domingo, 31 de dezembro de 2023

As Razões de Um Espaço Vital para Israel


Foi o antissemitismo que levou à criação do Movimento Sionista em 1897 dirigido por Theodor Herzl, pela necessidade de um espaço Vital para a segurança da nação israelita, do qual a Inquisição, os pogroms e o holocausto foram os exemplos mais marcantes da caça às bruxas que foi o conjunto dos pensamentos ideológicos e teológicos que sustentaram o Antissemitismo, tornando o povo judeu no bode-expiatório para todos os males sociais.

Foi o antissemitismo, a intolerância e os respectivos discursos de ódio, que causaram a necessidade dos israelitas deixarem a Europa e retornarem a Tzion, uma dos montes de Jerusalém, daí o termo Sionismo, que nada mais foi do que a unica resposta capaz e corajosa para salvar toda uma nação que toda a Europa queria ver ou convertida à força, expulsa ou exterminada.

Houve claro propostas antes da Declaração de Balfour, que indicavam a possibilidade de colocar todos os judeus, por exemplo no Quenia, no Uganda, e ate propostas de os levar para Angola ou até mesmo no Alentejo no sul de Portugal, daí que Oliveira Salazar (Presidente do Conselho no Estado Novo) chamou à I República, a República Judaízante, porque dizia ele, que os republicanos perseguiam a Igreja mas queriam resolver os problemas dos judeus.

Mas Theodor Herzl sabia e bem que, fossem para onde fossem os judeus haveria sempre problemas, sobretudo se os judeus não tivessem tido no passado uma ligação à terra, e assim, o único lugar para poder voltar e enfrentas esses problemas com determinação era a Palestina, a Terra dos Antepassados, o Israel e a Judéia Biblicos que são a base da fé, da cultura e das tradições judaicas. Só haviam duas opções para os judeus, ou eram aceites e amados no lugar onde há quase dois mil anos viviam, ou tinham que regressar a Israel.

E para termos a prova de que é verdade o que eu afirmo neste post, basta observar o crescimento do antissemitismo na Europa, onde os ataques a judeus aumentaram. Mas para além disso, as razões para um espaço vital, são hoje, mais do que nunca uma questão existencial, e prendem-se com o combate ao terrorismo patrocinado pelo Irão.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

O Antissemitismo Por trás da narrativa anti-histórica do Jesus Palestiniano


Jesus não é nem nunca foi palestiniano; afirmar tal coisa é uma baboseira, um absurdo.
Agora há a moda da apropriação de identidade, sendo o caso mais recente o de Jesus Cristo reivindicado como sendo palestiniano. Só um ignorante afirmaria tal coisa, e posto isto, não sei se choro, dada a ignorância, sobretudo no Ocidente, ou se rio dada a ousadia dos inventores desta teoria falsa e de cariz antissemita

Jesus terá nascido em Belém no ano 4 ou 5 AEC (Antes da Era Comum), de facto Belém fica actualmente situada na Cisjordânia, na zona da Autoridade Palestiniana, mas na altura em que Jesus terá nascido, aquela localidade, embora estivesse sob domínio do Império Romano, era o Reino da Judéia, a terra dos judeus. Por sua vez da tribo de Judá uma das doze tribos de Israel; Além disso, Jesus era de facto judeu e era Rabino, nasceu, viveu e morreu como um verdadeiro judeu praticante. Logo, era Israelita.
Resta dizer que, aquela terra só se denominou Palestina no Século I após a derrota dos judeus na guerra Romano-Judaica no Ano 70. Palestina é como os romanos pronunciavam a Filistéia, país que já não existia e que fora em tempos o maior inimigo de Israel e dos povos vizinhos. Assim, chamar àquela terra de Filistéia/Palestina era uma forma de humilhar o povo judeu e de erradicar o direito à sua terra. Além disso, os romanos não se contentaram só em mudar o nome da Judéia para Palestina (Filistéia) expulsaram os judeus da sua terra levando-os como escravos do Império Romano, foi o Início da Grande Diáspora judaica que só terminou em 1948 com a independência de Israel e o retorno dos exilados e sobreviventes do Holocausto.
Holocausto que é aliás negado pelos antissemitas que inventaram que Jesus é palestiniano, como se ele não tivesse origem judaica.

