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domingo, 11 de janeiro de 2015

Redes Sociais - Falsa Informação Sobre o Charlie

Está a ser divulgada nas redes sociais, uma imagem, que mostra uma caricatura insultuosa, sobre a Ministra da Justiça de França, retratada como uma macaca, como sendo da autoria do Charlie Hebdo. Trata-se de uma informação totalmente falsa, visto a autoria ser de um outro semanário o "Minute" ligado à Extrema-Direita francesa a FN.
A ministra processou os seus autores, tendo o semanário Minute, sido condenado a pagar uma indemnização e uma militante da FN acabou por ser condenada a 9 meses de pena efetiva.
Somos todos iguais em direitos, e diferentes em opiniões, quem NÃO É CHARLIE, tem todo o direito de não o ser, mas deve informar-se primeiro antes de passar posts de frases ou imagens sobre terceiros. Porque a Verdade é um direito que cabe a toda a comunidade.
O Charlie Hebdo, publicou a caricatura criticando o semanário de extrem-direita, e deu seu total apoio à ministra afirmando numa de suas edições: "O Minute” não é o Charlie Hebdo, e o racismo não é uma piada".
De Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Nós e as Redes Sociais - II

É curioso como uma grande maioria das pessoas usa, as redes sociais, reparo que muito poucos ousam ultrapassar os caminhos da partilha da vida privada, em favor de causas, lutas e ideias, é o que chamamos o "espaço de conforto" e detrimento da "Arena de Confronto".

Claro que tudo isso é legítimo, mas não deixa de ser triste, vermos a nossa sociedade, e o nosso País a precisar de um maior engajamento do povo para clamar por maior justiça social, vimos que encontrar os "Likes" no facebook, para as causas delicadas da política ou das mais sublimes como a cultura, torna-se impossível, sendo mais difícil do que encontrar uma agulha num palheiro.

Por outro lado, o futebol, as receitas de culinária, os ditados morais, os famosos "selfies", as piadas e as fotografias de algumas atrizes famosas, ou de sexsimbols, tornam-se virais, e arrasam completamente a estrutura e a cultura de sociedade em desenvolvimento, ... o que fazer o quê? talvez emigrar  para alguns... não sei.

Não que sejam necessários os likes, muito menos para mim, mas não deixa de ser um indicio de que as pessoas ainda têm medo na nossa sociedade de se identificar, de tomar partido, de dar a cara e de ter a coragem de ousar ser cidadãos ativos e tomar posição, para mim isso sim faz falta, esse é o verdadeiro like que gostaria de ver em maior quantidade e qualidade.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Nós e as Redes Sociais - I

Das visitas que teimosamente faço às redes sociais, sendo esse espaço cibernético hoje o que os cafés o foram no passado recente, e isso faz-me nunca deixar de passear por esses caminhos em busca de tertúlias on-line, onde encontro temas para o blog, no que me deparei há dias no facebook, com um comentário bastante pertinente de uma querida amiga, que dizia o seguinte: Que há pessoas que pensão que para se darem ao respeito, devem ser pessoas sisudas, sérias, distantes e impenetráveis, pelo que afirmou, que o que é preciso é o contrário,  ou seja dá-se ao respeito "todo aquele que candidamente é quem é e respeita aquilo que os outros são" tal como popularmente se diz "vive e deixa viver", acrescentei eu.
Pois eu cá penso do mesmo modo, dá-se ao respeito sendo quem se é e aceitando o próximo em toda a sua a personalidade, ou dignidade de ser quem é e como é. Há que sermos flexíveis e não os duros da história, e isso fez-me lembrar algo muito interessante, a razão de nascer de uma arte marcial, o judo. Certa vez, um monge budista ao observar a neve que se acumulava nas folhas e galhos das árvores, reparou que quando os galhos estavam muito carregados cediam com a sua flexibilidade e a neve caia, evitando que se partisse, voltando assim à sua posição normal. Do mesmo modo devemos fazer nós na vida a flexibilidade vai mais a nosso favor que a favor do nosso inimigo ou adversário, pois tirando partido da força que dele emana e que não espera, se nos empurrarem nos os puxamos, se nos puxarem nós os empurramos e nos defendemos e os vencemos sem os agredir. Gostei muito desta filosofia budista.
De outro modo, ser flexível nos relacionamentos, respeitar os outros e nos darmos ao respeito, em nada nos impede de escrever sobre nós próprios publicamente nas redes sociais, não é de modo algum redutor, devemos também, saber ensinar os outros utentes dessas redes, a usarem de modo responsável, lógico e racional esse instrumento e mecanismo, fazendo ver que o seu bom uso é aliás, um modo bastante adequado de se desenvolverem contactos, onde podemos afastar os que não nos merecem e aproximarmo-nos de todos aqueles com quem reciprocamente nos identificamos, estreitando laços por vezes interessantes e bastante pertinentes para os nossos estudos e a nossa atividade profissional, creio que é uma forma de se ir descobrindo nas redes pessoas semelhantes, com ideais parecidas, é um meio de partilhar, de aprender e um modo de dar sentido à vida e aos nossos projetos.
Os que não compreendem, ou que connosco não se identificam, tem toda a liberdade de seguir o seu caminho e a obrigação de nos deixarem ser livres nas redes sociais, que o somos de forma correta, responsável, honesta e de modo pertinente voltada para interesses reais de pessoas e grupos, seja no facebook, orkut, LinkedIn, twitter, e qualquer outro.
E deveras tenho a ideia de que tudo isto que referi, só será possível plenamente, num espírito de verdade, respeito e transparência, que de outro modo as simulações os tolheriam e nunca seriam eles mesmos quem pretendiam alguma vez ser.
Penso que como de uma minúscula semente de mostarda, que faz nascer um arbusto enorme, assim também é a amizade, qual ouro escondido e mais valioso que temos de saber preservar com o carinho e respeito necessários. Inclusive as amizades presentes nas redes sociais.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.

 
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