#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatÃdico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Afinal o que é a Liberdade, quem é Livre?
quarta-feira, fevereiro 14, 2018
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Tenho-me perguntado,
sobre a liberdade; quero saber o que é a liberdade e até que ponto somos de
facto livres? Em que medida, as nossas escolhas - certas ou não - são
verdadeiramente feitas de forma livre?
Quanto do que somos
hoje é fruto, mais das circunstâncias do que de escolhas?
E as escolhas, não
serão elas mesmas feitas por opções circunstanciais, por conseguinte isentas de
liberdade?
Se por um lado o tempo e
o espaço, são condições que nos forçam a escolhas pela escassez do primeiro e
pelos limites do segundo, o que nos resta? Creio que muito pouco, devido a que
das nossas opções, poucas são fruto de escolhas, e, do que será possÃvel
escolher, será sempre dentro um número muito reduzido de opções.
Ou seja, a época e a
condição em que se nasce, as condições de saúde, a estrutura familiar, o meio
em que se vive, as circunstâncias sociais, polÃticas e económicas não deixam
margem para dúvida.
No entanto, parece que
os dilemas que as circunstâncias nos impõem, dão algum sentido à vida, algo que
de outro modo não existiria com a plena liberdade.
Autor: Filipe de Freitas Leal
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Pensamentos # 23 - Filósofos
quarta-feira, dezembro 16, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Pobre do paÃs que não produza numa década, um único filósofo.
Ser filósofo não é estudar filosofia, ser comentador ou crÃtico, ser filósofo é pensar a sociedade do seu tempo e compreende-la, para poder indicar caminhos.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e PolÃticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famÃlias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e PolÃticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famÃlias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 25 de outubro de 2015
Livros Didáticos - Coleção Primeiros Passos
domingo, outubro 25, 2015
Filipe de Freitas Leal
7 comentários
A coleção Primeiros Passos, da Editora
Brasiliense, fundada por Caio Prado, historiador brasileiro, conta já com
30 anos de existência, trata-se de um conjunto de livros didáticos e para
didáticos, que abordam temas que vão da polÃtica à cultura, da psicologia Ã
bioética, do mito à arte, com textos escritos por autores e investigadores
especializados em diversas áreas do saber e da ciência.
Os livros fazem hoje parte do acervo de inúmeras bibliotecas
municipais, estaduais e até universitárias, dentro e fora do Brasil, devido a
uma escrita clara, objetiva, direta e sintética cujo objetivo é o de iniciar o
leitor no tema que tem em mãos, motivado quer pelo interesse pessoal, quer no âmbito dos
estudos.
Dos 330 tÃtulos da coleção, apenas apresentamos alguns livros, embora nem
todos estejam completos, que no entanto deixamos abaixo para o leitor aceder
para consulta ou download se preferir, destacam-se os seguintes:
O que é socialismo - Arnaldo Spinder - download Aqui
O que é comunismo - Arnaldo Spinder - download Aqui
O que é polÃtica - Wolfgang Leo Maar - download Aqui
O que é comunismo - Arnaldo Spinder - download Aqui
O que é polÃtica - Wolfgang Leo Maar - download Aqui
O que é ideologia - Marilena Chauà - download Aqui
O que é positivismo - João Ribeiro - download Aqui
O que é pedagogia - Paulo Ghiraldelli Júnior - download Aqui
O que é cultura - José Luiz dos Santos - download Aqui
O que é marketing - Raimar Richars - download Aqui
O que é etnocentrismo - Everardo P. Guimarães Rosa - download Aqui
O que é filosofia - Caio Prado Júnior - download Aqui
O que é bioética - Debora Diniz e Dirce Guilherme - download Aqui
Autor Filipe de Freitas Leal
O que é positivismo - João Ribeiro - download Aqui
O que é pedagogia - Paulo Ghiraldelli Júnior - download Aqui
O que é cultura - José Luiz dos Santos - download Aqui
O que é marketing - Raimar Richars - download Aqui
O que é etnocentrismo - Everardo P. Guimarães Rosa - download Aqui
O que é filosofia - Caio Prado Júnior - download Aqui
O que é bioética - Debora Diniz e Dirce Guilherme - download Aqui
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e PolÃticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famÃlias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e PolÃticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famÃlias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 2 de novembro de 2014
Os Três Filtros de Sócrates
domingo, novembro 02, 2014
Filipe de Freitas Leal
2 comentários
Certo dia um homem aproximou-se de Sócrates (Filósofo da Grécia Antiga e Mestre de Platão) e iniciou com ele um diálogo.