Autor Filipe de Freitas Leal com a colaboração do Rabbi Shlomo Pereira

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 18 de novembro de 2023

Conflito Israelo-árabe - A Opinião, os preconceitos e as fake news

Nunca uma guerra dividiu tanto as pessoas como a actual guerra entre o Estado de Israel e o grupo terrorista Hamas, nem a guerra na Ucrânia, nem as guerras civis da Síria, do Sudão ou do Iémen, nem sequer a guerra na antiga Jugoslávia fraturou tanto as opiniões.

As atenções foram desviadas de outros conflitos para Israel e Gaza, que são o olho do furacão dos conflitos no mundo e o ponto mais sensível da Geopolítica global, além de que este conflito dividiu e fraturou a opinião pública, afetando laços de amizade e relações familiares. Porquê?

A resposta não é simples, tal como os contornos do conflito são antigos e sobretudo complexos, mas eu arrisco dizer que a razão é a instrumentalização ideológica do conflito por diferentes partes e diferentes razões, e para tal, criaram-se narrativas que visam manipular e condicionar a opinião pública tanto a nível interno como a nível mundial.

Facto é que encontramos narrativas difundidas à viva voz no espaço público, como em conversas de café, barbearias, paragens dos transportes públicos, e claro, nas redes sociais, onde se replicam narrativas muito apoiadas em falsidades, preconceitos além de contra-informação ou desinformação estratégica, que nada mais é do que as famosas 'Fake News'.

Devemos fazer o exercício de tábua raza, que nos sugeriu René Descartes, de apagarmos o nosso registo de narrativas a partir de tudo o que acreditamos por ouvir e começarmos a pensar por nós mesmos e a buscar as informações adequadamente a partir da estaca zero, baseado em dados históricos, em aspectos religiosos e políticos por trás das diferentes narrativas.

Mas há um facto que é inegável e ao qual não se pode atribuir outro sentido e nem falsa narrativa, é que quem agrediu de forma hedionda foi um grupo terrorista, quem foi agredido foi uma população indefesa de um Estado de Direito e soberano, que tem o direito e o dever de garantir a segurança dos seus cidadãos, mas outro facto é que o Hamas usa os civis de Gaza como escudos humanos e carne para canhão.

Goste-se ou não, Israel é um facto, os judeus não têm outro país onde possam viver livremente o seu Judaísmo, e como tal necessitam do seu espaço vital. Os palestinianos também necessitam do seu espaço vital, pelo que a solução deste conflito passa em parte pelas negociações de Paz com a Autoridade Palestiniana, que conduzam à solução dos dois Estados, bem como à continuidade dos Acordos de Abraão, que nada mais são do que a normalização das relações diplomáticas e comerciais entre Israel e o mundo árabe, que é algo vital para a paz no Médio Oriente.

Autor Filipe de Freitas Leal com a colaboração do Rabbi Shlomo Pereira

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Quem nasceu Primeiro, o osso curado ou a Civilização?

A antropóloga estadunidense Margaret Mead (1901-1978) é suspeita de ter cometido uma fraude na sua tese de doutoramento sobre a sexualidade em três sociedades primitivas na Papua Nova Guiné, e desde que soube disso já nada que venha dela me interessa.

Mas há uma história interessante de um aluno que lhe perguntou qual o indício do início da civilização humana e Mead respondeu-lhe que esse indício é o de um Fémur curado, porque alguém se dedicou a cuidar da pessoa que padecia. De facto é uma história interessante, pois isto ocorreu na Pré-Historia.

Todavia, quanto à teoria do Fémur curado, como indício do princípio da civilização humana, parece-me ser pouco provável, porque a característica básica da espécie humana, que é uma espécie gregária, é a entreajuda, se não fosse assim desde o começo ter-nos-íamos extinguido como espécie e não estávamos aqui a ler isto.

Basta repararmos no grau de dependência dos bebés humanos comparativamente a outras espécies não gregárias, a nossa dependência é total e por um longo período.

A nossa espécie é por si mesma uma espécie de grupo e de entreajuda como forma de sobrevivência e defesa, foi isto que permitiu à nossa espécie desenvolver-se de grupo ao clã, do clã à tribo, das tribos aos reinos e destes aos povos e países que hoje são o topo da organização social e política vitais para a existência humana. 

