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domingo, 3 de março de 2024

A Esquerda Vs as Outras Esquerdas


A grande maioria das pessoas, costuma dividir o espectro político partidário em Esquerda e Direita, mas esta divisão simplista não corresponde à verdade, há uma nuance tanto à Esquerda como à Direita, mas é substancialmente mais notória uma divisão e até adversidade à Esquerda, daí falarmos em Esquerdas no plural. A direita tem mais facilidade em se unir para atingir os seus objetivos,  mas a Esquerda sempre esteve dividida sobretudo desde o início do século XX. Vejamos porquê.

Porque há uma grande animosidade entre os diversos partidos de Esquerda, ou porque é que em vez de haver um só partido de Esquerda há vários? Esta é uma das perguntas que mais se ouvve a quem começa a gatinhar nos meandros da politica,  nomeadamente os jovens no seu primeiro exercício de eleição aos 18 anos.

Muito bem, podemos começar por dar um exemplo claro dos vários partidos políticos de cariz de Esquerda em Portugal. Os principais partidos de Esquerda em Portugal são o PS Partido Socialista, o BE Bloco de Esquerda, o PCP Partido Comunista Português e o L Partido Livre. Todos eles disputam entre si os lugares no parlamento, raramente se entendem e estão na maioria das vezes a atacar o PS. Mas porquê?

Para entendermos isto, vamos começar pela Extrema Esquerda, no qual eu pessoalmente coloco o BE Bloco de Esquerda, porque? Muito bem, porque o BE é um Partido que é formado por uma frente de quatro organizações partidárias esquerdistas, tais como o PSR Partido Socialista Revolucionário de tendência Trotskista, a UDP União Democrática Popular de cariz Maoista, a PXX Política XXI (ex-MDP/CDE) de cariz Marxista e por último a FER Frente de Esquerda Revolucionária de cariz (Marxista Leininista), juntaram-se em 1999 fundando o BE e de lá para cá, têm adotado uma  tendência ideológica wokista e identitária, que passou a ser o reduto ideológico da Esquerda mais radical, ou seja, em vez de olhar para o todo s Nova Esquerda olha para as minorias, e em vez de lutar pelo cumprimento dos Direitos Humanos na sua totalidade, fragmenta a luta pelos direitos de grupos. O que por si só é contraproducente.

Voltando à questão do espectro das diversas Esquerdas, temos a CDU Coligação Democrática Unitária, que é uma coligação de dois partidos o PCP Partido Comunista Português de cariz Stalinista, e com forte influência na área sindical da CGTP (é daqui que vem a inimizade com os maoistas e trotskistas do BE) e o PEV Partido Ecologista - Os Verdes, que é da Esquerda Ecológica. Resta o Livre, que é um partido Marxista Democrático e Europeísta, portanto longe das tendências do BE e da CDU, e mais próximo do PS. 

Por fim, o PS Partido Socialista, que é da corrente Revisionista dentro da Internacional Socialista e que segue a linha do pensamento político de Eduard Bernstein o ideólogo do SPD e da Social-democracia alemã. É um partido de centro-esquerda, moderado, que está no espectro de uma esquerda defensora do liberalismo-social. Para esta corrente os problemas políticos, sociais e económicos não são em si mesmos de Esquerda ou de Direita, por isso o seu discurso moderado nas questões económicas, na política internacional, e nas politicas sociais.

Esta é uma radiografia que explica o porquê é que há diferenças gritantes dentro da Esquerda. Ou seja, são razões de índole histórica e ideológica que permanecem até aos dias de hoje, o que a meu ver revela falta de pragmatismo dos lideres esquerdistas e de uma desadequação à realidade socioeconômica e politica dos tempos actuais.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Eleições Autárquicas em Portugal 2021 - A Grande Festa do Poder Local

Este domingo dia 26 de setembro de 2021, realizaram-se em  Portugal as XIII eleições autárquicas em democracia. Para além de partidos políticos, concorreram inúmeras coligações partidárias e também movimentos cívicos de cidadãos independentes, que aliás, revelaram ser a 5ª força política a nível nacional no que concerne ao poder local.