- Mestre, não imagina o que ouvi falar à cerca de um amigo seu .. falou o homem que foi prontamente interrompido por Sócrates.
- Espera, antes de dizeres terás de passar pela regra dos "Três Filtros" se não passares não te deixarei falar sobre isso. - afirmou Sócrates ao homem.
- Filtros?, mas que filtros mestre? - perguntou o homem espantado.
- Já te explico, o primeiro filtro é o filtro da "Verdade", tens a certeza de o que vais dizer sobre o meu amigo, é absolutamente verdade? - perguntou Sócrates.
- Não, não sei, mas é o que se comenta por aÃ. - afirmou o homem atrapalhado.
- Pois bem, já perdeste o primeiro filtro, mas ainda vou deixar-te tentar o segundo filtro que é o filtro da "Bondade", o que tu vais me contar é abonatório do meu amigo, diz bem dele? perguntou Sócrates enfático ao homem.
- Claro que não, afirmou o homem meio assustado
- Então não passaste também neste segundo filtro, vamos verificar o terceiro e último filtro que é o da "Necessidade", diz-me então se o que tens a dizer do meu amigo, que apesar de não saberes se é verdade, e de não ser abonatório a ele é algo que convém contar, é necessário que eu saiba, é necessário para a comunidade, divulgar esta informação? perguntou Sócrates ao homem.
- Não Mestre deveras confesso que não, respondeu o homem envergonhado.
- Então se o que tens a contar não é verdadeiro, nem bom e nem necessário, guarda-o apenas para ti. Afirmou Sócrates com firmeza.
Se agirmos todos de forma coerente com estes Três Filtros de Sócrates, serão boatos a menos, intrigas a menos,difamações a menos, que deixarão assim de intoxicar o mundo com discórdia e seremos todos mais felizes.
Por Filipe de Freitas Leal
- Mestre, não imagina o que ouvi falar à cerca de um amigo seu .. falou o homem que foi prontamente interrompido por Sócrates.
- Espera, antes de dizeres terás de passar pela regra dos "Três Filtros" se não passares não te deixarei falar sobre isso. - afirmou Sócrates ao homem.
- Filtros?, mas que filtros mestre? - perguntou o homem espantado.
- Já te explico, o primeiro filtro é o filtro da "Verdade", tens a certeza de o que vais dizer sobre o meu amigo, é absolutamente verdade? - perguntou Sócrates.
- Não, não sei, mas é o que se comenta por aÃ. - afirmou o homem atrapalhado.
- Pois bem, já perdeste o primeiro filtro, mas ainda vou deixar-te tentar o segundo filtro que é o filtro da "Bondade", o que tu vais me contar é abonatório do meu amigo, diz bem dele? perguntou Sócrates enfático ao homem.
- Claro que não, afirmou o homem meio assustado
- Então não passaste também neste segundo filtro, vamos verificar o terceiro e último filtro que é o da "Necessidade", diz-me então se o que tens a dizer do meu amigo, que apesar de não saberes se é verdade, e de não ser abonatório a ele é algo que convém contar, é necessário que eu saiba, é necessário para a comunidade, divulgar esta informação? perguntou Sócrates ao homem.
- Não Mestre deveras confesso que não, respondeu o homem envergonhado.
- Então se o que tens a contar não é verdadeiro, nem bom e nem necessário, guarda-o apenas para ti. Afirmou Sócrates com firmeza.
Se agirmos todos de forma coerente com estes Três Filtros de Sócrates, serão boatos a menos, intrigas a menos,difamações a menos, que deixarão assim de intoxicar o mundo com discórdia e seremos todos mais felizes.
Por Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e PolÃticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famÃlias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e PolÃticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famÃlias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, 15 de março de 2013
O Que é a Filosofia Hoje?
sexta-feira, março 15, 2013
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A filosofia, é em si o método que nos leva a pensar de maneira correta e coerente, é o que nos tem ajudado, ao longo dos séculos a tomar as decisões corretas na vida, e é a ciência que gera ciências, é a ciência que procura respostas para os problemas e indica os caminhos para a sociedade e a humanidade.
