domingo, 17 de novembro de 2024

Trump: Plutocracia, Liberalismo e Anti-Wokismo


Donald Trump, após a eleição, alem de ter visitado Joe Biden, o Presidente democrata ainda em exercício, tem também apresentado em simultâneo uma a uma as caras da futura equipa do governo Trump, ou seja, os novos responsáveis pelas diversas pastas ministeriais, que nos Estados Unidos são designados por secretários. Uma grande novidade e que dois multimilionários fazem parte no novo governo, Elon Musk que será o responsável pelo novo Departamento para a Eficiência Governamental e do Aparelho do Estado, e que irá desempenhar esse cargo juntamente com Vivek Ramaswamy. O facto é que a combinação da Plutocracia com o Neoliberalismo poderá ser má para a América, vamos aguardar para ver os resultados.

Deste novo governo de Trump, eu espero que pelo menos em dois aspetos seja positivo, o fim da Guerra na Ucrânia e o fim da Guerra em Gaza e no Líbano, sobretudo se se verificar o fim dos grupos terroristas Hamas e Hezbollah. Permitindo uma paz duradoura na região.

Os nomes indicados para a pasta dos Negócios Estrangeiros dos EUA fica a cargo do novo Secretario de Estado, Marc Rubio, que por sinal e favorável a Israel e em promover a paz na região. Alem destes, surgem ainda os nomes de Elise Stefanik que foi nomeada a nova embaixadora na ONU e ainda o novo embaixador dos EUA em Israel Make Huckabee, todos nomes sonantes na diplomacia estadunidense que certamente irão tentar cumprir a promessa de Trump no que concerne a paz.

Os nomes apresentados por Trump para a formação do novo governo ainda não está completa, temos apenas alguns desses nomes, que mostram pelo cariz de cada um deles, a marca da luta de Donald Trump é o retorno dos valores conservadores e tradicionais contra a Agenda Woke nos Estados Unidos, desde a política externa, como o ambiente e a saúde, focando também nas questões da saúde, deitar por terra a Ideologia Woke é o grande objetivo de Trump e de todo o movimento MAGA Make América Great Again. Vejamos alguns dos nomes a seguir.

Marco Rubio – Secretário de Estado (negócios estrangeiros);

Susie Wiles - chefe de gabinete;

Wiliam McGinley – conselheiro da Casa Branca;

Elon Musk – conselheiro do DOGE (eficiência governamental);

Tom Homan – assuntos de imigração e o controlo das fronteiras;

Wivek Ramaswamy – conselheiro do DOGE (eficiência governamental);

John Ratcliffe – secretário da defesa;

Chris Wright – secretario da energia;

Robert F. Kennedy Jr. (ex-democrata) – secretário da saúde;

Michael Waltz – conselheiro de segurança nacional;

Matt Gaertz – secretário da justiça;

Kristi Noem – secretária de segurança interna;

Doug Burgum – secretário da administração interna;

Lee Zelden – secretário para o meio ambiente;

Karoline Leavit – Porta-voz da Casa branca;

Tulsi Gabard (ex-democrata) – Diretora para os serviços de Inteligência;

Elise Stefanik – Embaixadora dos EUA na ONU.


Autor Filipe de Freitas Leal 

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 10 de novembro de 2024

Pogrom em Amsterdão - Nada Está Garantido


Toda a minha vida, pensei que quem decidia o que eu era em termos de posição política e ideológica era eu próprio.

