#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
Mostrar mensagens com a etiqueta Biografias. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Biografias. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Galeano - O Grande Pensador Uruguaio
sexta-feira, junho 05, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Há ainda quem não tenha tido o privilégio de
conhecer a obra, o génio e a alma, daquele que foi o grande poeta e pensador
latino-americano o uruguaio Eduardo Galeano.
Confesso que também eu, só muito recentemente
tomei conhecimento deste grande pensador, e isso tornou-me mais rico, na medida
em que aprendi muito, e no que também me revejo em muito do seu pensamento
profundo, livre, criativo, poético, humanista e detentor de uma critica
acutilante, marcadamente presente no seu livro As Veias Abertas da América
Latina, editado em 1971.
Infelizmente Galeano, deixou-nos pobres e tristes com a sua partida, aos 74
anos, cheguei a lembrar-me de um salmo em que diz: "A vida é até aos
setenta anos, o resto é cansaço e enfado".
"Há que lutar por um mundo que seja a casa de todos
e não apenas a casa de alguns, e o inferno da maioria."
Foi com Galeano, numa entrevista que deu, que melhor percebi para que
servem as utopias, pelo seu modo muito poético e criativo de falar, de acordo
com a frase de um cineasta argentino Fernando Birri, que disse assim: "A
Utopia está no horizonte, e sei que nunca a alcançarei porque se
caminhar dez passos, ela distancia-se também dez passos mais, e quanto mais a
procuro menos a encontrarei, porque se afasta sempre à medida que caminho, e a
Utopia serve para isso, para caminhar".
sexta-feira, 13 de março de 2015
Boaventura de Sousa Santos
sexta-feira, março 13, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A Sociologia de Sousa Santos é reconhecida mundialmente
É um sociólogo português, Nascido a 15 de novembro de 1940, no Município de Penacova, Distrito de Coimbra, Portugal. Doutorado em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale, Sousa Santos é Professor Catedrático da Universidade de Coimbra e Diretor do CES Centro de Estudos Sociais.
Boaventura de Sousa Santos, defente a complementaridade entre o conhecimento cientifico e o senso comum como um ideal a ser perseguido, defende ainda o ativismo dos movimentos sociais como forma de combater crises.
Tem uma vasta obra escrita, entre os quais podemos salientar O direito dos oprimidos, editado em São Paulo, Brasil pela Editora Cortez; Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos, editado em Portugal pela Almedina.
Hiperligações:
Boaventura de Sousa Santos - Site do Autor
Boaventura de Sousa Santos - Wikipedia
Boaventura de Sousa Santos, defente a complementaridade entre o conhecimento cientifico e o senso comum como um ideal a ser perseguido, defende ainda o ativismo dos movimentos sociais como forma de combater crises.
Tem uma vasta obra escrita, entre os quais podemos salientar O direito dos oprimidos, editado em São Paulo, Brasil pela Editora Cortez; Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos, editado em Portugal pela Almedina.
Hiperligações:
Boaventura de Sousa Santos - Site do Autor
Boaventura de Sousa Santos - Wikipedia
Por Filipe de Freitas Leal
Leituras visualizações
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Xanana Gusmão distinguido Doutor Honoris Causa
sexta-feira, fevereiro 07, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
O atual Primeiro Ministro de Timor-Leste, e antigo ativista e lider da resistência e de luta pela libertação do povo maubere à ocupção indonésia, recebeu neste dia 7 de fevereiro o titulo de Doutor Honoris Causa, pelo ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas que faz parte da recém unificada Universidade de Lisboa.
O tituto atribuido é mais que merecido, e é sobremaneira o reconhecimento da importância de um grande homem para o povo timorense, de seu nome de batismo José Alexandre Gusmão, na cidade de Manatuto a 20 de junho de 1946, ainda durante o domínio português de Timor-Leste, tendo inclusive cumprido o serviço militar no exercito português, e posteriormente com cidadão portugês fora funcionário publico, o que lhe permitu continuar os estudos, é no entanto como Kay Rala Xanana Gusmão que é conhecido, tendo-se tornado no rosto mais conhecido a nível mundial da FRETILIN - Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente, e da luta timorense, tendo a viragem a favor da causa, ocorrido com o massacre do cemitério de Santa Cruz, que é mostrada em video para todo o mundo, daí intensificou-se a perseguição a Xanana Gusmão que culminara em 1992 na sua prisão e tortura, sendo só libertado em 1999, por pressão da comunidade internacional, contra o regime de Shuarto e da ocupação torcionária das forças militares indonésias, sobretudo fora a iniciativa portuguesa na altura do Governo de António Guterres que mais pressionou a comunidade internacional em 1999. Culminando na Independencia e na condução de Xanana à Presidência da República de Timor-Leste.
Xanana Gusmão, recebe este titulo pelo estratega, pelo político e pelo diplomata visionário e incansável, que teimou em acreditar que a libertação do seu povo era possivel, e fundamentalmente porque foi após a Independencia um lutador também incansável pela paz social, e as boas relações com os vizinhos indonésios.
