Se os meus olhos falassem,
falavam de ti,
Desde que te vi, os teus
encantam os meus,
Ilhado em pensamentos, sonhei e
me vi,
Com rubor a pedir um beijo dos
teus.
Observam-te meus olhos como quem adora,
Como se quisessem dizer com
encanto,
Estou aqui, não me irei nunca
embora,
Na eternidade destes versos,
neste encanto.
Ah, doce melodia que sopra minha boca
Porque meus olhos querendo
falar,
Não falam, calam-se
com brilho,
E gritam teu nome com luz e
cores.
Se os meus olhos falassem,
Falariam de ti e dos sonhos
meus,
E de quando meus olhos te viram
sorrir
Desabou em mim todo o meu mundo,
Para que novamente, possa
ressurgir,
Com novas cores, em tons de
alegria.
A tua singela tristeza é sinal
do desassossego,
No qual meus olhos só vêm tons
cinzentos,
De que se reveste dos dias, o
mais nebuloso.
E seja a tua felicidade o
espelho de um desejo,
Ainda que estejas distante, ou
no tempo tardia.
Permaneces, como meus olhos te
viram um dia.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.