Cada vez mais observamos uma maior diversificação de vários grupos na luta por direitos específicos para determinados grupos, direitos dos trabalhadores, de classes laborais, dos reformados e pensionista, das mulheres, direitos das minorias étnicas, das minorias raciais, da liberdade religiosa, dos direitos dos LGBTQIA+, direitos dos migrantes, dos refugiados, dos cidadãos com necessidades especiais, incluindo por fim os direitos dos animais, etc. Sem falar claro nas lutas por reivindicação de condições de trabalho por parte dos sindicatos, ou por causas fraturantes como a falta de habitação, entre outros, com greves, manifestações e protestos, alguns violentos, que ocorrem de forma contante e partem de vários grupos em simultâneo, cada um a lutar pela sua causa em particular. É de facto uma forma de luta mas fragmentada, portanto, enfraquecida.
À medida que aumenta a consciência sobre os direitos e a luta por cada um dos grupos de reivindicação, tanto mais aumenta o grau de enfraquecimento desses mesmos grupos, que lutando de forma isolada, esquecem-se de uma grande conquista, os Direitos Humanos, surgidos em 1948, e que substituem na forma moderna a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão datado de 1789 na sequencia da Revolução Francesa.
Do ponto de vista político, torna-se mais eficiente a luta uniforme e pelos Direitos Humanos, juntando sinergias de todos os grupos reinvindicativos, porque os Direitos Humanos são inclusivos, e englobam todas as pessoas, é claramente um principio de Equidade entre todos, porque somos todos diferentes e aos mesmos tempo, somos todos iguais pelos Direitos consagrados.