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domingo, 14 de janeiro de 2024

Orgulhosamente Sós e em Extinção


Não vejo nenhum líder a propor políticas de Natalidade e nem de apoio à habitação para as famílias portuguesas poderem ter e criar os seus filhos, nem políticas de incentivo aos jovens para continuar a estudar e trabalhar em Portugal.

Afinal, o que querem os nossos políticos para o futuro de Portugal?
Para onde nos levam enquanto só se fala em dinheiro e em politicas impostas pela UE?
Portugal sem portugueses não é Portugal, será uma mera província da Europa um lugar descaracterizado.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 11 de abril de 2023

Políticas de Imigração e Natalidade

Contrariamente do que parece ao senso comum, as políticas de imigração nada têm a ver com os índices de criminalidade; eu já fui emigrante por largos anos e sei do que estou a falar. Nós emigrantes portugueses nunca fomos vistos ou tratados como criminosos. Muito pelo contrário, sempre fomos reconhecidos ao redor do mundo, como uma comunidade trabalhadora e ordeira.

É urgente fazer-se em Portugal uma nova política de imigração, porque tem a ver com uma política humanista, que é saber fazer a seleção dos imigrantes de acordo com as necessidades do nosso mercado de trabalho, e também, saber receber e acolher os imigrantes condignamente, com contratos de trabalho e habitação.

De igual modo, urge criarem-se mecanismos contra a imigração ilegal no Mar Mediterrâneo e nos aeroportos europeus, tais como exigir vistos de turismo para entrada controlada no país, e ainda, repatriar os imigrantes ilegais. À imigração legalizada com contrato, devemos dizer SIM, é algo positivo para o país, ao Tráfico Humano e à imigração ilegal, dizemos NÃO, porque é negativo para o país e um risco para os imigrantes.

É ainda necessário, fazer-se a reposição do saldo populacional, também e em simultâneo, através de políticas de Natalidade, que permita aos jovens casais portugueses, terem melhores condições de vida para constituírem família e para terem filhos, não só para diminuir a dependência do factor "imigração" no mercado de trabalho, mas para perpetuar as características, a cultura e as tradições nacionais da população autóctone, que permitam a fixação no território nacional, regional e local.

Todas estas políticas carecem de vir acompanhadas por boas políticas sociais, nomeadamente no que concerne à habitação oferencendo condições justas de aluguer ou compra, dando prioridade à fixação dos nossos jovens no interior e desenvolver a sua região. 

Se preferir pode ouvir o artigo.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 4 de abril de 2023

Brasil Passou a ser um país de Emigração


O número de imigrantes brasileiros em Portugal é muito superior a 276 mil, calcula-se em bem mais de 400 mil, visto que só no último ano foram legalizados mais de 120 mil brasileiros, e está a ser feita uma legalização extraordinária, há ainda os que estão por pedir a legalização através da Manifestação de Interesse, e não se conta com os que já adquiriram a cidadania portuguesa, pois esses passam a contar como cidadãos nacionais de Portugal pelo processo de "naturalização" e como tal, não entram para as estatísticas no que concerne à imigração.

Posto isto, verifica-se que os papéis inverteram-se, antes Portugal era um país de Emigração (ainda o é mas com outras característica e outra realidade socioeconómica), hoje Portugal é fundamentalmente um país de Imigração, sobretudo de mão de obra indiferenciada. Quanto ao Brasil que foi claramente um País de Imigração, que acolheu largos milhões de estrangeiros, incluindo várias gerações de portugueses que para lá emigraram, depois da independência, embora houvesse um período de interdição na entrada de portugueses no Brasil após a independência ocorrida em 1822, mas que voltou a acentuar-se uma nova onda de emigração de portugueses para o Brasil a partir de 1918 após a I Guerra Mundial. Hoje o Brasil devido às crises políticas e económicas, sociais e um índice elevado de violência, fez com que se desenvolvesse um êxodo, os brasileiros passam a emigrar, hoje há perto de 5 milhões e meio de brasileiros espalhados pelo mundo, a maioria nos EUA, seguindo-se Portugal como segundo país de acolhimento, claramente o Brasil é hoje um País de Emigração fez deixou de ser um país de Imigração, para ser um país de Emigração.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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