quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Netanyahu Aproxima-se de Joe Biden


Após a derrota de Donald Trump, o xadrez político não para, Netanyiahu reconhece a derrota do seu aliado, e prepara-se para manter o processo de Paz no Médio Oriente, esperando que se mantenha como prioridade para política externa estadunidense; sabe-se que normalmente

no passado, foram os democratas a promover os processo de paz, como com Jimmy Carter com Anuar Sadat e Menachen Begin em 1978, posteriormente com Bill Clinton com Yasser Arafat e Itzack Rabin em 1993.

Todavia, com Obama o paradigma foi outro, acenava positivamente para ambos os lados e não avançou no processo de paz. Donald Trump fora Presidente estadunidense que tinha clara a necessidade de um processo de paz concreto para o equilíbrio geopolítico global. Agora é esperar a tomada de posse e verificarmos quais são as intenções do futuro inquilino da Casa Branca. Benyiamin Netanyahu chamou Joe Biden de amigo e que espera que e mantenha favorável a estreitar as relações com Israel.

Como primeira análise, o objetivo da política externa de Trump no processo de paz no Médio Oriente, não foi o de isolar a Palestina, mas antes pelo contrário de enfraquecer o radicalismo islâmico e o financiamento do terrorismo que não afetam apenas Israel, mas toda a região e inclusive a Europa com a crescente vaga de ataques terroristas contra civis indefesos.

sábado, 7 de novembro de 2020

A Derrota e o Legado de Trump

Não sou fã do modo de se fazer política nos Estados Unidos e nem sequer da cultura estadunidense, daí que para mim tanto faz, Biden ou Trump, os EUA serão o que sempre foram, rivais da Europa, inimigos da China e da Rússia. Só a nível interno que há diferenças substanciais, os democratas
tendem a ser mais pacíficos e atentos a questões sociais, mas ambos ideologicamente Neoliberais, tanto no plano económico como na política internacional.

Trump todavia, foi um Presidente republicano diferente dos antecessores, visto que primou pela paz, a fim de não gastar dinheiro do erário publico com guerras, Trump foi muito positivo no que concerne à politica internacional para a Paz no Médio Oriente, reconheceu Jerusalém como a Capital de Israel, e concluiu acordos de paz entre Israel os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein; Trump estava também a preparar um acordo de paz entre Israel e a Arábia Saudita, resta-nos ver em que irá ficar este projecto com o governo democrata de Biden, (presumo que na gaveta para agradar gregos e troianos).

Quanto aos erros de Trump, deveram-se fundamentalmente ao modo inusitado, provocador e até mal-educado como fez política, através das "Bocas" ou das "indiretas" que constantemente publicava no twitter; algo que sinceramente é desagradável para todos os que têm dois dedos de testa e não se deixam ir em cantigas, mas informo-vos que hoje em dia é pratica corrente, comum à Esquerda e à Direita, e se esta é a nova maneira de estar e de fazer política, saibam que estamos em muito maus lençóis daqui para a frente. E não falo apenas dos EUA.

Para finalizar, a capitulação de Trump deveu-se à Covid-19 e ao numero elevadissimo de mortos e das políticas inadequadas na área da saúde, até porque Trump fez bandeira de campanha acabar com o "Obama Care" e cometeu o erro de subestimar o perigo da Pandemia.

Por outro lado, todos já sabem e devem ter notado que o confuso sistema eleitoral estadunidense é nesta época algo inadequado, pelo que faz-se necessário alterar o sistema de Eleição Indireta por Colégio Eleitoral, para o sistema de Eleição Direta proporcional, ou seja, pelo método de Hondt.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Como Candidatar-se a um Emprego por E-mail

Atualmente o e-mail é um dos meios mais utilizados para se comunicar, sendo o envio do mesmo válido com prova de entrega de documentos. Neste sentido, poupa-se em tempo e dinheiro com deslocações.
As respostas de anúncios de emprego não são exceção, pelo contrário é fundamental que sejam feitas por e-mail mal se tenha conhecimento da oferta, o que requer no entanto alguns cuidados que devem ser tidos em conta no momento de enviar o seu e-mail.
  • Ser simples nas palavras e conciso no conteúdo;
  • Especificar o cargo a que se candidata;
  • Suscitar interesse do responsável de Rh;
  • Colocar-se à disposição para dar mais informações;
  • Anexar Carta de Motivação e CV.
Portanto o ponto crucial do e-mail, é ser uma primeira apresentação, tente ser breve, para não cansar o selecionador na hora de ler o texto, deve fazer com que o e-mail possa suscitar interesse e assim, possibilitar um segundo contacto para uma entrevista pessoal, tendo em conta que muitas pessoas não passam da primeira fase, que é a do envio do e-mail.

