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Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
Reino Unido - Uma Potência com ou sem Brexit
quarta-feira, fevereiro 27, 2019
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Sinceramente confesso que não entendia de todo
Theresa May, nem compreendia as brigas internas dos Tories ou as contradições
do líder dos trabalhistas britânicos, mas com tanta incapacidade de decisão, o
que está a ficar claro é que os políticos britânicos estão a empurrar o Brexit
para uma situação de adiamento por mais dois anos.
E faz-se claro isto devido à emergência da
situação, algo que não é típico dos britânicos, deixar tudo para a última hora,
no entanto, não são só os tecnocratas ou os ultra-liberais que se assustam com
a saída do Reino Unido da União Europeia, também a Europa sabe que perde um
membro com uma grande importância política e económica.
O Reino Unido não pode nem deve ser
menosprezado pelos restantes 27 países europeus da UE, deve ser respeitada a
sua dimensão histórica, e devemos estar conscientes que, após sair da União
Europeia, no prazo de uma década (no máximo) o Reino Unido terá conseguido
recuperar-se totalmente, tanto economicamente como politicamente, dos efeitos
iniciais advindos Brexit, além disso, ainda que se ainda que se adie o prazo por
mais um ou dois anos, raramente os ingleses desrespeitariam a vontade popular
expressa nas urnas, a menos que se faça um novo referendo, que é o que agora os
trabalhistas defendem.
Caso não se faça um novo referendo, tal como
acima foi dito, creio que o Brexit revelar-se-á benéfico para o Reino Unido
dentro de uma década, ao contrário da Europa, se esta mantiver as politicas
ultra-liberais do Eurogrupo.
Autor Filipe de Freitas Leal
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Brexit - A Escolha Certa a Longo Prazo
sexta-feira, julho 01, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A vontade dos britânicos em estar sempre de lado, nas importantes decisões da União Europeia, nomeadamente no que concerne às suas moedas nacionais, a Libra inglesa e a libra escocesa, ou o espaço Schengen, fez prever o inevitável, a saída do Reino Unido da União Europeia, a pergunta é “poderia ter sido evitado? Sim poderia, mas para que o Brexit não acontecesse, a União Europeia teria de ter mantido uma política de cariz social, ainda que de fundo económico, e ter promovido políticas de rosto humano e solidário, o que não aconteceu nos últimos tempos, lembremo-nos da pressão feita contra a Grécia e Portugal.
A União
Europeia, tornou-se o símbolo de um capitalismo de um Meta-Estado, onde salvar
a banca privada e falida, à custa dos trabalhadores, e da perda de direitos
sociais, notou-se como sendo mais importante do que salvar os valores que após
a II Guerra Mundial teriam levado a Alemanha Ocidental, a França, a Itália e o
Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) a constituir em 1954 pelo tratado de
Roma, a CECA Comunidade Económica do Carvão e do Aço, que foi a origem
económica do projeto politico da CEE Comunidade Económica Europeia, à qual se
juntaria em 1973 o Reino Unido, na altura sob os auspícios do Primeiro-Ministro do Labor (trabalhista) Harold
Willson (1964-1970) e tendo a entrado oficialmente no governo dos Tories, conservadores de Edward Heath (1970-1974).
A saída do
Reino Unido, apesar de gerar um choque, até mesmo interno, é no fundo a
prelúdio de um Estado que recupera a sua soberania, e que mais tarde ou mais
cedo revelar-se-á como a melhor escolha que os britânicos fizeram a par com a Noruega.
Pena é que
muitos dos eleitores, votaram pelo Brexit, por motivos nacionalistas e baseados
no medo da crescente influencia muçulmana, mas as razões do referendo
fizeram-se impor pelas políticas ferozes que partem de Bruxelas há anos, e que
distanciam-se do cariz social-democrata do socialista Jacques Dellors.
Recentemente
no Parlamento Europeu, o Presidente da Comissão Europeia, Jacques Santer, teceu
comentários duros dirigindo-se aos deputados Britânicos, que o aviam aplaudido,
dizendo-lhes que “esta é a ultima vez que iriam aplaudir no hemiciclo de
Estrasburgo” além do que não entendia porque ainda estariam lá, “se
votaram para sair, saiam logo, não deveriam nem ter comparecido no Parlamento”.
Palavras duras, escusadas e de um teor arrogante que revelam a natureza dos
tecnocratas europeístas do Eurogrupo e da comissão europeia.
Autor: Filipe de Freitas Leal
Autor: Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu
em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como
Técnico de Intervenção Social numa Instituição
vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em
vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também
dedica-se a outros blogs de temas diversos.