De Filipe de Freitas Leal
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
Pessoas viram este aritigo
O tituto atribuido é mais que merecido, e é sobremaneira o reconhecimento da importância de um grande homem para o povo timorense, de seu nome de batismo José Alexandre Gusmão, na cidade de Manatuto a 20 de junho de 1946, ainda durante o domínio português de Timor-Leste, tendo inclusive cumprido o serviço militar no exercito português, e posteriormente com cidadão portugês fora funcionário publico, o que lhe permitu continuar os estudos, é no entanto como Kay Rala Xanana Gusmão que é conhecido, tendo-se tornado no rosto mais conhecido a nível mundial da FRETILIN - Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente, e da luta timorense, tendo a viragem a favor da causa, ocorrido com o massacre do cemitério de Santa Cruz, que é mostrada em video para todo o mundo, daí intensificou-se a perseguição a Xanana Gusmão que culminara em 1992 na sua prisão e tortura, sendo só libertado em 1999, por pressão da comunidade internacional, contra o regime de Shuarto e da ocupação torcionária das forças militares indonésias, sobretudo fora a iniciativa portuguesa na altura do Governo de António Guterres que mais pressionou a comunidade internacional em 1999. Culminando na Independencia e na condução de Xanana à Presidência da República de Timor-Leste.
Xanana Gusmão, recebe este titulo pelo estratega, pelo político e pelo diplomata visionário e incansável, que teimou em acreditar que a libertação do seu povo era possivel, e fundamentalmente porque foi após a Independencia um lutador também incansável pela paz social, e as boas relações com os vizinhos indonésios.
De Filipe de Freitas Leal
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
sexta-feira, 5 de julho de 2013
A Vida e a Obra do Judeu, Karl Marx
sexta-feira, julho 05, 2013
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Karl Marx, nasceu no seio de uma família judia,
no ano de 1818, na cidade de Trier, situada no Estado da Renânia e no
Reino da Prussia, à época do seu nascimento já haviam decorrido quatro anos
após a Criação da Liga Alemã, uma união de 39 Estados soberanos com o
Parlamento em Frankfurt e o poder político concentrado na Áustria, isto
ocorreu após o fim das Invasões napoleónicas, e a consolidação é feita através
do Congresso de Viena, no qual um dos objetivos determinantes era sem dúvida,
combater as ideias da revolução francesa e as revoluções liberais que se
alastravam pela Europa.
É este conjunto de circunstâncias que vai formar o pensamento de Marx, baseado na época em que se desenvolvia a industrialização e cujas relações conturbadas no seio da sociedade do seu tempo, influenciam e marcaram profundamente a orientação ideológica de Karl Marx e do modo como interpretou a história, a política, a economia e fundamentalmente a sociedade advinda da Revolução Indústrial emergente.
Este artigo não visa ser um texto exaustivo, e nem tem a possibilidade de o ser, apenas um mero artigo inicial, que será desenvolvido pelo leitor através das obras em PDF para baixar e ler, tanto da autoria de Karl Marx como sobre a sua biografia.
Os Primeiros anos
A Vida Familiar
Marx casou com Jenny Von Westphalen a 19 de Julho de 1843, dessa união nasceram
sete filhos, mas devido às duras condições de vida, só chegaram à idade adulta
apenas três, Janny Caroline, Janny Laura e Janny Julia Eleanor, no entanto teve
também um outro filho com a empregada da família e amante Helena, o
menino chamava-se Friederich.
Apesar das dificuldades
vividas em Londres por Karl Marx, este sendo um homem culto, procurou dar
também às suas filhas cultura e a melhor educação possível,
tendo proporcionado às suas filhas aulas de desenho, piano e canto, em parte fruto das suas origens
burguesa e judaica, em parte por ser um dos seus ideais, considerando que a
liberdade dos assalariados também passa pela aquisição de cultura e esta é
fonte de uma forte consciencialização social e política.
A Formação Académica
Marx iniciou os seus estudos universitários em Bonna, para estudar Direito, tendo no entanto desistido do curso de direito, ingressando no curso de Filosofia após transferir-se para a Universidade de Berlim, onde teve como professor o filósofo alemão Hegel como seu professor, e de quem recebeu uma enorme influencia, contudo os estudos de Karl Marx não se fizeram apenas nas cadeiras universitárias, pelo que foi um continuo investigador de ciências económicas, sociais, e de tal forma que o seu pensamento tem influência hoje em variadíssimas áreas cientificas que vão da sociologia à psicologia social, passando pelo direito, economia, ciência política e até na teologia, de forma clara partindo dos seus estudos de análise social e económica multidisciplinares.
