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domingo, 30 de novembro de 2014

Poema # 31 - Barquinhos de Papel

Procuro-me pensativo durante a noite, Alumiada por velas, e brilhos, E o sopro da madrugada como açoite, Tira-me os pensamentos dos trilhos. Como se comboios fossem, Sem ter partida, são de brincar. Não têm sequer paisagem E nem onde chegar. O silêncio ecoa, e faz-me pensar, Em tudo, e até um pouco de nada.   Procuro, sempre e sem cessar, Pois nenhuma ideia é acabada. Nem sei o quê, ou onde me encontrar Nem em que posição tentar dormir, Ou se escolho um sonho para sonhar, Ao menos um que me faça rir. Sonhos qual barquinhos de papelão Deitados à fonte como se fossem ao mar, E se não lhes deito a mão, Nem sequer podem navegar. E sem dormir, aporto nos livros acordado, Procuro-te nas páginas, com saudades De ter...

 
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