domingo, 31 de dezembro de 2023

As Razões de Um Espaço Vital para Israel


Foi o antissemitismo que levou à criação do Movimento Sionista em 1897 dirigido por Theodor Herzl, pela necessidade de um espaço Vital para a segurança da nação israelita, do qual a Inquisição, os pogroms e o holocausto foram os exemplos mais marcantes da caça às bruxas que foi o conjunto dos pensamentos ideológicos e teológicos que sustentaram o Antissemitismo, tornando o povo judeu no bode-expiatório para todos os males sociais.

Foi o antissemitismo, a intolerância e os respectivos discursos de ódio, que causaram a necessidade dos israelitas deixarem a Europa e retornarem a Tzion, uma dos montes de Jerusalém, daí o termo Sionismo, que nada mais foi do que a unica resposta capaz e corajosa para salvar toda uma nação que toda a Europa queria ver ou convertida à força, expulsa ou exterminada.

Houve claro propostas antes da Declaração de Balfour, que indicavam a possibilidade de colocar todos os judeus, por exemplo no Quenia, no Uganda, e ate propostas de os levar para Angola ou até mesmo no Alentejo no sul de Portugal, daí que Oliveira Salazar (Presidente do Conselho no Estado Novo) chamou à I República, a República Judaízante, porque dizia ele, que os republicanos perseguiam a Igreja mas queriam resolver os problemas dos judeus.

Mas Theodor Herzl sabia e bem que, fossem para onde fossem os judeus haveria sempre problemas, sobretudo se os judeus não tivessem tido no passado uma ligação à terra, e assim, o único lugar para poder voltar e enfrentas esses problemas com determinação era a Palestina, a Terra dos Antepassados, o Israel e a Judéia Biblicos que são a base da fé, da cultura e das tradições judaicas. Só haviam duas opções para os judeus, ou eram aceites e amados no lugar onde há quase dois mil anos viviam, ou tinham que regressar a Israel.

E para termos a prova de que é verdade o que eu afirmo neste post, basta observar o crescimento do antissemitismo na Europa, onde os ataques a judeus aumentaram. Mas para além disso, as razões para um espaço vital, são hoje, mais do que nunca uma questão existencial, e prendem-se com o combate ao terrorismo patrocinado pelo Irão.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

O Antissemitismo Por trás da narrativa anti-histórica do Jesus Palestiniano


Jesus não é nem nunca foi palestiniano; afirmar tal coisa é uma baboseira, um absurdo.
Agora há a moda da apropriação de identidade, sendo o caso mais recente o de Jesus Cristo reivindicado como sendo palestiniano. Só um ignorante afirmaria tal coisa, e posto isto, não sei se choro, dada a ignorância, sobretudo no Ocidente, ou se rio dada a ousadia dos inventores desta teoria falsa e de cariz antissemita

Jesus terá nascido em Belém no ano 4 ou 5 AEC (Antes da Era Comum), de facto Belém fica actualmente situada na Cisjordânia, na zona da Autoridade Palestiniana, mas na altura em que Jesus terá nascido, aquela localidade, embora estivesse sob domínio do Império Romano, era o Reino da Judéia, a terra dos judeus. Por sua vez da tribo de Judá uma das doze tribos de Israel; Além disso, Jesus era de facto judeu e era Rabino, nasceu, viveu e morreu como um verdadeiro judeu praticante. Logo, era Israelita.
Resta dizer que, aquela terra só se denominou Palestina no Século I após a derrota dos judeus na guerra Romano-Judaica no Ano 70. Palestina é como os romanos pronunciavam a Filistéia, país que já não existia e que fora em tempos o maior inimigo de Israel e dos povos vizinhos. Assim, chamar àquela terra de Filistéia/Palestina era uma forma de humilhar o povo judeu e de erradicar o direito à sua terra. Além disso, os romanos não se contentaram só em mudar o nome da Judéia para Palestina (Filistéia) expulsaram os judeus da sua terra levando-os como escravos do Império Romano, foi o Início da Grande Diáspora judaica que só terminou em 1948 com a independência de Israel e o retorno dos exilados e sobreviventes do Holocausto.
Holocausto que é aliás negado pelos antissemitas que inventaram que Jesus é palestiniano, como se ele não tivesse origem judaica.

Autor Filipe de Freitas Leal com a colaboração do Rabbi Shlomo Pereira

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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