Também acreditava desde muito jovem. que a democracia era o Regime Político da Liberdade de Pensamento e Expressão.
Acreditava ainda, que ser de Esquerda era defender os interesses dos trabalhadores, da classe média, lutar pelos Direitos Humanos de forma transversal. Por isso eu via-me como um simpatizante da Esquerda e sempre votei nos partidos da dita Esquerda democrática.
Acreditei toda a minha vida que, em democracia não havia o problema de ser rotulado por ser de uma minoria religiosa.
E os anos passaram, descobri que afinal não sou eu quem decide a minha posição ideológica, cheguei mesmo a ser chamado de reacionário e fascista por aqueles em que sempre votei.
E descobri que não posso dizer tudo o que penso, porque não é já considerada uma linguagem correta, passei a ser policiado na linguagem.
No Parlamento, os deputados nos quais eu votava antes, passaram a abraçar apenas as novas causas identitárias e esqueceram-se de mim, dos trabalhadores e da população em geral.
E já nem posso hoje andar na rua com o meu Kipá, nem a estrela de David sem ter medo de ser insultado pelos antissionistas e antissemitas. Afinal, alguém sabe dizer-me o que é a democracia, é que eu pensei que fosse uma coisa, mas afinal é outra.

O que se passou em Amsterdão é sinal da decadência da democracia tal como a conhecíamos.

Autor Filipe de Freitas Leal 

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Trump Vence e Impõe Novo Paradigma


Afinal já se sabe quem venceu. Foi logo no The Day After. Foi uma vitória esmagadora para os Republicanos (Conservadores e Nacionalistas) e uma derrota estrondosa para os Democratas (Esquerda Progressista). O GOP Grand Old Party, como é chamado o Partido Republicano, conseguiu a maioria dos Governadores dos Estados e a maioria Parlamentar, tanto na Câmara Alta (o Senado) como na Câmara Baixa (o Congresso) e claro, a maioria no Colégio eleitoral.

A vitória de Donald Trump assusta os Mercados internacionais e em particular a União Europeia com a ideia do relançamento do Protecionismo, mas a verdade é que já antes vivíamos com políticas protecionistas (nacionalistas), já antes vivíamos sem a globalização, isso não nos afetava antes negativamente, o facto de serem restauradas essas políticas nos Estados Unidos da América pelo Governo Trump não irá trazer grandes mudanças à nossa vida, diminuirá sim o nível das exportações de produtos europeus, mas a Europa só terá que se reorganizar e readaptar a um anova realidade, e ser também ela protecionista contra os produtos americanos e chineses.

O discurso de mudança não cativou os eleitores americanos, até porque o que o eleitor perceciona é de que não é preciso uma mudança mas sim uma boa governação, porque vota a pensar no fator económico, a inflação, o desemprego, a guerra, a despesa pública com gastos militares, e sobretudo o eleitor foi cativado com a ideia do protecionismo que lhe garantirá o emprego.

A retórica e narrativa dos democratas foi acenar com a ideia do Bicho Papão, do perigo que corria a democracia, mas para o comum dos eleitores americanos, sejam eles homens ou mulheres, brancos ou negros, anglo-saxões ou latinos, ricos ou pobres, cristãos, judeus ou muçulmanos o bicho papão é a decadência da economia americana e a ameaça constante da guerra, há portanto uma mensagem clara para o mundo nestas eleições e tem que ser vista tal com é, uma mudança de paradigma. 

Autor Filipe de Freitas Leal 

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

O Dia D das Eleições Americanas


É hoje o grande dia do voto nos EUA, mas é amanhã dia 6 o The Day After para ver o Estado em que a América fica com esta divisão fraturante. 
A Democracia ela própria está por um fio, e os EUA dão sinal às democracias musculadas que é esse o caminho.

Eu não gosto do Trump devido ao seu comportamento e às afirmações que faz, mas Trump diz ao que vem, logo é claro no seu discurso, também não gosto de Kamala que com aquele sorriso forçado quer ser a libertadora dos americanos, no entanto é demasiado omissa, e a omissão em política não só é um mau sinal, como também tem um preço alto.

Se Kamala ganhar será bom para a América mas pode significar a continuidade da Guerra. Se Trump ganhar, pode ser mau para a América, mas irá tentar impor um período de paz, coisa em que nem o governo Biden nem a União europeia se empenharam.em promover, muito pelo contrário.

Portanto, temos de ver a coisa por dois âmbitos: por um lado o nível e a qualidade da democracia interna nos EUA, por outro lado a Paz Global, porque o perigo eminente de uma guerra global é grande e há uma inegável ligação entre a Guerra em Gaza e no Líbano com a Guerra na Ucrânia, que é a Aliança entre Rússia e Irão.

