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sábado, 24 de abril de 2021

25 de Abril - 47 Anos de Democracia

Amanhã é o feriado Nacional do 25 de Abril, a Revolução dos Cravos que em Portugal derrubou o Regime Fascista no ano de 1974, eu tinha então 9 anos, 5 meses e um dia.  Lembro-me perfeitamente bem daquele dia como se fosse hoje de manhã. Quanto ao 1º de Maio de 1974, foi de facto o primeiro grande evento em Liberdade depois de 48 anos de Ditadura. O Povo saiu à Rua com cravos vermelhos e brancos, os vermelhos simbolizavam a revolução e a democracia e os brancos a Paz e o fim da Guerra Colonial. Estava um dia lindo, ensolarado, e as pessoas estavam felizes, sentia-se no ar uma emoção contagiante, que também atingiu as crianças, mas claro, não tínhamos o mesmo entendimento dos adultos. Parecia que Portugal, que durante 48 anos fora cinzento,...

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Marcas de Um Tempo de Revoluções

A geração à qual eu pertenço, sofreu o impacto não de uma revolução, mas de três revoluções, uma revolução politica, uma revolução tecnológica e uma revolução cultural, fruto da sociedade da informação, e como consequência temos hoje Um admirável mundo novo", como diria Aldous Huxley, ou ainda entramos definitivamente na "A Era da Incerteza" de John Kenneth Galbraith. A realidade é que essas vagas de mudança como diria Alvin Toffler, não mudaram apenas o mundo, mudaram tudo à nossa volta, de forma drastica e em pouco tempo. Não são os cabelos brancos que nos dizem que estamos velhos, é o tempo, a saudade, as mudanças à nossa volta e as memórias de coisas que nos ajudaram a ser quem somos e que já não voltam. Vimos pois cair uma após outra...

domingo, 27 de abril de 2014

25 de Abril 40 anos depois.

Hoje em Portugal, passados 40 anos da Revolução vemos pessoas que falam do 25 de Abril de um modo tímido, ou com receio de ferir suscetibilidades, acerca do passado, e cada vez mais fazem parecer que se está no 24 de Abril, sobre tudo falam com muito cuidado, mas afinal medo de quê, da verdade ou da frontalidade com o que de facto se pensa e crê, mesmo correndo o risco de se estar errado, ligeiramente errado, ou errado de todo? Ou falta-lhes a coragem de defender um regime de exceção, ou da desilusão de uma democracia que parece ter construído uma sociedade que não é para todos igual? Ora a liberdade de expressão e de pensamento são componentes inalienáveis a uma verdadeira cidadania, da qual se faz verdadeiramente...

 
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