
Eis uma sugestão de
leitura, cujo autor deixa vincada na sua obra, a leveza do seu pensamento, na
acutilância e na crueza da realidade vivida na Guerra Civil de Moçambique. Onde
uma criança Muidinga e um idoso, sobreviventes da Guerra, fazem de um
"Machibombo" queimado (autocarro/ónibus) a sua casa, no entanto tem
de retirar os mortos do interior do veiculo, tendo o menino encontrado um
diário, e passando a desmembrar-se a história em duas, tendo o menino Muidinga,
encontrado o diário de um adulto, passa a narrar os acontecimentos nele
registados, e ambas as histórias cruzam-se no personagem Muidinga, que
revive-as como sendo ele um homem adulto.
Aqui o autor não repete a tragédia, mas fala-nos de esperança, fala-nos de duas
pessoas...