sábado, 31 de dezembro de 2022

50 Anos do Caso da Capela do Rato

Foi há 50 anos que ocorreu o caso da Vigília da Capela do Largo do Rato em Lisboa, onde opositores ao Regime Fascista, composto por membros da Acção Católica, intelectuais e operários ligados às BR Brigadas Revolucionárias rezavam pela paz e o fim da Guerra Colonial, tendo sido presos pela PIDE/DGS no dia 31 de dezembro de 1972 e levados para a Prisão de Caxias no dia 01 de janeiro de 1973, entre os presos políticos estava o meu tio, o Professor Francisco Pereira de Moura do MDP/CDE na imagem acima, e que fora demitido das funções de Professor catedrático no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras. 

Outros detidos foram, o arquitecto Nuno Teotónio Pereira, Luís Moita, Nuno Teotónio Pereira, Francisco Cordovil, Maria da Conceição Moita, Isabel Pimentel, Luís Cordovil, António Matos Ferreira e José Galamba de Oliveira e o jovem estudante Francisco Louçã, que viria anos mais tarde a ser líder do PSR Partido Socialista Revolucionário e foi um dos fundadores do BE Bloco de Esquerda.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Partilhar Pensamentos e Ideias


Muitas vezes escrevo e publico aqui artigos com ênfase nos mesmos temas, mas não é para discutir factos e nem despertar sentimentos, mas sim para refletirmos sobre pensamentos e ideias.

Os factos são estáticos e falam do passado, as ideias são dinâmicas e voltadas para o futuro, são os pensamentos e as ideias que movem o mundo, porque são a base dos ideais. Os sentimentos não devem ser tidos em conta, pelo menos no sentido político, não se governa um país, dirige uma empresa com sentimentos, mas com ideias, que por sua vez geram ações, e estas os resultados. Sentimentos ficam para o plano amoroso e afetivo.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Jerusalém - Praça Aristides de Sousa Mendes

Bastou uma ocorrência na história, um momento único na vida de uma pessoa, que faz com que tudo mude da noite para o dia, e sem saber, e sem planear, acabamos por cumprir a nossa missão na vida e abrir a porta do destino, por apenas uma única decisão correcta. Foi o que fez Aristides de Sousa Mendes, cidadão português, cristão e cônsul português em Bordeus, França, que ajudou a salvar milhares de judeus das garras do regime Nazi, dando-lhes visto para se refugiarem em Portugal.

Foi essa coragem, essa decisão, que fez com que hoje ele seja um dos grandes nomes a ser homenageado em Israel, tendo atribuído o seu nome a uma Praça em Jerusalém, que segundo o Observador fica entre as ruas Torá VeAvodá e Israel Zangwill. Obrigado Aristides, a Humanidade agradece teres existido entre nós.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Crítica ao Neoliberalismo

A minha crítica ao Neoliberalismo, centra-se no facto de que a primazia do mercado exige que o Estado se afaste como regulador da atividade económica, e assim, uma sociedade desregulada fere de morte a solidariedade e a justiça social (que são características básicas das sociedades). A teoria Liberal da "Mão Invisível", criada por Adam Smith no século XVIII assenta numa ideia quase mística de que o mercado regula-se por si mesmo sem leis, inclusive o Mercado Laboral. Ora, se isto fosse verdade, não faria sentido haverem Estados e os seus mecanismos coercivos como as leis para impôr a Ordem Publica, e por sua vez, sem o poder dos Estados, também desapareceriam as Nações.

E de facto, o que se verifica é que os Neoliberais dominam a política europeia e querem impôr uma agenda Federalista com o objetivo de privatizar a economia e "desnacionalizar" os Estados.
Lembro ainda que o Neoliberalismo foi responsável pelas graves crises económicas a nível mundial, como o Crash de 1929, a crise do Petróleo de 1973, A crise do Subprime de 2008. E lembro também que para sair dessas crises houve a necessidade de intervenção Estatal segundo o modelo Keynesiano.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Brasileiros Pedem Ajuda para Sair de Portugal

Triplica o número de imigrantes brasileiros em Portugal que pedem auxílio para sobreviver e ajuda para regressar ao Brasil. Notícia veiculada na TV Record, Jornal Folha de S. Paulo e no canal de televisão português SIC.

O erro começa com a precipitação de desfazerem-se de todos os bens, e emigrarem com toda a família, sem ter estrutura no país de destino, e sem haver uma promessa de contrato de trabalho. Ou ainda, podemos dizer que o risco é grande e as dificuldades tendem a piorar com a crise da guerra na Ucrânia e o novo surto inflacionário, que agrava o mercado de consumo e por extensão gera desemprego.

Há ainda a salientar, que a esmagadora maioria dos brasileiros que emigra para Portugal, sem qualquer informação sobre o país, desconhecem o mercado de trabalho, as dificuldades de habitação, a história, a cultura, e até a língua falada em Portugal, a maioria emigra para Portugal, e fá-lo por razões de proximidade linguística, embora ao principio estranhem muito a língua portuguesa falada em Portugal, muito diferente do que estão habituados a ouvir na sua terra.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

A Educação é a Base da Força de Uma Nação


Eis a força de uma cultura e o poder positivo da Educação. É um hábito que praticam desde os seis anos nas escolas desde o ensino primário, lá no Japão não há empregados de limpeza, são os próprios alunos que limpam, varrem e arrumam toda a escola, e levam este hábito e a sua cultura para o resto da vida. Isto faz do Japão um exemplo e uma potência.

Qualquer país, que não invista na Educação e na Cultura das suas crianças e jovens, não poderá jamais, ter a pretensão de ascender a ser uma potência.
No Japão, não há a preocupação com o politicamente correcto, mas sim a preocupação com o dever moral e cívico desde tenra idade.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
Projeto gráfico pela Free WordPress Themes | Tema desenvolvido por 'Lasantha' - 'Premium Blogger Themes' | GreenGeeks Review