O osso curado de Mead é verdade, e ser civilizado é, antes de mais, ser humano, mas é verdade porque por sermos humanos é que curamos um ferido e não o contrário.

Pelo que arrisco em dizer que o indício do princípio da civilização é o domínio do Fogo, algo que mais nenhum outro animal conseguiu, e seguiu-se com a roda, a escrita e assim por diante. Está é uma questão que não cabe a uma única ciência responder, mas a um conjunto de ciências, como a História, Arqueologia, a Sociologia e claro a Antropologia também.

Autor Filipe de Freitas Leal com a colaboração do Rabbi Shlomo Pereira

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Quando a Judeia passou a chamar-se Palestina?

Quando e Porquê é que a Judeia passou a chamar-se Palestina?

Fora no ano 135 por ordem do Imperador Adriano. Mas tudo começara no ano 66 quando deu-se inicio a Primeira Grande Revolta Judaica, à semelhança do que séculos mais recuados havia acontecido contra a dominação grega, a revolta culmina na vitória dos romanos no ano 70 EC (da Era Comum) e transformou-se numa catástrofe de proporções inimagináveis, para além do número elevado de mortos no confronto, fora também destruído o Segundo Templo de Jerusalém e os seus despojos foram saqueados e levados para parte incerta, além de que no ano 73 EC os romanos conquistam Massada, onde já só encontraram familias e soldados mortos.
Houve uma segunda e terceira grande revolta judaica, a ultima de Bar Kokba, no ano 132 a 135, culmina em várias mortes, e na crucificação de mais de 2500 judeus pregados em cruzes espalhadas pelas avenidas e estradas (Vias romanas), Jerusalém fora destruída, feita terraplanagem com os seus escombros e reconstruída como uma nova cidade com o nome de Élia Capitolina, toda a antiga Jerusalém, da Época de Herodes, Jesus ou Hillel, desaparecera para sempre.
Não satisfeitos com a vitória, os romanos impuseram uma severa humilhação aos judeus, mudaram o nome de Judeia (a terra dos judeus) para Palestina (em árabe Falastin), Palestina deriva de Filisteia, a terra dos filisteus, antigo povo já extinto, que teria vivido em Canaã há altura de Moisés, como os filisteus tinham sido os maiores inimigos de Israel, mudar o nome para Palestina era retirar o direito aos judeus de viverem na sua própria terra.
Além de anular o nome de Judeia, os romanos impuseram a Diáspora forçada, expulsando a esmagadora maioria dos judeus da sua própria terra, espalhando-os por todo o império romano, estando a maioria em Roma, diáspora essa que durou perto de 1900 anos. Até à Independência face ao Mandato Britânico em 1948.
Portanto, não foi a Palestina que passou a chamar-se Israel, mas sim, a Judeia, a terra dos judeus que passou a ser denominada de Palestina, terra de um povo que já nem existia.

Autor Filipe de Freitas Leal com a colaboração do Rabbi Shlomo Pereira

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 3 de setembro de 2023

O Beijo Que Se Tornou Uma Arma Política


Há dias, a Espanha sagrou-se campeã mundial de futebol feminino, toda a Espanha celebrou em êxtase a vitória, e um único gesto, um beijo, um único beijo, consentido ou não, roubou os holofotes da festa para se tornar num acontecimento mediático que percorreu o mundo inteiro, durante vários dias não se falava de outra coisa, o Presidente da Real Federação Espanhola de Futebol Rubiales beijara na boca a capitã da equipa auri-rubra, a tal ponto que já não interessava a Guerra na Ucrânia, os golpes de Estado em África a cobro do grupo Wagner, a morte de Perigozhin ou o processo judicial contra Donald Trump, foi apenas um beijo, que se tornou a coisa mais importante do mundo, como se de repente já não existisse mais nada de importante, apenas um beijo era tudo o que movia paixões e ódios.