Dos sofistas, aos filósofios clássicos como Socrates, Platão, Aristóteles entre outros, passando pela Escolástica de São Tomás de Aquino ou Santo Agostinho, revolucionou o método ciêntifico com Descartes, revolucionou a filosofia e desbravou a Sociologia com Augusto Conte, a PolÃtica e a Economia com Karl Marx, e tem vindo a ser necessária para nos continuar a mostrar caminhos.
Há diferentes filosofias, tantas quantas necessárias forem, porque as pessoas também, são diferentes e inserem o seu cunho pessoal e ideológico nos conceitos filosóficos que defendem, daà haver diferentes religiões e partidos polÃticos, essa diferença filosófica é o motor do desenvolvimento humano, cultural, social, económico e polÃtico de todo o género humano, e é indubitável que está na génese da luta de classes e nos diferentes sistemas económicos, polÃticos e sociais do mundo de hoje que se projetará no amanhã.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Traduzido pelo Lince.
Dos sofistas, aos filósofios clássicos como Socrates, Platão, Aristóteles entre outros, passando pela Escolástica de São Tomás de Aquino ou Santo Agostinho, revolucionou o método ciêntifico com Descartes, revolucionou a filosofia e desbravou a Sociologia com Augusto Conte, a PolÃtica e a Economia com Karl Marx, e tem vindo a ser necessária para nos continuar a mostrar caminhos.
Há diferentes filosofias, tantas quantas necessárias forem, porque as pessoas também, são diferentes e inserem o seu cunho pessoal e ideológico nos conceitos filosóficos que defendem, daà haver diferentes religiões e partidos polÃticos, essa diferença filosófica é o motor do desenvolvimento humano, cultural, social, económico e polÃtico de todo o género humano, e é indubitável que está na génese da luta de classes e nos diferentes sistemas económicos, polÃticos e sociais do mundo de hoje que se projetará no amanhã.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Traduzido pelo Lince.
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Texto retirado de O Blog Humanista, em O Que é a Filosofia Hoje?, por Filipe De Freitas Leal
Texto retirado de O Blog Humanista, em O Que é a Filosofia Hoje?, por Filipe De Freitas Leal
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Discurso de Ghandi - "Sobre Deus"
terça-feira, agosto 28, 2012
Filipe de Freitas Leal
2 comentários
Há um poder misterioso e
indefinÃvel que permeia todas as coisas, eu o sinto apesar de não enxergá-lo.
É esse poder invisÃvel que se faz sentir e desafia todas as evidências, porque é tão diferente de tudo o que eu percebo
através de meus sentidos.
Ele transcende os sentidos. Mas é possÃvel concluir através da razão a existência de Deus até certo ponto.
Até mesmo nas atividades corriqueiras, nós sabemos que as pessoas não sabem quem governa ou porque e como Ele governa, e ainda assim eles sabem que há um poder que certamente governa.
Durante meu tour no ano passado à cidade de Mysore, eu conheci aldeões muito pobres e descobri, após questioná-los, que eles não sabiam quem governava Mysore. Eles simplesmente disseram que algum deus governava o local. Se o conhecimento dessas pobres pessoas era tão limitado a respeito de seus governantes, não seria surpresa se eu, que sou infinitamente menor do que Deus, do que eles são de seu governante, não percebesse a presença de Deus - o Rei dos reis.
Contudo, eu sinto assim como os pobres aldeões de Mysore, que há uma ordem no universo, há uma lei imutável governando todas as coisas e todos os seres que já existiram e existem.
Não é uma lei cega, pois nenhuma lei cega pode governar a conduta de um ser vivo, e graças à pesquisa maravilhosa do Senhor J. C. Bose, foi comprovado que até a matéria possui vida.
Essa lei que governa toda a vida é então Deus. Lei e o doador-de-leis são um.
Eu não posso negar a lei ou o doador-de-leis, porque O conheço tão pouco, a minha negação ou ignorância da existência de um poder terreno não vai evitar nada, minha descrença em Deus eem Sua Lei
não vai me liberar de suas operações.
Enquanto a humildade e o silêncio. quanto à autoridade divina deixam a jornada da vida mais fácil, mesmo a aceitação de uma lei terrena deixa a vida mais fácil.
Eu percebo vagamente que enquanto tudo ao meu redor está sempre mudando, sempre morrendo, há por trás de todas essas mudanças uma força viva que é imutável, que mantém todas as coisas juntas. Que cria, dissolve e recria.