O Pensamento Filosófico de Marx
O seu pensamento tem como base de estudo, o desenvolvimento de uma leitura da sociedade do seu tempo, baseada nas relações de classe e de poder político das elites dominantes e a estrutura histórica e social que sustentava esse organização social. Por extensão à dialética hegueliana, Marx faz uma análise histórica do desenvolvimento das sociedades, desde a Pré-história às grandes civilizações, a partir da evolução histórica; E aqui temos uma forte influência da dialética de Hegel, no seu pensamento, Marx no entanto critica o seu antigo professor, porque o idealismo hegueliano via a filosofia a influir na realidade, ao contrário do pensamento marxista, que concebe a filosofia a partir da realidade, e para haver uma mudança social e transformadora é preciso um pensamento de cariz revolucionário.
No que concerne à filosofia da história, analisa as relações sociais, baseado em estruturas económicas e políticas, que de revolução em revolução social, desenvolvem novas formas de organização politica e económica, mas tendo como aspecto central a exploração do homem pelo homem. Neste sentido, do clã pré-histórico, ao esclavagismo, passando pelo mercantilismo colonialista, ao capitalismo, Marx crê que o fim da História seria o auge de uma sociedade sem classes, onde fosse suprimida a exploração do homem pelo homem, e isto só poderia ser a evolução do capitalismo em direção à social-democracia, por sua vez ao socialismo e por fim o comunismo, ou seja a sociedade comum, sem classes.
Quanto ao criticismo religioso, o materialismo dialético de Marx, dito de ateísmo materialista, não é necessariamente um dogma religioso da descrença de uma divindade criadora, sabe-se através da correspondência que mantinha com Engels, que acreditava e tinha fé, sendo critico sim da religião como instrumento de manipulação das classes dominadas.
No que concerne à filosofia da história, analisa as relações sociais, baseado em estruturas económicas e políticas, que de revolução em revolução social, desenvolvem novas formas de organização politica e económica, mas tendo como aspecto central a exploração do homem pelo homem. Neste sentido, do clã pré-histórico, ao esclavagismo, passando pelo mercantilismo colonialista, ao capitalismo, Marx crê que o fim da História seria o auge de uma sociedade sem classes, onde fosse suprimida a exploração do homem pelo homem, e isto só poderia ser a evolução do capitalismo em direção à social-democracia, por sua vez ao socialismo e por fim o comunismo, ou seja a sociedade comum, sem classes.
Quanto ao criticismo religioso, o materialismo dialético de Marx, dito de ateísmo materialista, não é necessariamente um dogma religioso da descrença de uma divindade criadora, sabe-se através da correspondência que mantinha com Engels, que acreditava e tinha fé, sendo critico sim da religião como instrumento de manipulação das classes dominadas.
A Obra Marx
Marx é considerado mais como um pensador, um filósofo e um economista, mas na realidade a importância da sua obra incide muito nos estudo sociológicos; O seu contributo para a Sociologia é tão grande, que até mesmo dentro do corpo teórico do Serviço Social, podemos encontrar a corrente Marxista, e não falamos aqui de um marxismo político, mas de uma leitura sociológica feita por Marx e que é aplicada na Práxis do trabalho social, a luta fundamental de Marx, pode resumir-se em Justiça Social.
Do total da sua obra, pode-se dizer que o expoente máximo, que envolve várias das áreas acima citadas, possa ser considerado "O Capital", obra em 4 tomos, que escreveu durante longos anos e que só foi terminado pela colaboração do amigo Friederich Engels, que publicou os últimos tomos após a a morte de Marx, sendo um dos livros mais publicados na história da filosofia e ciência politica e económica, no entanto não devemos ficar por aqui, a obra de Marx é mais vasta e abrangente do que se possa pensar à partida, a sua obra foi obviamente marcante também, por ser um contributo ideológico na Ciência Política, na Filosofia, História e também na Economia,
Posto isto, por outro lado, o Marxismo pode ter conotações meramente cientificas, que partem da sua análise sociológica, histórica e da dialética hegueliana dos seus estudos no campo da sociologia, história, economia, e também do serviço social, mas teve sobre maneira uma influência crescente nos meios intelectuais, académicos e operários sindicalistas, no fim do século XIX e inicio do Século XX.
A Morte de Karl Marx
Marx morreu em 1883, de bronquites dois anos após a morte de sua mulher, que o deixara deprimido e fisicamente debilitado, tendo sido sepultado em Londres a cidade onde vivia.
