
Ah, se eu fosse uma estrelinha,
Como brilhariam meus olhos, ao ver os teus,
Quem me dera ser a mais pequenininha,
Das que contemplas ao olhar os sete céus
Ou então poderia renascer num pássaro,
Um rouxinol que te cante manhã cedo alegremente,
E faria no teu telhado, o meu mais belo ninho,
E cantaria para ti belas melodias, eternamente.
Eu já tenho no peito a minha estrelinha,
E oiço na minha mente o Rouxinol e o seu belo canto.
Mas o astro que tanto queria, afastou-se, não quis ser minha,
E nem sobrou o canto alegre do rouxinol, apenas o pranto.
Dentro de mim sobrou espaço a um turbilhão,
Desejaria nesta galáxia poder ser tua estrelinha,
Sinto que dentro de mim há um imenso vulcão,
Que não me permite o canto, só a poesia...