Nestas eleições, o PS Partido Socialista, foi claramente o vencedor, mas devido à política nacional, não deixou de haver a tendência de tirar proveito político dos resultados eleitorais em vez de ver meramente o contexto local, o que a meu ver é um erro. O Facto de em Lisboa ter caído o candidato do PS (por uma reduzidíssima margem) em nada tem a ver com a governação nacional do Primeiro Ministro António Costa, nem da liderança da oposição, seja de Rui Rio, Catarina Martins, ou Jerónimo de Sousa, entre outros.

Segue-se como segunda força política no Poder Local o PSD Partido Social Democrático; no que toca à CDU, esta mantém-se como a terceira força política autárquica, especialmente nas zonas operárias do distrito de Setúbal e nas zonas, Rurais do Alentejo. O Bloco de Esquerda, o PAN e o Livre são partidos que elegem deputados à Assembleia da República, todavia, não têm expressão autárquica, pelo facto de sofrerem do mesmo fenómeno do voto localizado nas zonas urbanas e na população jovem, não conseguindo assim ultrapassar nessas zonas os grandes partidos Catch All Parties, ou seja, PS e PSD.

A percentagem apresentada no quadro abaixo refere-se ao total nacional, onde podemos observar que há uma defasagem entre a votação do CDS-PP que é inferior à do CH, no entanto, conseguiu eleger 6 Presidentes de Câmara, visto tratar-se de localidades do interior com população reduzida. O CH teve a sua votação mais acentuada nas zonas populosas e urbanas daí não ter tido o mesmo resultado.

A Eleição desenvolveu-se de forma ordeira e pacifica em todo o território, tendo sido iniciado o escrutínio às 08 hs de Lisboa e terminado às 20 hs dos Açores (21 hs no Continente). Em Portugal não há a necessidade de cartão de eleitor, para tal, basta apresentar o próprio documento de identidade, que é o 'Cartão do Cidadão', o voto é efetuado em papel, por meio de três boletins de voto, um verde para a Câmara Municipal, um Amarelo para a Assembleia Municipal, e um Branco para a Assembleia de Freguesia (a subdivisão administrativa de um Município), no escrutínio votam os cidadãos recenseados nas respectivas freguesias onde residem, por voto direto, universal e secreto em lista fechada (escolhendo apenas o partido).

A eleição processa-se da seguinte forma; o cabeça de lista do partido mais votado é eleito o Presidente da Câmara, os restantes membros da listas mais votadas são eleitos vereadores de forma proporcional; dependendo da população eleitora pode haver um total de 06, 08 ou 12 vereadores, que são nomeados para Pelouros específicos (saúde, habitação, saneamento, educação, etc), formando assim, juntamente com o Presidente o Colégio Executivo da Autarquia municipal. A Remuneração dos Presidentes de Câmara e dos respectivos vereadores varia consoante o número de eleitores do Município, também denominado de Concelho, ver na tabela abaixo.

A Assembleia Municipal é o órgão deliberativo do Município, não tem poder de criar leis, essas são da inteira responsabilidade da AR Assembleia da República, que é o 1º Órgão de Soberania da República; a Assembleia Municipal é formada por deputados eleitos de forma proporcional por voto direto, no entanto, não há no sistema eleitoral português listas abertas, e nem voto uninominal, vota-se em lista fechada através de um Partido Político, ou de um Movimento de Cidadãos Independentes. Quanto aos deputados municipais não auferem remuneração, cabendo-lhes apenas uma contribuição através de senhas de presença, que variam entre 85 € a 125 € consoante a dimensão do município.

O Municipalismo é um conceito e uma tradição muito forte na cultura política do país, visto que a divisão politica em Portugal, no que concerne à Administração é feita hoje em dia, apenas através de Municípios e de Freguesias, os Distritos são meramente utilizados para demarcação de Círculos eleitorais para as eleições legislativas, as Províncias que foram utilizadas na monarquia, são hoje uma demarcação referente às características da geografia física do território e às diferenças culturais das regiões em Portugal, assim, o país para além das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, tem 308 municípios e 3091 Freguesias. Na Monarquia os Municípios denominavam-se de Concelhos (termo que ainda hoje se mantém) e os Presidentes da Câmara eram denominados de Prefeitos, os termos mudaram mas a cultura municipalista mantém-se viva e dinâmica, de tal modo que as tentativas de Regionalização do país falharam todas até hoje.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