Livros para Baixar em PDF
A Ideologia Alemã - Download PDF
A Questão Judaica - Download PDF
O Capital - Tomo I - Download PDF
O Capital - Tomo II - Download PDF
O Manifesto Comunista - Download PDF
Vida e Obra de Marx e Engels - Download PDF
Do total da sua obra, pode-se dizer que o expoente máximo, que envolve várias das áreas acima citadas, possa ser considerado "O Capital", obra em 4 tomos, que escreveu durante longos anos e que só foi terminado pela colaboração do amigo Friederich Engels, que publicou os últimos tomos após a a morte de Marx, sendo um dos livros mais publicados na história da filosofia e ciência politica e económica, no entanto não devemos ficar por aqui, a obra de Marx é mais vasta e abrangente do que se possa pensar à partida, a sua obra foi obviamente marcante também, por ser um contributo ideológico na Ciência Política, na Filosofia, História e também na Economia,
Marx e o Marxismo
Para se ter uma noção do pensamento de Marx, é preciso dizer antes de mais, que tem hoje em dia uma conotação ideológica que é na verdade um tanto quanto diferente do seu pensamento genuíno, isto porque o Marxismo é comummente identificado com doutrinas políticas que não são genuinamente marxistas no seu sentido restrito, tais como as alterações ideológicas feitas pelo pensamento de Vladimir Lenin, Josef Stalin, Leon Trotsky e Mao Tse Tung.Posto isto, por outro lado, o Marxismo pode ter conotações meramente cientificas, que partem da sua análise sociológica, histórica e da dialética hegueliana dos seus estudos no campo da sociologia, história, economia, e também do serviço social, mas teve sobre maneira uma influência crescente nos meios intelectuais, académicos e operários sindicalistas, no fim do século XIX e inicio do Século XX.
A Morte de Karl Marx
Marx morreu em 1883, de bronquites dois anos após a morte de sua mulher, que o deixara deprimido e fisicamente debilitado, tendo sido sepultado em Londres a cidade onde vivia.
Livros para Baixar em PDF
A Ideologia Alemã - Download PDF
A Questão Judaica - Download PDF
O Capital - Tomo I - Download PDF
O Capital - Tomo II - Download PDF
O Manifesto Comunista - Download PDF
Vida e Obra de Marx e Engels - Download PDF
Por Filipe de Freitas Leal
Leituras visualizações
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 6 de maio de 2012
Fernando Lopes, Um Realizador do Cinema Novo
domingo, maio 06, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Cineasta
português, cujo nome completo era Fernando Lopes Marques (1935-2012), nascido
em Alvaiázere, no interior de Portugal, foi aos 12 anos para Lisboa, começou a
trabalhar ainda menino e a estudar à noite no curso comercial, cedo
se iniciou no mundo do cinema e em particular no cine-clubismo, do qual
fora fundador do "Cineclube Imagem", trabalhou também na RTP
Radiotelevisão Portuguesa no canal 2, onde adquiriu
muita experiência como assistente de montagem e daí partiu em busca
do mundo da realização como bolseiro em Londres e depois nos Estados Unidos
onde viveu três anos a estudar cinema, na RTP fez um excelente trabalho e
deixou um modelo do que deve ser um serviço publico cultural na televisão.
Dos
seus filmes, os mais emblemáticos são: "Belarmino" realizado
em 1964, que relata a história de um lutador de box: "Uma Abelha na
Chuva" de 1971 e "Crónica dos Bons Malandros"
de 1984, que passa para o grande ecrã o livro de Mário Zambujal. Fernando Lopes, fez parte da corrente estética de vanguarda, denominada de Cinema Novo, que surgira nos anos 60 do séc. XX e visava precisamente romper com a estética e o cunho fascista no cinema de então.Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 15 de janeiro de 2012
Morte de Sanhá e a Busca pela Paz e a Estabilidade em Bissau
domingo, janeiro 15, 2012
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
A morte do chefe de Estado da Guiné-Bissau, Malan Bacai Sanhá (1947-2012), é tida pelos observadores internacionais, como um teste de força à estabilidade política e ao desenvolvimento democrático do país.
Malan Bacai Sanhá, nasceu a 5 de maio de 1947 na cidade de Dar Salam, no sul da Guiné-Bissau, e faleceu recentemente em Paris, na passada segunda-feira, dia 9 de janeiro, vindo uma vez mais, fazer pairar no ar o medo da instabilidade política no país, fazendo lembrar a ausência de poder com o assassínio de Nino Vieira, em 2009.
Membro do PAIGC Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, (partido-único que fazia parte dos governos de dois estados aos mesmo tempo até ao golpe de estado que em 1980 derrubou Luís Cabral e o PAIGC de Cabo Verde rompeu com o da Guiné-Bissau, passando a designar-se PAICV Partido Africano para a Independência de Cabo Verde). Depois da independência Sanhá foi governador das província de Bafatá, sendo mais tarde eleito Presidente da Assembleia Nacional Popular, tendo sido eleito nas eleições subsequentes em junho de 2009, tendo tomado posse na Presidência da República no dia 8 de setembro desse ano.
O vazio de poder, não se fez sentir, pois já era esperada a morte de Sanhá, que estava internado num Hospital parisiense, Raimundo Pereira, Presidente da Assembleia Nacional por inerência do cargo tomou posse no mesmo dia.