O que ajudou a isto, foi a crise política espanhola, a Espanha que é actual Presidente da Europa, está praticamente sem governo, o impasse criado nas eleições de Julho não trouxeram maioria a nenhuma das principais forças políticas, e o actual Primeiro Ministro Pedro Sanchez do PSOE, tenta evitar que Alberto Nuñes Feijó forme governo, assim, o beijo foi aproveitado para incendiar o ambiente politico em Espanha, geraram-se manifestações de protesto contra Rubiales, no qual estiveram vários ministros socialistas, por outro lado foram feitas manifestações de apoio a Rubiales, dizendo que não ocorrer um assédio sexual como alguns defendem.

Eu pessoalmente não defendo Rubiales, mas não se viu a jogadora Jenni Hermoso a repudiar o beijo, pelo que terá abraçado Rubiales levantando-o do chão, e o beijo ainda que inesperado não suscitou um gesto de recusa, o que me dá a entender que não terá sido a primeira vez e que havia algum consentimento implícito, de modo que, parece-me estranho e forçoso transformar em crime de "agressão sexual" um gesto de afecto espontâneo num momento de euforia, ainda que inesperado. Ou seja, um erro está a levar a outro erro.

Rubiales é claramente um narcisista, com um ar de machista, aparente ser um tanto quanto arrogante e mal educado, pois aquela forma de levar as mãos aos genitais durante o jogo, de pegar a rapariga e levá-la aos ombros, são deploráveis e claramente mais graves do que um beijo; não sei até que ponto o beijo dado no calor da euforia pela vitória poderá ser razão para que se levante uma apaixonada campanha de condenação extrema ou até de criminalização por parte dos Média.
É importante que saibamos ver os factos com moderação e isenção, mas o que vejo é o oposto, parece-me que há muita Hipocrisia e uma inequívoca manipulação nesta campanha.

há uma clara manipulação da opinião pública por parte da imprensa em relação a este caso, que pode estar a ser instrumentalizado por interesses políticos pré-eleitorais em Espanha. O beijo ou a prepotência de Luis Rubiales não são nada comparativamente aos casos incógnitos de violência doméstica, violência de gênero, de violência nas relações laborais ou de abuso de poder dentro das empresas, e que muitas vezes permanece impune e as vítimas em silêncio. Eu condeno sim os agressores e os prepotentes, mas não deixo de analisar os factos com liberdade e isenção e não me permito ser manipulado pelos Média. Este caso atinge a demência colectiva pela histeria em torno de um caso que não merece a atenção que se está a dar.
E digo mais, Rubiales beijou apenas aquela jogadora Jenni Hermoso daquele modo e não tentou beijar outra? Foi claramente um acto irreflectido, um erro porque não mediu as consequências do seu ato, fê-lo na euforia da comemoração. Mas parece-me estranho, forçoso e igualmente irreflectida, a ideia de transformar em crime de agressão sexual um gesto de afecto espontâneo num momento de euforia entre duas pessoas que se conhecem, ainda que tenha sido um gesto inesperado, ou seja, um erro, que está a levar a outro erro maior por razões políticas. se fossem duas jogadoras a beijarem-se na boca, não haveria condenação nenhuma por parte dos Média. O que não podemos é cair nas ciladas de uma falsa democracia, do politicamente correcto, que condiciona os governos e agora também visa condicionar os tribunais. Pensem nisto.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 26 de agosto de 2023

Afinal o que é a Fé?

A Fé o que é, como explica-la? Muita gente pergunta-se sobre isto, o que é a Fé. E as definições podem ser distintas, variadas, mas acabam por atingir a convergência.

Creio que a Fé é uma forte crença, de que se realize o que pensamos ou o que desejamos. E há dois tipos de Fé; a positiva, que é a esperança e a fé negativa, que é o medo.

E há dois tipos de crença, a positiva (deísta nas diversas correntes), que é a fé num Ser Supremo e, a negativa, que é a crença de que não existe nenhum ser Supremo (o ateísmo).

E já que falamos de Fé, é importante que mantenhamos a Fé para conseguirmos obter um mundo melhor, uma sociedade mais justa, e que possamos resgatar os que estão perdidos, ajudar os que estão esquecidos. mas sobretudo, que a nossa Fé atinga a Paz.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

As Consequências da Ideologia de Género

Foi noticiado em vários orgãos da imprensa internacional, sobre Lois Cardinal, uma pessoa transsexual de etnia indígena e nacionalidade canadiana, que após fazer a cirurgia de amputação dos genitais e uma outra cirurgia denominada de vaginoplastia, acabou por se arrepender, devido a imensas dores que sentia. Lois acabou por apelar à justiça, para que lhe conceda o suicídio assistido.