As Sondagens Como Campanha

Segundo a média das sondagens, feitas para conhecer a intenção de voto dos eleitores portugueses às eleições legislativas de 2015, realizadas pelas empresas de estudos de mercado e sondagens Aximage, Eurosondagem entre outras, revelam haver de facto um empate técnico entre as duas maiores forças políticas concorrentes a este pleito, o PS e o PàF - Portugal à Frente, coligação governativa, entre o PSD Partido Social Democrata e o CDS/PP Partido Popular.

Contudo, apesar do empate o PàF poderá mesmo vir a perder as eleições do dia 4 de outubro, por se encontrar atrás do PS nas intenções de voto, tal como revelam as sondagens acima referidas, tendo também sido o mesmo observado no centro de sondagens interno do PSD, realidade que contrasta com o que afirma a grande imprensa e as TV's, desde a Estatal RTP às privadas como a SIC e a TVI, ao que nos faz pensar, que além da disputa entre empresas de Estudos de Mercado, há uma verdadeira campanha para influenciar os eleitores.

No que concerne à definição dos resultados, em ser a Norte ou a Sul do país, como afirmam alguns analistas políticos, parece não se aplicar nestas eleições, visto que serão os indecisos a definir o voto à ultima hora, pode-se esperar também uma grande abstenção  superior face às eleições legislativas anteriores.

Os indecisos são talvez a maior força política do país hoje, devido à grave crise que atravessa, embora o governo goste de maquilhar os resultados, há um grande fosso social inegável, uma taxa de desemprego nunca antes vista, voltou-se a viver o tempo da emigração, tendo uma das maiores taxas de população emigrada de toda a Europa comunitária, uma das maiores taxas de licenciados que abandona o país e nada disto está a ser debatido.

A 4 de outubro, veremos de facto quem tinha razão, as Sondagens feitas pela imprensa ou a vontade livre dos eleitores de fazer ouvir a sua voz.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Lista de Partidos Políticos Portugueses


Portugal tem hoje 25 partidos legalizados e registados no TC - Tribunal Constitucional, sendo que desses figuram na AR Assembleia da República 7 partidos. Deixamos na lista abaixo o conjunto dos partidos, a fim de informarmos os leitores e cidadãos, sobre o atual espectro político partidário.