No entanto, o que faz pairar o espectro da instabilidade é a intentona que se verificou em dezembro do ano passado em Bissau, tendo sido no entanto negada essa intentona pelas autoridades guineenses, o facto é que detenções nas forças armadas foram feitas, sendo no entanto de observar que com o morte do Presidente ausente, e o regresso do seu corpo para o funeral de estado, tem unido os guineenses, que comovidos mostram a sua esperança de unidade e concórdia para o país.
Esperamos que de facto a paz vença, que o progresso rompa as suas barreiras, que a democracia vingue permanentemente e sorria para as gerações futuras, não apenas na Guiné Bissau, mas para todos os povos africanos num prisma de uma cidadania ativa e respeito pelos direitos humanos.
Malan Bacai Sanhá, nasceu a 5 de maio de 1947 na cidade de Dar Salam, no sul da Guiné-Bissau, e faleceu recentemente em Paris, na passada segunda-feira, dia 9 de janeiro, vindo uma vez mais, fazer pairar no ar o medo da instabilidade política no país, fazendo lembrar a ausência de poder com o assassínio de Nino Vieira, em 2009.
Membro do PAIGC Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, (partido-único que fazia parte dos governos de dois estados aos mesmo tempo até ao golpe de estado que em 1980 derrubou Luís Cabral e o PAIGC de Cabo Verde rompeu com o da Guiné-Bissau, passando a designar-se PAICV Partido Africano para a Independência de Cabo Verde). Depois da independência Sanhá foi governador das província de Bafatá, sendo mais tarde eleito Presidente da Assembleia Nacional Popular, tendo sido eleito nas eleições subsequentes em junho de 2009, tendo tomado posse na Presidência da República no dia 8 de setembro desse ano.
O vazio de poder, não se fez sentir, pois já era esperada a morte de Sanhá, que estava internado num Hospital parisiense, Raimundo Pereira, Presidente da Assembleia Nacional por inerência do cargo tomou posse no mesmo dia.
No entanto, o que faz pairar o espectro da instabilidade é a intentona que se verificou em dezembro do ano passado em Bissau, tendo sido no entanto negada essa intentona pelas autoridades guineenses, o facto é que detenções nas forças armadas foram feitas, sendo no entanto de observar que com o morte do Presidente ausente, e o regresso do seu corpo para o funeral de estado, tem unido os guineenses, que comovidos mostram a sua esperança de unidade e concórdia para o país.
Esperamos que de facto a paz vença, que o progresso rompa as suas barreiras, que a democracia vingue permanentemente e sorria para as gerações futuras, não apenas na Guiné Bissau, mas para todos os povos africanos num prisma de uma cidadania ativa e respeito pelos direitos humanos.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Prémio Cervantes 2011 - Nicanor Parra
quinta-feira, dezembro 01, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
O Prémio de Literatura em Lingua Castelhana «Miguel de Cervantes» de 2011, foi atribuído hoje dia 1 de dezembro, ao escritor e poeta chileno Nicanor Parra, é a terceira vez que um escritor chileno recebe este prémio, que é atribuído anualmente pelo Ministério da Cultura de Espanha desde 1976.
O poeta de seu nome completo Nicanor Parra Sandoval, foi ptambém conhecido pelo pseudónimo de Don Nica, nasceu em 1914 em San Fábian no Chile, estudou Matemática, Fisica e Engenharia na Universidade de Santiago do Chile, posteriormente nos Estados Unidos e Inglaterra estudou Engenharia e tornou-se professor no seu regresso ao Chile já casado com uma sueca de nome Inga Palmer.
Juntamente com outros escritores fundou a "La Revista Nueva", revista de critica literária que vem dar voz e espaço ao movimento denominado de Antipoesia, no mesmo ano (1935) edita o seu primeiro livro de poesia: "Gato en el camino", Parra no entanto tinha um estilo poético que se opunha ao tradicionalismo de Pablo Neruda, daí denominar aos seus escritos de "Antipoemas".
Como poeta não poderia deixar de ser um idealista, e aos 96 anos iniciou uma greve de fome em apoio aos presos políticos das comunidades indígenas Mapuche, que reivindicavam autonomia no Chile.
El Pelegrino
Atención, señoras y señores, un momento de atención:
Volved un instante la cabeza hacia este lado de la república,
Olvidad por una noche vuestros asuntos personales,
El placer y el dolor pueden aguardar a la puerta:
Una voz se oye desde este lado de la república.
¡Atención, señoras y señores! ¡un momento de atención!
Un alma que ha estado embotellada durante años
En una especie de abismo sexual e intelectual
Alimentándose escasamente por la nariz
Desea hacerse escuchar por ustedes.
Deseo que se me informe sobre algunas materias,
Necesito un poco de luz, el jardín se cubre de moscas,
Me encuentro en un desastroso estado mental,
Razono a mi manera;
Mientras digo estas cosas veo una bicicleta apoyada en un muro,
Veo un puente
Y un automóvil que desaparece entre los edificios.
