Na véspera do primeiro aniversário do massacre de 7 de outubro, houve um pouco por todo o mundo, e em particular nas principais capitais europeia, manifestações, as pessoas saíram à rua em defesa da autodeterminação da Palestina e para condenar a guerra em Gaza e no Líbano levada a cabo por Israel, desde o dia 8 de outubro de 2023, após os massacres de 1300 pessoas no maior pogrom de que há noticia, e ainda por cima, cometido dentro do território israelita no fatídico dia 07 de outubro daquele ano. Do Papa Francisco ao Secretário Geral da ONU António Guterres, passando por Emanuel Macron, entre outros líderes, pediram o Cessar fogo imediato e temem ainda mais consequências após o ataque que Israel está na iminência de fazer, na sequencia do ataque sofrido no dia 1 de outubro passado.
A comunidade internacional no geral, e a grande imprensa em particular, têm vindo a criticar uma atuação desproporcional de Israel, chegando mesmo a acusar o Estado Judaico de genocídio contra o povo palestiniano, pelo que já contabilizaram 42 mil mortos em Gaza desde o inicio das hostilidades, sendo desse número um total de 15 mil era operacionais treinados do Hamas.
A comunidade internacional entende que Israel não deveria atacar sabendo que muito provavelmente haverá sempre um número elevado de palestinianos civis atingidos pelas bombas que se destinam aos terroristas. Alguns dos alvos a abater eram estruturas hospitalares que tinham abrigos e esconderijos do Hamas dentro das suas instalaçõs.
É de salientar a diferença de atitude dos militares israelitas e dos militantes terroristas, que é o facto de que o Hamas não proteger a população de Gaza, antes pelo contrário, entende que quanto maior for o número de vítimas, tanto mais apoio terão do ocidente. E é precisamente isso que se está a passar.