Para abordar este tema, usam-se normalmente dois critérios, o da sua representatividade parlamentar associada aos resultados eleitorais obtidos pelos respectivos partidos, ou a classificação pela ordem alfabética.
No entanto optei por não usar nenhum dos dois, uso aqui um outro critério, o histórico, ou seja a data de fundação do partido e da sua legalização, tal como na  alista abaixo de 1974 a 2019.
PCP - Partido Comunista Português (15 deputados), partido de Esquerda, fundado em 1921 através de uma cisão no seio do antigo PSP Partido Socialista Português de 1875. O partido foi legalizado após a revolução de 1974 que pôs fim a 48 anos de ditadura, é um partido de esquerda da corrente Estalinista, com uma vasta história de luta anti-fascista em Portugal durante o regime Salazarista. O seu mais eminente líder foi Álvaro Cunhal (1913-2005) O partido está coligado com o PEV Partido Ecologista "Os Verdes" na CDU Coligação Democrática Unitária, que conta com 16 assentos parlamentares, sendo 14 do PCP.  Página Oficial:  www.pcp.pt
PCTP/MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, partido de Extrema-Esquerda, fundado em 1970, como Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado, é de extrema-esquerda, de corrente maoista. O partido nunca chegou a ter assento parlamentar, ficando sempre aquém de o conseguir por margens muito reduzidas, foi no entanto proibido de concorrer às eleições constitucionais de 1975, juntamente com outros partidos. O seu líder mais notório é Garcia Pereira, um advogado especializado na legislação laboral e empenhado na defesa dos trabalhadores mas uma das figuras destacadas foi José Manuel Durão Barroso que chegou a Primeiro Ministro pelo PSD de centro-direita e mais tarde abandonaria o cargo por ser designado Presidente da Comissão Europeia. Página Oficial:  lutapopularonline.org
PS - Partido Socialista (86 deputados), partido de Centro-Esquerda, fundado no Exílio em 1973 na Alemanha, como ASP Ação Socialista Portuguesa, e legalizado após o 25 de Abril de 1974, é tido como de centro esquerda, e de linha social-democrata. Na história do partido, o nome mais sonante é o de Mário Soares, um dos fundadores, que chegou ao cargo de Primeiro Minitro em 1976, e 1983, e Presidente da República de 1986 a 1996, quando foi eleito Jorge Sampaio, outro socialista notável, que veio das fileiras do antigo MES - Movimento da Esquerda Socialista. Outros nomes sonantes no PS são António Guterres e José Sócrates, este último obteve a primeira maioria absoluta da história do partido. Atualmente o partido é liderado por António Costa o Primeiro Ministro, que formou governo obtendo apoio parlamentar do BE, do PCP e do PEV, a direita nas últimas eleições obteve mais votos e mais mandatos, mas ainda assim não obtiveram a maioria absoluta para poder governar. Página Oficial:  www.ps.pt
PPD/PSD - Partido Social Democrata (89 deputados), partido de Centro-Direita, fundado em 1974, por Francisco Sá Carneiro, Magalhães Mota e Pinto Balsemão, vindos da ala liberal do partido do governo de Marcello Caetano a ANP Ação Nacional Popular, tendo renunciado ao mandato como deputados e fundado um semanário interventivo "Expresso" que foi marcante para a altura em que se vivia, após o 25 de Abril formam este partido com a sigla PPD Partido Popular Democrático, com cariz social-democrata, que chegou ao poder pela AD - Aliança Democrática (PSD-CDS-PPM) em 1979/83. Em 1983 participa do governo do BC Bloco Central (PS/PSD) e volta sozinho ao poder com Cavaco Silva, que muda o cariz politico ideológico, passando a ser de Centro-Direita e de tendência Neo-Liberal. Página Oficial:  www.psd.pt
CDS/PP - Partido do Centro Democrático Social / Partido Popular  - (18 deputados), partido de Direita, fundado em 1974, é um partido de direita da corrente Democrata-Cristã, foi fundado após a Revolução dos Cravos. O seu fundador e proeminente líder foi Freitas do Amaral. O Partido participou em vários governos coligado com o PSD, e uma com o PS em 1977. Um dos seus líderes foi o Professor Doutor Adriano Moreira, que é o Presidente de Honra do ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Página Oficial:  www.cds.pt
PPM - Partido Popular Monárquico, partido de Direita, fundado em 1975 pelo arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles, é um partido considerado de centro direita, cujo objetivo é conseguir a restauração da Monarquia em Portugal, que neste momento recairia sobre o Duque de Bragança D. Duarte Pio, descendente de D. Miguel I. O PPM já esteve no governo coligado na AD entre 1979-83. Página Oficial:  www.ppm.pt
PEV - Partido Ecologista "Os Verdes", (2 deputados) é um partido de Esquerda de corrente ambientalista ou ecossocialista, foi fundado em 1982, e desde o seu inicio que está coligado com o PCP na CDU Coligação Democrática Unitária, tendo 2 dos 16 assentos desta coligação no Parlamento. Heloísa Apolónia foi durante décadas a líder de bancada do partido; O partido apresenta uma autonomia muito limitada fora da CDU. Página Oficial:  www.osverdes.pt
MPT - Movimento "O Partido da Terra", partido político fundado por Gonçalo Ribeiro Teles, arquiteto urbanista e paisagista, fundador do PPM, e ex-ministro do ambiente, que defende um movimento verdadeiramente ecológico em Portugal, desvinculado de correntes ideológicas, mas fundamentado cientificamente na defesa de um ambientalismo, que focado tanto nos aspectos urbanos como nos ecológicos. O Partido teve grande repercussão nas ultimas eleições ao parlamento europeu tendo sido eleitos dois deputados para Estrasburgo. Atualmente o partido é considerado de centro, da corrente ambientalista. Página Oficial:  www.mpt.pt
BE - Bloco de Esquerda, (19 deputados) frente formada  em 1999 pela fusão de quatro da Esquerda e da Extrema-Esquerda, o PSR Partido Socialista Revolucionário, de Francisco Louçã, a UDP União Democrática Popular de Mário Tomé, a PXXI Política XXI (que é a sucessora do MDP/CDE) e também a FER Frente de Esquerda Revolucionária. Logo no ano que foi fundada o BE liderado por Francisco Louçã, conseguiu eleger 2 deputados à AR Assembleia da República. Página Oficial:  www.bloco.org