Tente conseguir o máximo possível de informação sobre a empresa em questão, muitos anúncios não fornecem o nome completo, o endereço entre outros dados, se conseguir deve colocar alguma dessa informação no e-mail, como a localização da empresa. Deve adicionar um ficheiro anexo, contendo a Carta de Motivação, e o seu CV - Curriculum Vitae, lembre-se que em pdf.

Autor: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.


terça-feira, 15 de setembro de 2020

A Nacionalidade Portuguesa no Brasil Colónia

Durante o período colonial no Brasil, todos os cidadãos tinham a nacionalidade portuguesa, na sociedade brasileira de então, os cidadãos dividiam-se em portugueses reinóis e os portugueses brasileiros, os primeiros eram nascidos na Metrópole (eram portugueses do Reino de Portugal) os segundos eram nascidos na colónia, ou seja a extensão do território português do Brasil.

Um dos grandes cidadãos portugueses nascido no Brasil, foi José Bonifácio de Andrade e Silva, foi um Pensador Livre, um Maçon, que chegou a ser Ministro do Reino, mais tarde viria a ser o Patrono da Independência do Brasil. Mesmo depois da independência a 7 de setembro de 1822, no Brasil surgiram dois partidos políticos, o Partido Brasileiro que defendia a soberania e o rompimento dos laços, e o Partido Português que pretendia reatar os laços com Portugal, desde que se mantivesse o Estatudo de Reino Unido, mesmo vencendo o primeiro partido, o Brasil continuou ligado a Portugal por laços sanguíneos, parentes de ambos os lados, e por herança cultural por um longo período. 

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.


A "Pimenta do Reino" - Uma Herança Histórica

Até aos dias de hoje, o Brasil ainda mantém um hábito que advém do tempo de Colónia, é o facto de chamarem a pimenta preta, por "Pimenta do Reino", é curioso saber o porquê disso.

Como se sabe, a maioria das especiarias não havia na Europa, mas sim na Índia, ou nos vários países da Península Indiana, denominada de Indostão, o comercio das especiarias remonta ao século IV AEC (Antes da Era Comum).

A Rota das Especiarias, eram rotas comerciais que traziam para a Europa as especiarias plantadas no Indostão, rotas essas que eram monopolizadas pela República Veneziana (um dos mais importantes países da Península Itálica a par dos Estados Pontifícios e da República Genovesa), mas que foi bloqueada pelo Império Otomano com a conquista de Constantinopla.

A tomada pelos turcos-otomanos de Constantinopla que passou a chamar-se de Istambul, fez aumentar o custo das especiarias no mercado europeu. Essa situação impulsionou Portugal a investir na navegação, para que descobrisse fora do Mar Mediterrâneo o Caminho Marítimo para as índias (O Indostão). Dessa tentativa resultou em 1500 a descoberta do Brasil, com a fundação das primeiras cidades portuárias, e mais tarde a construção da Cidade do Cabo na África Austral, entreposto de abastecimento que permitiu chegar até às índias, ou Indostão.

A partir dessa época, no século XVI, Portugal passou a plantar em Portugal Continental (Vulgo Metropole) as especiarias, em particular a Pimenta. E monopolizava o comercio das especiarias com os restantes países da Europa vencendo assim o bloqueio turco-otomano.

As especiarias como a pimenta passaram a ser plantadas em Portugal, que passou a ter o monopólio da venda na Europa e também nas Colónias portuguesas, sendo que nas colónias, a pimenta não poderia ser plantada, não saia de Portugal uma única muda da planta, daí, que a pimenta preta quando desembarcava nos portos portugueses das várias colónias, incluindo o Brasil, já não era a Pimenta da Índia, mas passou a ser a Pimenta do Reino até aos dias de hoje.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 13 de setembro de 2020

Afinal o que é um Bilião?

Mais do que uma discussão, a diferença entre um bilião europeu e um bilião americano, gera na verdade uma grande confusão numérica, tudo começou em 1948, quando inventaram uma nova escala numérica, de lá para cá, o mundo ficou dividido. No Brasil bilião diz-se "bilhão".

O Bilião não é igual em todo o mundo, desde 1948, quando a 9ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, recomendou a adoção universal da Escala Longa, que só foi acatada pela maioria dos países europeus, nos quais, 1 bilião leva 12 zeros, e equivale a um milhão de milhões, nos países anglo-saxónicos escreve-se com apenas 9 zeros, e equivale a mil milhões, se por um lado esta diferença é meramente linguística, no que concerne à compreensão de valores monetários, então deveria ser promovida a uniformização da linguagem de Bilião, de preferência pela escala curta anglo-saxónica que é a mais fácil para a compreensão das pessoas em geral.

Isto porque a escala longa gera confusão, quando se fala de Um Bilião de Euros na Europa, é na verdade um Trilião de Euros para um americano. E um Bilião de Dolares, nunca será um bilião na Europa, mas apenas mil milhões, hora, isto é incongruente.