Como reagir perante isto. Eu pessoalmente vejo a cirurgia para mudar de sexo é um absurdo. A natureza não é como nós queremos, pensamos ou desejamos, a natureza é implacável, lógica e justa, a natureza vinga-se dos danos que lhe causamos. Somos nós que temos de aceitar a natureza tal como é, temos de aceitar o que somos e saber viver com o que de facto somos, tal como viemos ao mundo.

Uma coisa são os nossos gostos, tendências e preferências, outra coisa é a natureza, com a qual não se deve brincar nunca. Não escolhemos ser quem somos, não escolhemos a cor, a etnia, o aspeto físico, a estatura, a família, o país onde nascemos, a língua materna, e muito menos o sexo (ou género como hoje se diz).
Por outras palavras, a cirurgia para mudança de sexo não passa de uma Mentira, é na verdade uma mera MUTILAÇÃO GENITAL, um faz de conta que muda a aparência, mas não mudará nunca o ADN com que se nasce.
A Natureza está ao serviço de todos os seres vivos; não está disponível para a ganância, nem o lucro, e nem para os caprichos das ideologias.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Vamos continuar por mais quanto tempo a fingir que falamos a mesma língua?

Relativamente à pergunta da imagem, a minha resposta é a seguinte: Devido ao facto de um idioma ser uma expressão da cultura de um povo, de uma nação, e tendo em conta que Portugal e o Brasil são duas culturas muito diferentes, assim, é normal que a linguagem também seja diferente e cada vez mais distante uma da outra.
Além de que, com a separação de Portugal em 1822, com a distância geográfica e depois com o contacto com diversos povos de todo o mundo, povos esses que imigraram para o Brasil e que contribuíram em grande parte para a introdução de mudanças linguísticas profundas, que acabaram por dar origem a um português diferente, ou seja, fizeram com que nascesse um novo dialeto. O Português-brasileiro ou simplesmente o Brasileiro, que continua a evoluir separadamente do português.

E a divergência entre o português-original e o português-brasileiro será cada vez maior, pelo que a separação das duas línguas é inevitável e o idioma Brasileiro terá que ser reconhecido mais cedo ou tarde como idioma nacional do Brasil de forma irreversível.
Eu sou defensor de que Portugal deve reconhecer o dialeto brasileiro, como um novo idioma separado do português, porque na prática, após 200 anos de independência já se distanciaram tanto que são já duas línguas com dois modos distintos de falar e de escrever. Na Prática, há dois idiomas no Brasil, o Português, como idioma oficial e, o Brasileiro, como o vernáculo falado correntemente pela população, pelo que já é na prática uma novilíngua viva, de tal forma que o Acordo Ortográfico de 1990 não faz nenhum sentido, e mesmo o facto de partilhamos mais de 90% do léxico português, em nada altera a divergência, também nós em Portugal partilhamos perto de 90% de léxico com o galego e o castelhano e são idiomas distintos do português e ainda assim os entendemos.
Todavia, apesar de tudo isto que foi exposto, por razões de ordem política, um possível reconhecimento do idioma brasileiro nunca foi pedido por Brasília e nem sequer foi ponderado em Lisboa. Resta-me perguntar por quanto tempo mais vamos continuar a fingir que falamos a mesma língua?

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 30 de julho de 2023

Allan Bloom, O Pensador que Denunciou o Wookismo e a Decadência Civilizacional


Em 1987, Allan Bloom, um grande pensador estadunidense e um notável professor catedrático de filosofia, publicou uma obra sobre o “declínio da cultura geral” na América, ou daquilo a que chamou The Closing of the American Mind (O Fechamento do Espírito na América; 1987). Preocupava-o o modo como “o ensino superior nos Estados Unidos, defraudava a democracia e empobrecia o espírito critico dos estudantes”. Em Portugal o livro foi publicado em 2001 pelas Edições Europa-América com o título "A Cultura Inculta".