Ergue-te
(ex-PNR - Partido Nacional Renovador
, partido de Extrema-Direita, fundado em 2000, do que se pode chamar dos escombros do antigo PRD Partido Renovador Democrático; Mudou de nome em 2020. O Ergue-te é um partido ultra-nacionalista, com tendências neo-fascistas, atualmente uma grande parte dos militantes do partido apoia o CHEGA. Página Oficial:  www.pnr.pt
PTP - Partido Trabalhista Português, partido de Centro-Esquerda, fundado em 2009, de tendência trabalhista, social-democrata, só está representado no Parlamento Regional da Madeira, O partido tem concorrido tem todas as eleições legislativas desde a sua fundação . Página Oficial:  www.partidotrabalhista.com
PAN - Pessoas Animais e Natureza (2 deputados), partido de Centro-Esquerdafundado em 2011, de ideologia ambientalista e humanista, mais voltado para a defesa das pessoas e de questões-ambientais. O Partido logo no primeiro ano teve uma votação bastante expressiva faltando poucos votos para eleger um deputado. foi fundado em 2011. Em 2015 elegeu o seu primeiro deputado e em 2019 conseguiu eleger 4 cadeiras, mas dois dos deputados abandonaram o partido. Página Oficial:  www.pan.com.pt
MAS - Movimento Alternativa Socialista, partido de Extrema Esquerda, fundado em 2013, é um partido de corrente trotskista, e encontra-se ligado à 4ª Internacional, vem preencher o espaço deixado aberto pelo PSR, que se fundira no Bloco de Esquerda. Página Oficial:  www.mas.org.pt
L - Partido Livre, partido de Extrema-Esquerda, fundado em 2014, por dissidentes do Bloco de Esquerda, é da corrente libertária e ao mesmo tempo europeísta. Os objetivos de eleger um deputados para o PE Parlamento Europeu falharam, todavia em 2019 o partido conseguiu eleger uma cadeira no Parlamento, com a deputada negra Joacine Katar Moreira, que entretanto se incompatibilizou com a direção e abandonou o partido, tornando-se em uma deputada independente. Página Oficial:  partidolivre.pt
JPP - Juntos Pelo Povo, fundado em 2015, de Centro-Esquerda. moderado, é um movimento de cidadãos, surgido na senda das autarquias, defende uma maior participação cívica dos cidadão na vida política do país,tendo como ideais a democracia participativa e a cidadania ativa. Página Oficial:  juntospelopovo.pt