Esse poder espiritual informativo é Deus, e já que nada do que eu meramente vejo através dos sentidos pode ou vai persistir, Ele sozinho, persiste.
E esse poder é benévolo ou malévolo? Eu o vejo como puramente benévolo, porque enxergo que no meio de tantas mortes, a vida persiste,
no meio de tanta injustiça a verdade persiste, no meio da escuridão a luz persiste.
Portanto eu concluà que Deus é vida, verdade, luz.
Ele transcende os sentidos. Mas é possÃvel concluir através da razão a existência de Deus até certo ponto.
Até mesmo nas atividades corriqueiras, nós sabemos que as pessoas não sabem quem governa ou porque e como Ele governa, e ainda assim eles sabem que há um poder que certamente governa.
Durante meu tour no ano passado à cidade de Mysore, eu conheci aldeões muito pobres e descobri, após questioná-los, que eles não sabiam quem governava Mysore. Eles simplesmente disseram que algum deus governava o local. Se o conhecimento dessas pobres pessoas era tão limitado a respeito de seus governantes, não seria surpresa se eu, que sou infinitamente menor do que Deus, do que eles são de seu governante, não percebesse a presença de Deus - o Rei dos reis.
Contudo, eu sinto assim como os pobres aldeões de Mysore, que há uma ordem no universo, há uma lei imutável governando todas as coisas e todos os seres que já existiram e existem.
Não é uma lei cega, pois nenhuma lei cega pode governar a conduta de um ser vivo, e graças à pesquisa maravilhosa do Senhor J. C. Bose, foi comprovado que até a matéria possui vida.
Essa lei que governa toda a vida é então Deus. Lei e o doador-de-leis são um.
Eu não posso negar a lei ou o doador-de-leis, porque O conheço tão pouco, a minha negação ou ignorância da existência de um poder terreno não vai evitar nada, minha descrença em Deus e
Enquanto a humildade e o silêncio. quanto à autoridade divina deixam a jornada da vida mais fácil, mesmo a aceitação de uma lei terrena deixa a vida mais fácil.
Eu percebo vagamente que enquanto tudo ao meu redor está sempre mudando, sempre morrendo, há por trás de todas essas mudanças uma força viva que é imutável, que mantém todas as coisas juntas. Que cria, dissolve e recria.
Esse poder espiritual informativo é Deus, e já que nada do que eu meramente vejo através dos sentidos pode ou vai persistir, Ele sozinho, persiste.
E esse poder é benévolo ou malévolo? Eu o vejo como puramente benévolo, porque enxergo que no meio de tantas mortes, a vida persiste,
no meio de tanta injustiça a verdade persiste, no meio da escuridão a luz persiste.
Portanto eu concluà que Deus é vida, verdade, luz.
Ele é amor. Ele é o Bem
supremo.
Ele não é meramente um deus que satisfaz o intelecto, se alguma vez o satisfaz.
Deus para ser Deus tem que governar o coração e transformá-lo.
Ele precisa se expressar em cada minúscula ação de seu partido.
Isso só pode ser feito através de uma percepção definitiva, mais real do que os cinco sentidos podem captar.
Percepções sensoriais podem e são com frequência, falsas e enganosas, apesar de nos parecerem reais. Aonde há percepção fora dos sentidos há infalibilidade.
Isto é provado, não por evidências externas, mas nas transformações da conduta e caráter daqueles que realmente sentiram a presença interna de Deus.
Tais depoimentos são encontrados nas experiências de linhagens contÃnuas de profetas e sábios em todos os paÃses e climas.
Rejeitar essa evidência é rejeitar a si mesmo. Essa compreensão é precedida por uma fé inabalável.
Aquele que testar a realidade em si mesmo da presença de Deus, pode fazê-lo através de uma fé sincera, mas já que a fé em si mesma não pode ser comprovada com evidências externas, o caminho mais seguro é acreditar na moral do governo mundial e portanto na supremacia da lei moral, da lei da verdade e do amor.
Um exercÃcio de fé seria o caminho mais seguro, aonde há uma clara e maioritária determinação para rejeitar tudo o que é contrário à verdade e ao amor.
Eu confesso que não tenho argumentos racionais para convencê-los. A fé transcende a razão.
Ele não é meramente um deus que satisfaz o intelecto, se alguma vez o satisfaz.
Deus para ser Deus tem que governar o coração e transformá-lo.
Ele precisa se expressar em cada minúscula ação de seu partido.