Ustedes se peinan, es cierto, ustedes andan a pie por los jardines,
Debajo de la piel ustedes tienen otra piel,
Ustedes poseen un séptimo sentido
Que les permite entrar y salir automáticamente.
Pero yo soy un niño que llama a su madre detrás de las rocas,
Soy un peregrino que hace saltar las piedras a la altura de su nariz,
Un árbol que pide a gritos se le cubra de hojas.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince
Mahatma Ghandi - Citações
quinta-feira, dezembro 01, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Mohandas
Karamchand Ghandi, Nasceu na Índia, na cidade de Porbandar, no dia 2
de outubro de 1869 e morreu assassinado em Nova Deli a de janeiro de 1948.
Chamado de Mahatma
que quer dizer Grande-Alma, foi um dos mais proeminentes líderes políticos da
Índia, e um dos maiores Humanistas da História, tendo influenciado muitos
outros lideres e ativistas dos direitos humanos a nível mundial.
Grande propulsionador do movimento não violento pela
independência da Índia contra a dominação britânica, e autor dos mais belos
discursos da sua época.
A sua formação académica foi feita em Londres,
licenciando-se em Direito, posteriormente exerceu advocacia na África do Sul,
regressando à Índia, onde viria a encabeçar o movimento pela independência.
Citações de
Ghandi:
“Não quero ver meu lar emparedado, nem minhas janelas
calafetadas. Quero sentir as culturas de todas as terras circulando nele em
máxima liberdade. Repugna-me, porém, que o sopro de algumas delas me desloque
das raízes. Minha religião não é o credo da clausura. Comporta em seu seio a
mais humilde das criaturas de Deus. Mas é impermeável a toda a arrogância e a
todo o preconceito, seja ele de raça, religião ou cor.”
"Há um Poder misterioso e indefinível que tudo
permeia; eu o sinto, ainda que não o veja. Sentimos a presença desse Poder
invisível, e, no entanto, ele desafia toda a nossa demonstração, porque é tão
diferente de tudo que percebemos com os sentidos. Ultrapassa os sentidos, mas é
possível, até certo ponto, raciocinar sobre a existência de Deus".
“Os sete pecados capitais responsáveis pelas injustiças
sociais são: riqueza sem trabalho; prazeres sem escrúpulos; conhecimento sem
sabedoria; comércio sem moral; política sem idealismo; religião sem sacrifício
e ciência sem humanismo.”
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Pablo Neruda - Um Poeta Humanista
quarta-feira, agosto 10, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Pablo
Neruda nasceu no Chile na cidade de Parral, em 1904 no dia 12 de julho, tendo
sido batizado com o nome de Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto.
Neruda nasceu numa família humilde, filho de um operário
dos caminhos de ferro (José Reyes Morales), e de uma professora (Rosa Basoalto
Opazo) que não chegou a conhecer devido a ter sido morta quando Neruda ainda
era bebé.O seu nome foi legalmente modificado para Pablo Neruda, pseudónimo
adotado na juventude seguindo a influencia do escritor Checo Jan Neruda.
Formou-se em Pedagogia na Universidade do Chile em
Santiago, mais tarde vai para a carreira diplomática e chega a ser Embaixador
do Chile em Rangun (Birmania), entre outros países esteve em Espanha, mas foi
afastado devido à Guerra Civil Espanhola.
Conotado com a ideologia comunista é apoiante de Salvador
Allende, que vence as eleições pelo Partido Socialista coligado com o PCC
Partido Comunista Chileno.
Recebera o Prémio Nóbel da Literatura em 1971, e fora
convidado por Salvador Allende para ler poesia para mais de 70 mil pessoas no
Estadio Nacional de Santiago do Chile.
Foi proscrito pelo regime de Augusto Pinochet, e morreu
pouco depois, com cancro da próstata, no ano seguinte foram publicadas
postumamente as suas memórias "Confesso que vivi".
Da sua extensa obra de poesia destacam-se "Vinte
poemas de Amor e una cancion desesperada", "Canto General",
"Crepusculário", "Confesso que vivi" entre outros.
Referencias
de Consulta:
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Voltaire
sexta-feira, julho 01, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Figura incontornável da
cultura, Voltaire,
aliás nascido François Marie Arouet, foi um notável
filósofo, ensaísta e escritor francês, nascido no seio de uma família
burguesa, na cidade de Paris no ano de 1694, tendo vindo a falecer em idade já
avançada, na mesma cidade em 1778.
Foi acérrimo defensor do
Iluminismo e das liberdades, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade
religiosa e o livre comércio.
Voltaire era um pensador
nato, com uma grande perspicácia sendo dos mais espirituosos homens
do seu tempo, tendo deixado como legado à humanidade e à cultura, uma vasta
obra, de romances, poesia, teatro, diversos ensaios
e variadíssima correspondência, obras que no seu conjunto vieram
a influenciar pensadores e lideres ligados à Revolução Francesa e à Independência
das treze colónias que viriam a ser os Estados Unidos da América.
