na academia, além disso é uma retórica usada com fins políticos e de controlo social e talvez até controlo demográfico.

Tais ideias não justificam o surgimento de uma ideologia politica que defenda a mudança de sexo por meio de cirurgia, visto que é um passo errado e errático, porque a antropologia e a sociologia não têm a autoridade conferida de modo empírico pelas ciências naturais como a biologia, a medicina e a psiquiatria, e assim, os defensores desta ideologia metem os pés pelas mãos, tomando o falso por verdadeiro, e levando ao engano em especial os jovens mais vulneráveis. Porque na natureza não somos o que queremos, somos o que somos, e perante isso, temos de saber viver com a nossa realidade, ou nascemos homens ou nascemos mulheres, assim somos ou machos ou fêmeas à nascença, não é algo que se escolha. Só no modo como cada um vive a sua sexualidade, aí então sim, podem haver escolhas condicionadas por aspectos psicológicos, que todavia, não eliminam a natureza biológica de macho ou fêmea.

E por falar em escolhas, há mal entendidos em relação ao tema dos Transgéneros. Parece que na imprensa e na sociedade em geral, confundem-se as coisas, ou seja, mistura-se a luta pela não discriminação e o preconceito, ou luta contra a homofobia, com a defesa da Ideologia de Género, e mais grave ainda, da naturalidade em achar que aos seis anos as crianças é que decidem o seu sexo, nome, género, etc. É um erro grave.

Como seres humanos que são, os transgéneros, têm direitos e não devem ser mal tratados, nem discriminados e muito menos agredidos, mas hoje, parece que se passa a ideia que é normal, bonito e correcto, quando nós sabemos que não é. É um erro social que não traz felicidade a ninguém.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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