Isso só pode ser feito através de uma percepção definitiva, mais real do que os cinco sentidos podem captar.
Percepções sensoriais podem e são com frequência, falsas e enganosas, apesar de nos parecerem reais. Aonde há percepção fora dos sentidos há infalibilidade.
Isto é provado, não por evidências externas, mas nas transformações da conduta e caráter daqueles que realmente sentiram a presença interna de Deus.
Tais depoimentos são encontrados nas experiências de linhagens contÃnuas de profetas e sábios em todos os paÃses e climas.
Rejeitar essa evidência é rejeitar a si mesmo. Essa compreensão é precedida por uma fé inabalável.
Aquele que testar a realidade em si mesmo da presença de Deus, pode fazê-lo através de uma fé sincera, mas já que a fé em si mesma não pode ser comprovada com evidências externas, o caminho mais seguro é acreditar na moral do governo mundial e portanto na supremacia da lei moral, da lei da verdade e do amor.
Um exercÃcio de fé seria o caminho mais seguro, aonde há uma clara e maioritária determinação para rejeitar tudo o que é contrário à verdade e ao amor.
Eu confesso que não tenho argumentos racionais para convencê-los. A fé transcende a razão.
Tudo o que lhes posso
aconselhar é que não tentem o impossÃvel.
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Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e PolÃticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil)
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Uma Viagem na Filosofia - Robert R. Smith
quarta-feira, julho 18, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Robert Rowland Smith esteve em Lisboa, em outubro do ano passado para lançar o seu ultimo livro intitulado "Uma Viagem Com Platão", que continua a ser um sucesso inclusive no nosso paÃs, depois de ter lançado "Pequeno Almoço com Socrates".
O filosofo e escritor faz neste livro uma viajem na filosofia com Platão, mas surpeendentemente também uma viajem em torno da vida de cada um de nós, do momento mais marcantes para um Ser Humano em geral e das fases diferentes que se tem na vida, desde o nascimento, o crescimento, a ida à escola, o namoro , a paixão, a entrada na Universidade, o casamento, a profissão, o divórcio, a aposentadoria e por fim o envelhecimento a doença e a morte, abrangendo numa viagem, com o filósofo grego Platão, que no entanto não deixa de analisar todos estes aspetos através de outras correntes do pensamento humano, ao longo da História da Filosofia.
É uma leitura empolgante, que de certa forma é não só filosófica mas também psicanalÃtica, afirma Smith, algo libertador e que nos leva a uma auto-reflexão, recomenda-se pois esta leitura.
Editora: Lua de Papel (2011)
Coleção: Neurónios
Páginas: 232
Preço: 13,41€
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince
O filosofo e escritor faz neste livro uma viajem na filosofia com Platão, mas surpeendentemente também uma viajem em torno da vida de cada um de nós, do momento mais marcantes para um Ser Humano em geral e das fases diferentes que se tem na vida, desde o nascimento, o crescimento, a ida à escola, o namoro , a paixão, a entrada na Universidade, o casamento, a profissão, o divórcio, a aposentadoria e por fim o envelhecimento a doença e a morte, abrangendo numa viagem, com o filósofo grego Platão, que no entanto não deixa de analisar todos estes aspetos através de outras correntes do pensamento humano, ao longo da História da Filosofia.
É uma leitura empolgante, que de certa forma é não só filosófica mas também psicanalÃtica, afirma Smith, algo libertador e que nos leva a uma auto-reflexão, recomenda-se pois esta leitura.
Editora: Lua de Papel (2011)
Coleção: Neurónios
Páginas: 232
Preço: 13,41€
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince
terça-feira, 30 de agosto de 2011
A Alegoria da Caverna - Platão
terça-feira, agosto 30, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Um dos mais belos trechos de literatura filosófica de
Platão, algo apaixonante que não permite permanecermos os mesmos após a leitura
das obras deste filósofo e das ideias do seu mestre Sócrates, desde a minha
juventude este texto juntamente com a "Apologia de Sócrates" estão
presentes de forma marcante no meu modo de ver o mundo.
Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e
uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz
exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e
cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se,
forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas
sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas
paredes da caverna também ecoam os sons que vem de fora, de modo que os
prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as
falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a
realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se
movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os
obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as
sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros
a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão,
sérios riscos – desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e
morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.
Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob
a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo
sensÃvel. E o personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates
correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um
mundo totalmente diferente.
Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que
nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase
tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente
diferentes. Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi Morto
pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna
pela qual Platão nos convida a imaginar que as coisas se passassem, na
existência humana, comparativamente à situação da caverna: ilusoriamente, com
os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por
isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.
O diálogo de Sócrates e Glauco
Trata-se de um diálogo metafórico onde as
falas na primeira pessoa são de Sócrates, e seus interlocutores, Glauco e
Adimanto, são os irmãos mais novos de Platão. No diálogo, é dada ênfase ao
processo de conhecimento, mostrando a visão de mundo do ignorante, que vive de
senso comum, e do filósofo, na sua eterna busca da verdade.
Sócrates –
Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente Ã
instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de
caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aà desde a infância,
de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão
o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz
chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles;
entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao
longo dessa estrada está construÃdo um pequeno muro, semelhante à s divisórias
que os apresentadores de tÃteres armam diante de si e por cima das quais exibem
as suas maravilhas.
Glauco – Estou vendo.
Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam
objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de
pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses
transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.
Glauco – Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates – Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição,
eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que
as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?
Glauco – Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates – E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?
Glauco – Sem dúvida.
Sócrates – Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que
tomariam por objetos reais as sombras que veriam?
Glauco – É bem possÃvel.
Sócrates – E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos
transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?
Glauco – Sim, por Zeus!
Sócrates – Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão à s sombras
dos objetos fabricados?
Glauco – Assim terá de ser.
Sócrates – Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem
libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um
desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a
voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos
estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os
objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe
vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da
realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim,
mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas,
a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via
outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
Glauco – Muito mais verdadeiras.
Sócrates – E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não
desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que
estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?
Glauco – Com toda a certeza.
Sócrates – E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a
encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz
do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando
tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir
uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?
Glauco – Não o conseguirá, pelo menos de inÃcio.
Sócrates – Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da
região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em
seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas;
por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade
dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos
celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.
Glauco – Sem dúvida.
Sócrates – Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas
nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar,
que poderá ver e contemplar tal qual é.
Glauco – Necessariamente.
Sócrates – Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz
as estações e os anos, que governa tudo no mundo visÃvel e que, de certa
maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
Glauco – É evidente que chegará a essa conclusão.
Sócrates – Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aà se
professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se
alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?
Glauco – Sim, com certeza, Sócrates.
Sócrates – E se então distribuÃssem honras e louvores, se tivessem recompensas
para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras,
que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último
lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua
aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são
venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil
vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas
ilusões e viver como vivia?
Glauco – Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa
maneira.
Sócrates – Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu
antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar
bruscamente da luz do Sol?
Glauco – Por certo que sim.
Sócrates – E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que
não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda
sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se
à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam Ã
sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo
que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir
para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?
Glauco – Sem nenhuma dúvida.
Sócrates – Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta
imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da
prisão na caverna, e aluz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto Ã
subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares
como a ascensão da alma para a mansão inteligÃvel, não te enganarás quanto Ã
minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é
verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligÃvel, a idéia
do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode
apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe
em todas as coisas; no mundo visÃvel, ela engendrou a luz; no mundo
inteligÃvel, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é
preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida
pública.
Glauco – Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la.
(Platão,
A República, v. II p. 105 a 109)
Interpretação
da alegoria
O
mito da caverna é uma alegoria que relata a prisão mental e cultural em que as
pessoas e até os povos vivem, antes da obtenção do conhecimento filosófico, é
uma forma de explicar a condição humana perante o mundo que o cerca, em que
toma consciência ou vive alienado e submergido na ignorância,
Platão sugere que se saia do senso comum para o conhecimento pleno, e a
alegoria da caverna mostra que a vida só pode ser verdadeiramente vivida se
tomarmos plena consciência da realidade, do mundo e de nós mesmo, e
que o senso comum não nos leva a lugar nenhum pelo que é uma prisão do corpo,
da mente e da alma humana, e essa libertação ocorre na busca de
respostas, compreensão
Segundo
Platão afirma que a realidade está no domÃnio das ideias (em grego diánoia
e noésis), mas a maioria das pessoas vive na ignorância, no mundo das coisas
sensÃveis (em grego eikasia e pÃstis) e não tendo o conhecimento não têm a vida
de forma plena.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e PolÃticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famÃlias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e PolÃticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famÃlias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.