Voltaire não era muito favorável à Igreja Católica Romana
nem ao antigo regime da monarquia absoluta, pelo que usou da sua obra
literária de forma bastante sarcástica, para criticar no catolicismo e no
regime absolutista, tudo o que pudesse impedir o
desenvolvimento cientifico, económico e social da altura, e essa oposição
devia-se ao facto de além de iluminista, Voltaire era partidário da
"Reforma Social", tendo chegado a elaborar um conjunto de leis a ela
relativas, no entanto foram consideradas, leis bastante rígidas no
que se refere à punição do não cumprimento das mesmas, criticas aliás às quais
Voltaire era incólume.
A sua maneira desprendida e
despretensiosa de ser e pensar, levaram-no muito cedo ao cárcere na Bastilha,
onde aliás escreveu um livro (Édipo) em 1718, e mais tarde chegou a ter de
fugir de França e viveu como exilado político por três anos no Reino Unido onde
conheceu o filósofo inglês John Locke, de quem se tornou amigo.
Voltaire já no fim da vida,
adere à maçonaria e viria a ser iniciado numa loja maçónica de Paris no ano de
sua morte em 1778.
Das suas obras as que mais
se destacam são "Cândido", "Édipo", "Cartas
Filosóficas", "Dicionário Filosófico" dentre outras, das várias
obras, do seu vasto e profícuo labor das letras e do pensamento.
Por Filipe de Freitas Leal
Leituras visualizações
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Herbert Spencer e o Espectro de Comte
segunda-feira, novembro 22, 2010
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
1 –
Introdução
"A cultura do
espírito aumenta os sentimentos
de dignidade e de
independência."
Herbert
Spencer
O presente trabalho
académico, aborta a fase da fundação e consolidação da sociologia como ciência,
sobre a influencia do seu principal fundador, no pensamento sociológico de
Herbert Sepencer, embora tenha sido de modo transversal criticado por outros sociólogos...
2 – Spencer e o seu
pensamento
"A opinião é determinada, em última
análise,
pelos sentimentos e não pelo intelecto."
Herbert
Spencer
Herbert Spencer foi
um filósofo e sociólogo inglês, nascido em 1820 e falecido em 1903, conhecido
por ser um pensador evolucionista, tentou aplicar as suas ideias de
evolucionismo à Biologia, Psicologia, Sociologia, ética e também à política.
É de Spencer a ideia
da Selecção natural em sociedade, pela eliminação dos mais fracos, ideia hoje
denominada de “darwinismo social”, as suas principais obras foram “A Filosofia
Sintética” em 1896 e “Social Statics”.
Spencer influenciou
muito o pensamento científico estadunidense, não tendo no entanto influência
expressiva no pensamento francês devido às críticas vindas de Durkheim e dos
positivistas comteanos em
particular. Era admirador
de Charles Darwin e do seu evolucionismo.
Tanto Auguste Comte
como Herbert Spencer eram os autores dos novos sistemas filosóficos que,
acreditavam, terem sido construídos sobre as bases firmes da ciência, e ambos
estavam convencidos de que a sociedade deveria ser reconstruída de acordo com
as verdades de suas filosofias. No entanto os positivistas acreditavam que
Spencer tinha sido influenciado sobremaneira por Augusto Comte, mesmo que de
forma inconsciente essa critica acentuou-se inclusive quando da classificação
Spenceriana da ciência.
Spencer viveu ainda
perto de meio século após a morte de Augusto Comte, tendo atingido um grau de
importância que deveria tê-lo permitido ignorar as provocações dos seus
críticos positivistas, que o abalavam, sobretudo quando os positivistas receberam
apoio de críticos não positivistas. No entanto era ele mesmo um positivista.
O século XX eclipsou
as teorias de ambos, dificilmente se veria o interesse que despertaram no
século XIX, época da unificação do conhecimento científico e da descoberta das
leis da sociedade que haviam sido o grande sonho da ciência e filosofia.
3 – Spencer e a
classificação das ciências
"A
civilização é um progresso de homogeneidade
Indefinida e
incoerente rumo a uma
heterogeneidade
definida e coerente."
Herbert
Spencer
Recentemente
estudiosos do assunto, afirmam que Spencer tenha tido um grande grau de
independência face a Comte no seu pensamento filosófico sociológico.1*.
As divergências
fundamentais entre ambos, deviam-se sobretudo a Comte ter tido uma visão fixa
das espécies e a acreditar que era o último grande expoente do universo
equiparado a Newton, Spencer ao contrário era um defensor da ideia da evolução,
tendo ficado horrorizado com o apoio que as afirmações de Comte receberam,
sendo o conflito entre Spencer e o positivismo essencialmente baseado na
classificação das ciências e da religião da humanidade.
A filosofia
positivista de Auguste Comte foi construída em dois princípios interligados, “a
lei dos três estágios” e a “classificação das ciências”.
