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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Crítica ao Neoliberalismo

A minha crítica ao Neoliberalismo, centra-se no facto de que a primazia do mercado exige que o Estado se afaste como regulador da atividade económica, e assim, uma sociedade desregulada fere de morte a solidariedade e a justiça social (que são características básicas das sociedades). A teoria Liberal da "Mão Invisível", criada por Adam Smith no século XVIII assenta numa ideia quase mística de que o mercado regula-se por si mesmo sem leis, inclusive o Mercado Laboral. Ora, se isto fosse verdade, não faria sentido haverem Estados e os seus mecanismos coercivos como as leis para impôr a Ordem Publica, e por sua vez, sem o poder dos Estados, também desapareceriam as Nações.

E de facto, o que se verifica é que os Neoliberais dominam a política europeia e querem impôr uma agenda Federalista com o objetivo de privatizar a economia e "desnacionalizar" os Estados.
Lembro ainda que o Neoliberalismo foi responsável pelas graves crises económicas a nível mundial, como o Crash de 1929, a crise do Petróleo de 1973, A crise do Subprime de 2008. E lembro também que para sair dessas crises houve a necessidade de intervenção Estatal segundo o modelo Keynesiano.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Trabalhador sim, Colaborador Não?


Meus caros, tenho vindo a reparar que de há algum tempo a esta parte, os liberais inventaram a moda de chamar de 'COLABORADORES', aos que na verdade são os 'TRABALHADORES', é que
Colaborar é ajudar, é o que faz por exemplo um voluntário, mas Trabalhar é produzir riqueza, é o que faz um empregado em troca de um salário, portanto a resposta é inequívoca, 'Trabalhador' sim, 'Colaborador' não! Ora vejamos a explicação:

1 - Que denominar de "Colaboradores" aos que efetivamente são os "Trabalhadores" é em primeira análise um erro, a começar pela semântica, trabalho e colaboração não são nem nunca foram sinónimos.
2 - Em termos legais, o que temos é um "Código do Trabalho", que rege as relações contratuais entre os trabalhadores e o patronato, e tanto quanto sei, não há nenhum Código da Colaboração.
3 - Olhemos para a diferença de um voluntário que auxilia por vontade própria, é um colaborador, ao contrário, os operários da construção civil ou de uma fábrica, que trabalham com vínculo contratual para produzir riqueza, recebem em troca um salário, são trabalhadores.
4 - Outro aspecto é que trata-se de uma estratégia ideológica, mais especificamente dos Neoliberais, e visa destruir a consciência de classe e incutir em cada um uma mentalidade individualista e competitiva entre os seus pares, para que isolados, não possam ter conhecimento dos seus direitos legais, e por isso, não saibam defender os interesses da sua classe profissional.
5 - Posto isto, podemos assim entender melhor as reivindicações dos médicos, dos enfermeiros, dos comerciantes, dos professores, que não são colaboradores, são em cada profissão uma classe, tal como o são os operários, os taxistas, os artistas, etc. Ter presente que não defendem os seus interesses pessoais, mas os interesses da sua classe profissional.
6 - Até mesmo o Patronato tem consciência da sua classe, e como tal, luta unida pelos seus interesses contra os interesses dos seus trabalhadores.
6 - Toda a gente sabe, que ser chamado de colaborador ou de burro pelo patronato seria na prática a mesma coisa.
* E sem medo de sermos rotulados do quer que seja, temos que pensar sim nestas questões, claro que não será necessário por-se a ler as cartilhas ideológicas marxistas ou liberais para atingir esta conclusão, a verdade é uma só e não tem donos, para a atingir basta interpretar a realidade que nos cerca, e entender em que degrau da estratificação social cada um está.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 5 de novembro de 2022

Países Liberais ou Países Democráticos?

Agora a moda é usar os termos "Países democráticos" e "Países liberais", como se fossem sinónimos, e a meu ver não são.

A democracia é um regime político, um sistema de governo; o liberalismo é referente a uma ideologia política de cariz económico, que defende a economia de mercado livre e sem a regulação e interferência do Estado.
Para os liberais, o mercado não precisa de leis ou intervenção estatal, crêem que funciona bem por si mesmo (a mão invisível), e afirmam que até mesmo o mercado de trabalho funciona bem sem regulação legal. Nada mais errado. Tal como a sociedade, os mercados para funcionarem bem e a favor de todos, precisam e devem ser regulados pela Lei.
No passado, foi o Liberalismo que deu origem às Monarquias constitucionais, de inspiração burguesa, mas com o apogeu da República, o liberalismo transformou-se no actual Neoliberalismo, que é o oposto das ideologias social-democrata e democrata-cristã, que têm um forte cunho ideológico de intervenção a favor da Justiça e Bem-estar Sociais.
Entendem agora porque não sou a favor da ideologia Liberal?

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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