Mais de 30 anos volvidos sobre as preocupações que Allan Bloom manifestou no livro, acima referido, a revolução tecnológica e as mudanças sociais que a mesma promoveu nesta época, e o advendo do Wokismo que elevaram o debate político nos EUA para um patamar nunca antes visto, numa espécie de "Tribalização", não apenas no campo conservador republicano, mas também na ala dos democratas na última eleição para a Presidência dos Estados Unidos.
Estamos na época do apogeu das redes sociais, onde se observa que um líder político pode tornar todo um país na sua própria tribo, e isto porque vivemos numa cultura de "tribos" pós modernas, que para além do direito de existir, querem a todo o custo mostrar que existem e que o seu "modus vivendi" é o correcto, face ao do vizinho do lado.
Devido às suas ideias e análise crítica, Allan Bloom foi considerado pelos Média como um Conservador, rótulo que aliás Bloom rejeitou peremptoriamente, ele afirmava-se defensor da "Vida Teórica", ou por outras palavras, da "vida ideal".
Allan Bloom, mais uma grande personalidade, um grande judeu para a minha lista dos favoritos; Aliás, o povo Judeu tem sido a grosso modo, a Pedra Angular da Civilização Ocidental, esta mesma civilização que hoje é odiada pelos seus membros e que está a ser destruída paulatinamente, para se colocar no seu lugar apenas o Abismo Social e Civilizacional.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 4 de julho de 2023

Humor # As Nações No Muro das Lamentações



Se preferir pode ouvir o artigo.

Em Jerusalém reservaram uma parte do "Muro Ocidental, conhecido por Muro das Lamentações" para os povos das outras nações. Assim ficou dividido em partes, uma parte é dos comunas que choram o fim da URSS; outra dos Fascistas, que choram o fim do Colonialismo; uma parte para os Neoliberais, que choram porque querem mais liberdade para dar cabo disto tudo; os europeus têm uma parte onde choram porque a Europa está a ir pelo esgoto abaixo; os Americanos tem a sua parte para chorar o fim da sua hegemonia global; os russos tem uma parte no muro para chorar o golpe frustrado; e por fim, os chineses têm uma parte do Muro para chorar de alegria. 😂



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


domingo, 25 de junho de 2023

Intentona Militar Fez Tremer o Krémlin

Se preferir pode ouvir o artigo.
 O feitiço virou-se contra o feiticeiro, e Yevgueny Prigozhin, líder do grupo paramilitar de mercenários "Wagner" rebelou-se e levou avante um Golpe de Estado contra Vladimir Putin, indo em direção a Moscovo, no que chamou de "Marcha da Justiça" com cinco mil mercenários, tendo o Grupo Wagner chegado a ocupar a cidade de Rostov que é a capital de um Oblast (Província) do mesmo nome. Prigozhin alega a traição do Poder Central contra os combatentes e Putin diz que o golpe é uma "Facada nas Costas".

O mundo ficou perplexo e ao mesmo tempo preocupado, porque derrubar Putin, pode parecer ser bom, mas na verdade há sempre uma dúvida, se quem ocupar o lugar de Putin, ainda mais com um Golpe de Estado, será alguém que promova a democracia e a paz, ou pelo contrário será alguém pior ainda do que Putin? É esta a dúvida, primeiro porque não se sabe exatamente quem está por trás da organização deste Golpe de Estado, será apenas Prigozhin? Não parece que seja, não é um militar de carreira, embora ter criado o Grupo Wagner, e a participação na Guerra da Ucrânia tenha-lhe dado alguma experiência, que todavia não é suficiente para levar a cabo um Golpe de Estado.

O Golpe foi todavia abortado, tendo Putin negociado com Prigozhin as condições da rendição, pelo que as tropas revoltosas recuam, e o seu líder Prigozhin, fica em exílio na Bielorrússia de Lukashenko, que foi quem intermediou as negociações. Todavia, as principais exigências (que poderão não ser totalmente conhecidas do ocidente) que era a substituição dos comandos militares e do Ministro da Defesa russo, que poderão ter sido acatadas, mas não se sabe se na totalidade ou apenas uma parte por Putin, resta saber se apesar do golpe aparente na imagem do Krémlin fica abalada ou se sai reforçado deste episódio.