A lei dos três
estágios para Comte foi derivada da evolução da mente colectiva da humanidade
através de três grandes fases - a teológica, a metafísica e a positivista.
A “Classificação das
Ciências” representa a ordem hierárquica em que o "resumo" das
ciências - matemática, astronomia, física, química, biologia, sociologia, e
(depois) ética - atingem a fase positivista.2* Montada
como um sistema de escada, foi destinado a demonstrar que tinha chegado o
momento para a sociologia entrar na fase positiva. Como as outras ciências, a
sociologia devia ser estudada por um método peculiar para si, a história.
Comte começara a
esboçar os padrões gerais e os detalhes minuciosos da sociedade e da religião
do futuro, e baseado na visão do alto da escada se tornara evidente uma vez que
as ciências mais elevadas foram dependentes das anteriores, Comte proclamava, a
loucura daqueles que buscam o conhecimento completo, visto ser possível obter uma
síntese do conhecimento que deveria ser no entanto subjectiva, esta ideia é a
herança que Comte herdara do século XVIII, como a missão de trazer a unidade do
conhecimento com o propósito de servir a humanidade.
Quando Spencer
chegou a Londres em 1848, já os escritos de Comte e das suas ideias
positivistas eram lidas e conhecidas em Inglaterra, tendo inclusive recebido
tanto admiradores como críticos. Não se sabe ao certo em que época Spencer
tenha tomado conhecimento das ideias e da obra de Comte. 3* Ambos
encontraram-se brevemente em 1856, que foi um encontro estéril de frutos
intelectuais.
Spencer escreveu um
livro denominado “a génese da ciência” que inicialmente fora escrito em artigos
de revista, onde criticava as ideias de Comte em particular na divisão comteana
da ciência.
Para simbolizar a
organização e classificação do conhecimento, Spencer em vez da escada de Conte,
preferiu usar uma árvore (tronco comum e ramificações sugerindo constante
interacção, bem como evolução do homogéneo para o heterogéneo e do simples para
o complexo, bem como do mais desorganizado para o mais organizado.
É baseado nestes
princípios que Spencer desenvolve os seus conceitos sociológicos, onde ele vê a
sociedade como um organismo vivo, em constante mutação e
progresso.
A partir do livro
“Principles of Psychology” (1855) inicia-se a noção científica de medir
diferenças. 4*
Portanto podemos
aferir, que Spencer baseado inicialmente no positivismo, acaba por criticar
Comte, devido à sua ideia de evolucionismo social, propondo uma classificação
científica baseada nessas ideias que haviam sido fundamentadas já na Biologia
inicialmente, mas estendeu à sociologia, economia e política, formando um
sistema coerente do conhecimento científico e filosófico do seu tempo, de
acordo com os ideais do Liberalismo da época.
Em suma é a critica
a Comte e a “Reelaboração” de uma Classificação das Ciências, que está a maior
contribuição de Herbert Spencer para as ciências, sobretudo no final do séc. XIX
e inicio do séc. XX. Classificação essa que divide em três grupos: 1º - As
Ciências Abstractas (lógica e matemática); 2º - As Ciências Concretas (astronomia,
geologia, biologia e psicologia) e 3º - As Ciências Concreto-Abstratas
(mecânica, física, química.).
É também de Herbert
Spencer a defesa de um ensino básico obrigatório e laico, bem como das ideias
liberais da não intromissão do Estado na economia.
---------------------------------------------
Referências:
1. W. M.
Simon, o positivismo europeu no século XIX: Um Ensaio em
História Intelectual (Ithaca,
1963), p.217-19
2. "Ética," a ciência abstracta
de indivíduo, não fazia parte da hierarquia desenvolvidas em
Auguste Comte , Cours de philosophie positive (1830-1842). Foi
adicionado em 1852, quando Comte estava escrevendo o Système de politique
positive (1851-1854).
3. Comentários do Cours ou partes dele
apareceram na Edinburgh Review, LXVII (1838), 271-308, e em
Blackwood's Magazine , LIII (1843), 397-414. Comte foi elogiado em
JS Mill , A System of Logic (Londres, 1843), e no GH Lewes, Uma
História Biográfica da Filosofia (Londres, 1845-1846). Ele se correspondia com
Mill, Alexander Bain, e Lewes, entre outros, nas Ilhas Britânicas. Ele tinha um
número de admiradores de Oxford, que formaram o núcleo do positivismo
organizado na Inglaterra.
4. Herbert Spencer, "A Génese da
Ciência," As discussões recentes na ciência, Filosofia e Moral (Nova
Iorque, 1871), p. 190-201.
4 – Bibliografia
Eisen, Sidney. Herbert
Spencer and the Spectre of Comte –
Journal of British Studies, Vol. 7, Nº. 1 (Nov., 1967) pp. 48-67
Stolley, Kathy S. The
Basics of Sociology – Greenwood Press – London
2005. Pp 4 e 37
---------------------------------------------
Links:
Links:
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.