 ADN - Alternativa Democrática Nacional
, Fundado por António Marinho e Pinto em 2015 como PDR Pardito Democrático Republicano, define-se como um partido de Centro, passou em 2020 a ser liderado por Bruno Fialho, que alterou o nome. Defende os valores democráticos e tenta ser uma alternativa na política portuguesa, o partido defende valores conservadores que o aproximam do Centro-direita. Página Oficial: adn.com.pt
NC - Nós Cidadãos, posiciona-se de Centro-Esquerda, foi fundado a 23 de junho de 2015, é um partido moderado e de corrente social-democrática e eurocéticismo, ou seja um partido anti-europeista. É liderado por Mendo C. Henrique. O partido estreou-se na eleições legislativas de 2015. Página Oficial:  www.noscidadaos.pt
PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, fundado em 2015 por associações de reformados e pensionistas, foi reconhecido e oficializado em julho com vista a concorrer às eleições legislativa do mesmo ano, no qual obteve apenas 0.26 % dos votos. Página Oficial:  www.purp.pt
IL - Iniciativa Liberal (1 deputado), partido de Centro-Direita fundado em 2016 como Associação Iniciativa Liberal, e legalizado em setembro de 2017, sob a liderança de Miguel Silva e Rodrigo Saraiva, a ideologia é o  Liberalismo com cariz europeísta, em outrubro de 2019 o IL consegui conquistar uma cadeira no parlamento. Página Oficial:  iniciativaliberal.pt
Aliança, partido de Centro-Direita, fundado em 2018 por Santana Lopes, após perder as eleições para a liderança do PSD Partido Social Democrático, o partido é formado por dissidentes do PSD e CDS/PP. É um partido claramente neoliberal. Participou pela primeira vez às eleições europeias de 2019. E irá concorrer às eleições Legislativas do dia 6 de outrubro de 2019. Página Oficial:  partidoalianca.pt
CH - Chega (1 deputado), partido de Extrema-Direita, ultra-nacionalista, foi fundado em abril de 2019 por André Ventura, antigo membro do PSD e Presidente da Câmara Municipal de Loures, tendo abandonado o partido e radicalizado o seu discurso nacionalista, apresentou-se como candidato ao Parlamento Europeu pela coligação Basta. Agora é a vez de mostrar na campanha os seus verdadeiros ideais políticos de Direita nacionalista e do seu discurso contra a imigração. Página Oficial:  partidochega.pt
RIR - Reagir, Incluir, Reciclar, Partido afirma-se ser de Centro-Esquerda fundado em maio de 2019 pelo calceteiro e antigo autarca pelo PS. Tino de Rans, ficou famoso num congresso do Partido Socialista, pela forma com discursava, mais tarde, candidatou-se a Presidente da Câmara mas perdeu, veio a participar de programas de reality shows na TV portuguesa, chegou a candidatar-se a Presidente da República em 2016. O partido identifica-se como sendo de ideologia humanista, ecologista, europeísta e universalista. Página Oficial:  www.partido-rir.pt
VP - Volt  Portugal, partido de Centro-Esquerda, fundado em julho de 2020 por uma plataforma pan-europeia liderada por um conjunto de estudantes europeus nos EUA, o partido foi elaborado como reação ao Brexit, é um partido Federalista que pretende a criação de um Meta-Estado, com governo central eleito diretamente pelos eleitores. É o primeiro partido Pan-europeu a ser legalizado em Portugal.
ND - Nova Direita
, partido de Direita, fundado em abril de 2022 por Ossanda Liber, angolana naturalizada portuguesa, que fora candidata pelo Aliança às Eleições Legislativas de 2022. O Partido foi legalizado em 2023, assume-se como um partido conservador e luta contra a ideologia woke e a ideologia de género, bem com defende uma politica de imigração sustentável, o regresso do serviço militar obrigatório e uma politica externa autónoma, não indo a reboque da União Europeia. O site oficial do partido é https://novadireita.pt/. 
Partidos Extintos
POUS - Partido Operário de Unidade Socialista, Partido de Extrema-Esquerda, fundado em 1976, por Aires Rodrigues, e Carmelinda Pereira, dois dissidentes do PS, que não concordaram com a linha que o partido de Mário Sorares estava a ter. O partido é tido como de esquerda da corrente Trotskista, ligado à IV Internacional.  Página Oficial:  www.pous4.sapo.pt
PH - Partido Humanista, 
partido de Esquerda já extinto, foi fundado em 1999; é atualmente uma associação política da corrente do Novo Humanismo que é parte integrante do Movimento Humanista, da corrente Siloista, Silo (Mário Rodrigues Cobos) foi o fundador do PHI Partido Humanista Internacional, ideologia que defende uma política real, onde o Ser-Humano esteja em primeiro plano em todos os setores e atividades sociais, culturais, económicas, políticas. Defende ainda uma transformação social e politica pela consciencialização da pessoas, pela NVA Não Violência Ativa e por uma economia natural e justa.
PPV/CDC - Portugal Pró-Vida / Cidadania e Democracia Cristã, é um partido de Direita, que defende os ideais da Democracia Cristã, e da Doutrina Social da Igreja Católica baseada na encíclica da Reum Novarum, em particular o direito à vida do feto, e condena abertamente o aborto. Foi fundado em 2009. Página Oficial:  portugalprovida.blogspot.com

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Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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