Autor Filipe de Freitas Leal (também publicado no Facebook em 03/11/2024)

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 3 de novembro de 2024

A Influência Externa nas Eleições Americanas

A corrida à Casa Branca está renhida, mas a influencia de potências estrangeiras, como a Rússia, a China ou o Irão, a acontecer como a influência russa nas eleições de 2016, será meramente da contra informação, da desinformação nas redes sociais, pode ter algum impacto, mas não creio que tenha uma influencia decisiva no eleitorado, e como tal, não chegará para alterar o resultado final das eleições americanas de Terça-feira dia 5 de novembro. Porquê? Porque há outros fatores internos, como a situação económica, a inflação, gastos com despesas militares, segurança, entre outros fatores fraturantes como a imigração ilegal ou o aborto, que terão certamente uma maior influência no resultado final de uma parte do eleitorado.

O que importa não é ver o número de votantes nas intenções de voto, pois as eleições são indiretas, os eleitores elegem delegados e não o candidato em si, além disso, as sondagens são feitas por uma amostra que é uma pequena parcela e revela apenas uma a tendência, que contém em si mesma uma margem de erro que ronda entre os 2,5% ou 3,5% de erro.

Para além da sondagem por amostragem está uma maioria silenciosa que irá definir no voto o que Trump ou Kamala querem, que é conquistar os Estados decisivos, e porque? Porque o candidato mais votado conquista todos os delegados desse estado ao colégio eleitoral, e ao conquistar o maior número de Estados decisivos e é isso que lhe dará a vitória. Basta conseguir 270 delegados e será eleito o candidato com maior representação de delegados e não necessariamente o mais votado. Poderá acontecer o candidato mais votado não conseguir os 270 delegados e nesse sentido não será eleito.

O perigo da influência estrangeira é também em certa medida a conjuntura politica internacional que pode decidir mudar o sentido de voto, a Guerra na Ucrânia, as contendas com a China, e além disso a influência destes através de fake news nas redes sociais, a questões identitárias do wokismo e a guerra em Gaza terão sem dúvida uma grande repercussão no eleitorado mais jovem.

Autor Filipe de Freitas Leal 

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Os Lusitanos e a Bandeira do Dragão


A Bandeira da Lusitânia, era um pano branco com um dragão alado verde. Os lusitanos eram um povo que viveu há 3000 anos na Península Hispânica, aproximadamente no espaço onde hoje é Portugal, além da língua, das tradições e costumes, tinham a sua própria escrita, religião e mitologia.

No entanto, se a Lusitânia estava abaixo do Rio Douro, o Condado de Portugal nasceu há 1150 anos, precisamente acima das margens do Rio Douro.

Após a conquista, os lusitanos absorvem a cultura romana, mais tarde misturam-se com suevos, visigodos, árabes e assim, desapareceu na penumbra do tempo que chamamos história, cedendo aos conquistadores vindos do Norte do Douro para cristianizar os povos maometanos do sul, eram os portucalenses que de lusitanos nem a ideia tinham.

Dizer que os portugueses são lusitanos é meramente figurativo e poético, daí essa ideia simbólica ter sido usada por Camões no poema épico dos Lusíadas.

Há quem não acredite na simbologia do Dragão alado como símbolo dos lusitanos, como sendo algo lendário, e há quem levante duvidas que tenha sido usado no estandarte/bandeira da Lusitânia, há que lembrar que, quanto ao dragão alado, tanto na representação da Bandeira ou estandarte da Província Romana da Lusitânia, bem como na heráldica portuguesa, o mesmo dragão era representado na cor verde com duas patas e o seu corpo terminava como o de uma serpente, dai que seja um tipo especifico de dragões denominados de "Serpe" sendo que era este que fora apresentado no Escudo de Armas de D. João I desde 1357, no seculo XIV, ano que dera inicio a dinastia de Avis, mais tarde o mesmo símbolo foi usado no Escudo de Armas de Portugal durante a dinastia de Bragança, logo não era um símbolo exclusivo de uma família especifica da nobreza portuguesa, mas sim como um símbolo nacional de Portugal.

