terça-feira, junho 05, 2018
Filipe de Freitas Leal
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Ao contrário do bom senso e da lógica, a greve da CP "Comboios de Portugal", passou para os utentes o ónus da paralisação, prejudicando o país, as empresas e por ultimo, o elo mais fraco que são as pessoas e famílias.
Esta greve não se justifica, há que haver legislação cabível para impedir que os cidadãos fiquem reféns deste tipo de manobras.
Não vale a pena ter consciência de classe, se não se coloca em primeiro plano a "Cidadania Ativa" em prol da coletividade, caso contrário a greve não será justa.
Com a paralisação de ontem, muitos trabalhadores perderam o seu dia de trabalho e com isso, parte do seu ordenado, pessoas doentes não puderam ir a consultas médicas, alunos não puderam estudar, o comércio ficou paralisado, ou seja, quem ficou afetado não foi a direção da CP, quem saiu a perder é quem menos merecia, ou seja, o cidadão comum.
Por fim, resta perguntar, o que é ter consciência de classe? Será que é considerar que se está acima de todas as outras classes profissionais?
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.