O que poderá ser tido como certo, é que após esta intentona, o Regime de Putin, não será o mesmo, Putin irá fechar ainda mais o regime, e proteger-se ainda mais de outras possíveis intentonas. Todavia, Putin não é eterno, será substituído mais tarde ou mais cedo, resta saber por quem e o que pretendem os seus sucessores, tendo em conta que em toda a História a Rússia só viveu em democracia durante o governo de Bóris Yelsin de 1991 até 1999. Atualmente a Rússia claramente não é um fascismo, como muitos querem fazer crer, nem uma ditadura, mas sim um regime hibrido, ou seja, um regime que mistura a democracia com autoridade forte.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 21 de maio de 2023

A New Left e o Padrão dos Descobrimentos


O Padrão dos Descobrimentos é apenas um monumento, não uma cartilha doutrinária, aliás, é já um dos Símbolos mais icónicos da cidade de Lisboa, uma homenagem aos Descobrimentos portugueses que iniciaram a globalização há mais de 500 anos, que foi erigido em 1940 durante o Estado Novo pelo arquitecto Cottinelli Telmo e as esculturas são da autoria de Leopoldo de Almeida.

Recentemente soube da notícia de que agora implicam até com o selo do Vaticano, alusivo às jornadas da juventude e que utiliza a imagem do Padrão. Não veem que para os estrangeiros é meramente um Ex-líbris de Lisboa, Faz parte do nosso património e não vejo que haja razão para após 49 anos de democracia levantarmos poeira de traumas políticos mal resolvidos.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


quinta-feira, 18 de maio de 2023

A Nova Esquerda e as Causas Fraturantes


Não é a olhar para trás que se resolvem os problema de hoje, porque os problemas concretos e os desafios reais de Portugal não estão no passado, estão no presente, não há outra opção, senão a de ter uma atitude objetiva, e o modo como o enfrentamos determinará o nosso futuro como nação.

Quanto ao debate sobre o "Padrão dos Descobrimentos", que nasceu sob a égide do Estado Novo, o que se deve fazer é darmos um sentido novo, que é o de vermos como uma homenagem à contribuição dos portugueses para a globalização. Porque os descobrimentos tiveram uma importância crucial na história da humanidade, muito para além do que hoje comummente se imagina.

Os nossos problemas não são mais o colonialismo,  visto que as colónias são hoje países independentes, nem sequer o esclavagismo, que em Portugal foi abolido em 1761, e nem sequer o fascismo, cujo derrube data de há 49 anos.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


domingo, 7 de maio de 2023

Luta Fragmentada são Direitos Perdidos


Cada vez mais observamos uma maior diversificação de vários grupos na luta por direitos específicos para determinados grupos, direitos dos trabalhadores, de classes laborais, dos reformados e pensionista, das mulheres, direitos das minorias étnicas, das minorias raciais, da liberdade religiosa, dos direitos dos LGBTQIA+, direitos dos migrantes, dos refugiados, dos cidadãos com necessidades especiais, incluindo por fim os direitos dos animais, etc. Sem falar claro nas lutas por reivindicação de condições de trabalho por parte dos sindicatos, ou por causas fraturantes como a falta de habitação, entre outros, com greves, manifestações e protestos, alguns violentos, que ocorrem de forma contante e partem de vários grupos em simultâneo, cada um a lutar pela sua causa em particular. É de facto uma forma de luta mas fragmentada, portanto, enfraquecida.

À medida que aumenta a consciência sobre os direitos e a luta por cada um dos grupos de reivindicação, tanto mais aumenta o grau de enfraquecimento desses mesmos grupos, que lutando de forma isolada, esquecem-se de uma grande conquista, os Direitos Humanos, surgidos em 1948, e que substituem na forma moderna a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão datado de 1789 na sequencia da Revolução Francesa.

Do ponto de vista político, torna-se mais eficiente a luta uniforme e pelos Direitos Humanos, juntando sinergias de todos os grupos reinvindicativos, porque os Direitos Humanos são inclusivos, e englobam todas as pessoas, é claramente um principio de Equidade entre todos, porque somos todos diferentes e aos mesmos tempo, somos todos iguais pelos Direitos consagrados.  

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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