Autor Filipe de Freitas Leal (também publicado no Facebook em 03/11/2024)

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Distúrbios e Violência na Grande Lisboa


Os recentes acontecimentos em Portugal são graves, o tempo é o da ação politica, e não o da análise analise social, nem do ruido de muitas vozes a ecoar a opinião, e ainda menos o da disputa partidária, urge no momento presente a unidade contra o banditismo e também a serenidade e lucidez nas afirmações de todos os quadrantes políticos, seja a Direita seja a Esquerda, o momento e da unidade. Mas não e isso que se esta a ver.

Esta situação e critica, e embora tenha um elemento causal na origem e sem duvida, multifacetada e complexa:
1° Facto- Um homem que não obedecendo à policia que lhe pediu para parar, foge, abalroa carros até ser travado pelos agentes. Houve um crime seguramente, porque terá agido daquela maneira se nada tinha a esconder?
2° Facto - Um dos agentes, o mais jovem e inexperiente alvejou o indivíduo que veio a morrer no hospital. Há aqui uma situação que levanta suspeitas e será apurada pelas autoridades judiciais, há que lembrar que num Estado de Direito todo o erguido goza perante a Lei de Presunção de Inocência, todavia, com a imprensa e os discursos incendiários de alguns deputados parece que lhes interessa a presunção da culpa;
3° Facto - Alegando sentimentos de revolta iniciam-se Distúrbios de vandalismo, violência, desobediência civil de tal forma que colocam a ordem pública em causa. Pressupõe-se que se trate de criminosos de grupos organizados e obviamente não se trata de um movimento popular espontâneo. Um erro não justifica outro erro, e muito menos justifica distúrbios e violência gratuita contra pessoas inocentes;
4° Facto - As autoridades não estão a conseguir conter os atos violentos, nesta quinta-feira um motorista da Carris ficou em estado grave por ter sido atirado um objeto incendiário para dentro do veículo ainda com o motorista lá dentro, o ato foi intencional, outro motorista foi espancado. Os motins alastram-se para outras cidades;
As declarações do Presidente da República são insípidas e não produzem o sentido necessário de coesão, as do Primeiro-Ministro não geraram o sentido de segurança que pretendia.
Urge repensar o problema à luz das necessidade de Segurança Pública, com reforço de efetivos, porque um erro não justifica outro erro, e muito menos justifica distúrbios e violência gratuita contra pessoas inocentes;

Mas os políticos populistas, com comentários infelizes tanto à Esquerda como à Direita, somados a uma imprensa sensacionalista, falam dos Distúrbios como se fosse um só acontecimento. A principal causa deste fenómeno é a falta de políticas sérias para a Segurança Pública e a Defesa Nacional, os portugueses sabem que Governar um país não é o mesmo que gerir uma empresa, é garantir o bem-estar social e a ordem pública.

Resumindo e preciso dizer em alto e bom som, que as verdadeiras razões dos Distúrbios que ocorrem já há 3 dias na Grande Lisboa, não são a morte de um imigrante negro na segunda feira. Nota-se uma violência gratuita, o gosto pelo vandalismo que é perpetrado por criminosos cujo verdadeiro motivo é o ódio à ordem social vigente e visam medir forças com as autoridades e medir a reação da Sociedade civil. E estes desacatos são organizados.

Lamentável é que tanto o Chega como o Bloco de Esquerda prefiram incentivar o ódio e os distúrbios em diferentes barricadas com declarações infelizes feitas pelos seus líderes, se por um lado um pede a condecoração ao policia, o cumulo foi a deputada do Bloco de Esquerda dizer que o homem só foi morto por ser negro, e ninguem se levanta contra isto, mas e se o homem fosse branco? O que é que Mariana Mortágua diria?

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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