Eu pessoalmente prefiro o termo americano, que era o utilizado por Portugal até aos anos 60, quando então se passou a utilizar a escala longa dos números grandes. O Brasil manteve-se fiel ao sentido original da palavra não acatando as alterações propostas em 1948.

Um dos exemplos como o resto do mundo utiliza a diferença numérica entre bilião e trilião, mostra o isolamento da Europa face a este problema de mera nomenclatura.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Espanhol ou Castelhano, qual o certo?


Quando se inicia o estudo do idioma espanhol, deparamo-nos com um certo conflito de alguns professores que fazem acepção dos termos espanhol e castelhano, como se de duas línguas diferentes se tratasse.

Tendo em conta que o que hoje se denomina espanhol, é o idioma falado no antigo Reino de Castela, que após a conquista militar de outros territórios, impôs a sua língua, por forma a criar uma unidade nacional linguística, o que é obviamente legítimo, devido a essa política, os castelhanos dominantes, rebatizaram o seu próprio idioma de “Espanhol”, cujo significado ideológico desse ato, representava desde então, que passava a ser aquela, e não outra, a língua de toda a Espanha, contrapondo os outros idiomas que passam a ser tidos meramente como línguas regionais, tais como o Galego, Basco e o Catalão.

Portanto, quando tentamos distinguir o espanhol do castelhano, estamos a cometer um grande equivoco, porque ambos os termos são a mesma língua, tanto é assim que alguns países sul americanos, utilizam o termo castelhano como o Peru, Bolívia, Venezuela, Chile, Argentina, Paraguai e El Salvador, e outros como a Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Uruguai, entre outros optaram pelo termo espanhol; em Espanha, ambos os termos são adotados pelos seus cidadãos, sendo mais utilizado o termo castelhano na Galiza e na Catalunha, por razões óbvias.

Para fecharmos o tema, nada melhor do que irmos buscar à própria constituição espanhola, que refere no Artigo 3º. Que o castelhano é a língua oficial do Estado, língua que todos os espanhóis têm o dever de conhece-la e o direito de usa-la.



Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Trabalhou como Técnico de Serviço Social numa ONG vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e ao apoio de famílias em vulnerabilidade social, é Blogger desde 2007 e escritor desde 2015, tem livros publicados da poesia à política, passando pelo Serviço Social.

Os Nomes das Letras Latinas

O Alfabeto Latino foi criado pelos romanos no século VI AEC (Antes da Era Comum) a partir do alfabeto etrusco, e este por sua vez deriva do alfabeto grego, todavia os nomes das letras foram definidos mais tarde, apenas no século II AEC pelo erudito e gramático romano de nome Tulius Varro.
É importante frisarmos que algumas letras não existiam na altura, tal como a letra J sendo usado apenas o I e uma outra letra, que existia o som mas não tinha ainda formato era a letra U, no seu lugar era utilizado com a forma gráfica de V, inicialmente as letras eram também apenas maiúsculas, só séculos mais tarde é que se estabeleceu o actual alfabeto romano de forma permanente com letras maiúsculas e minúsculas sem alterar os nomes das letras baptizadas por Tullius Varro.
Abaixo temos o quadro com o nome que cada letra latina tem. Todavia, convém não confundirmos o nome das letras com o seu som vocálico; dentre elas há uma letra que nem sequer tem som, é o 'H', cujas palavras iniciadas têm o som inicial de A, O, ou U, consoante a segunda letra, como habitar, hábito, hoje, hora, humano, húmido, hotel, há ainda outras sete letras, cujo som inicial do respectivo nome assemelha-se ao som de 'é', são o E, o F, L, M, N, R e o S, tal como na tabela abaixo.

Letra
Nome
Exemplo
A
a
Á
Água
B
b
Berço
C
c
Cedo
D
d
Dedo
E
e
É
Eco
F
f
Éfe
Face, (Efectivo)
G
g
Gente
H
h
Agá
Sem som (Haver, Herói, Hino, Hoje)
I
i
I
Iluminar
J
j
Jóta
Jovem
K
k
Kapa
Karma e em palavras de origem estrangeira
L
l
Éle
Ler - (Elite)
M
m
Éme
Mãe - (Emérito)
N
n
Éne
Nadar - (Energia)
O
o
Ó
Ódio - Óptimo
P
p
Peso
Q
q
Quê
Queijo
R
r
Érre
Rei - (Erróneo)
S
s
Ésse
Sábio - (Essénio)
T
t
Ter
U
u
U
Uva
V
v
Ver
W
w
Dabliu
Apenas para palavras de origem estrangeira
X
x
Xis
Xisto
Y
y
Ípsilon
Apenas para palavras de origem estrangeira
Z
z
Zelo

Se preferir pode ouvir o artigo.

Referências de consulta:
Ciberdúvidas - Sobre o nome das letras
Omelete Linguística - O Nome das Letras vem do Latim
Letratura - http://letratura.blogspot.pt


Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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