Mostrar mensagens com a etiqueta Guerra na Ucrânia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Guerra na Ucrânia. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Guerra e Paz! Quem Perde e Quem Vence?

Uma guerra é uma guerra, não é um jogo, e como tal não há empate, o fim de uma Guerra tem obrigatoriamente um vencedor e um derrotado, e isso significa que uma das partes terá que capitular e assinar um armistício.

Ora bem, neste caso da guerra da Ucrânia, não só não sabemos quando irá terminar o conflito, mas também não prevemos quem é que irá ao fim e ao cabo sair o vencedor de facto.
No Campo diplomático quem perde é a Rússia, sobretudo agora que foi considerado pelo Parlamento Europeu um Estado Pária e promotor do Terrorismo.
Ainda no Campo diplomático, quem ganha é a Ucrânia, primeiro porque é o Estado agredido e ilegitimamente invadido, mas também pela liderança de Zelensky. Todavia, há uma vitória sui generis, com perda significativa, no que se refere ao aspecto humano com muitas mortes e deslocados, mas também no aspecto material com a destruição esmagadora das infraestruturas da Ucrânia.
Como disse há nove meses, de forma ainda prematura, quem sairá fortalecido neste conflito será a China, e hoje é precisamente isso que se verifica. A Guerra na Ucrânia está a servir para enfraquecer o eixo ocidental EUA-Europa, e a fortalecer a China politicamente, bem como a Índia no plano económico.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

O Alto Preço para a Liberdade da Ucrânia

Eu tenho estado a reflectir muito, sobre esta guerra na Ucrânia, e hoje, passados oito meses penso de maneira diferente. Creio que eu no lugar do Zelensky não sacrificava a vida do meu povo, nem as infraestruturas do meu país, a resistência está no fundo a ser em vão. A Europa fala de uma derrota da Rússia, mas o que eu vejo é a derrota de um país devastado e de um povo massacrado, vejo que os ucranianos foram atirados para a guerra, em nome do Liberalismo.

E não, não estou a dar razão de forma alguma a Putin, mas a evidenciar que, poderia ter sido evitado. Bastava um acordo, tipo isto: entra na UE mas fica de fora da OTAN. Ou algo do género, mas está claro que a Ucrânia foi empurrada para este cenário, e embora eu goste muito do Zelensky, eu no lugar dele teria evitado por todos os meios que um só inocente pagasse com a vida, o que de facto é um capricho dos EUA que quer mostrar que ainda manda e da UE que só pensa no vil metal.
Aliás, é nítido que as actuais lideranças europeias e estadunidenses não chegam aos pés em brio, em competência e em sabedoria face aos que testemunhamos nos anos 70 a 90. Onde a UE era uma união solidária de povos europeus, hoje é um mero mercado financeiro, e que por isso, está hoje menos preocupado com o bem-estar social que promovia nos anos 70, bem como com a sustentabilidade ambiental, que só agora urge corrigir. Embora digam o contrário, não passa de meros tecnocratas.
É fácil hastear bandeiras da Ucrânia na UE, e bater palmas nas costas do Zelensky e dizer-lhe: Força, estamos contigo. No entanto não vivem em búnqueres nem comem ração de combate, pelo contrário, jantam caviar e dormem tranquilos preocupados com os dados macroeconómicos e as posições geoestratégicas.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Azovstal - A Retirada dos Resistentes


A retirada dos soldados do complexo da Azovstal, que Putin classifica de Rendição, é na verdade a alma da natureza desta guerra na Ucrânia, que é a ascensão da "Tirania" e dos seus seguidores, contra as democracias e a autodeterminação dos Povos.

Não morro de amores por Biden nem pelos EUA, que já cometeu o grave erro da retirada desastrosa no Afeganistão, mas para além disso, entendo que a OTAN é mais uma plataforma de países para a defesa conjunta, do que uma hipotética ameaça a quem quer que seja. A OTAN não foi criada para atacar, mas sim para defender o Ocidente. A retórica da ameaça da OTAN é um mito.
Se a Suécia e a Finlândia pediram para aderir, é porque têm razões para crer que necessitam de proteger-se. Além disso, são países democráticos e soberanos, e como tal, decidem com quem querem se aliar, de que lado querem estar, e procurar o melhor para o bem dos seus cidadãos.
Do outro lado, na Nova Cortina de Ferro que Putin reergueu, lançam-se as bases de um sistema cada vez mais opressor. A questão que ninguém ousou até agora colocar é: Porque razão Putin receia a proximidade da OTAN junto às suas fronteiras? De que é que tem medo? Eu creio que a resposta é que Putin teme que lhe façam o mesmo que ele gostaria de nos fazer. Putin imagina que todos os líderes ocidentais são iguais a ele e que pensam como ele. Logo, vê em cada país do Ocidente um inimigo.
Simbolicamente a Ucrânia é o Ocidente e a Azovstal a Liberdade; assim estamos todos a ser agredidos, a queda da Rússia na Ucrânia é a vitória das democracias. Só o PCP e a Esquerda Radical não conseguem ou não querem ver isto. Em primeiro lugar, porque este conflito não é entre Esquerda e Direita, mas entre Liberdade e Tirania, e segundo, porque Putin não é comunista, mas um capitalista selvagem, um oligarca, ou seja, é tudo o que a retórica da Esquerda combate.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 12 de abril de 2022

Ucrânia - A Nova Batalha das Termópilas









A imagem que ilustra este post, foi criada em abril de 2017 para ilustrar um outro artigo num dos meus blogues sobre a solidariedade social, as cores azul e amarelo de fundo foram escolhidas por mero acaso, na verdade gosto imenso destas cores em bandeiras que tenham azul e branco como a antiga de Israel ou a antiga bandeira de Portugal, e do azul e amarelo como as bandeiras da Suécia, da Madeira e claro, da Ucrânia, todavia, nunca pensei que tal imagem pudesse ser tão pertinente para os dias de hoje no que concerne à Guerra na Ucrânia e à luta que um povo trava para manter a sua soberania.

A Ucrânia nestes dias, apesar da propaganda, da informação e contrainformação oficiosa de ambas as partes, revela-se heroica e feroz na luta pela sua independência, faz-nos até lembrar na História antiga a famosa Batalha das Termópilas, (que gerou um filme em 2006: "300" de Zack Snyder), que relata a luta dos gregos espartanos com 7.000 homens, que bravamente contra 300.000 soldados persas, até serem reduzidos a um batalhão de 300 homens, hoje a Pérsia é a Rússia, e os espartanos são os ucranianos.

Atualmente na cidade de Mariupol a resistência está a ser feita por um grupo reduzido de soldados ucranianos incluindo o tão falado batalhão de Azov, contra 14.000 soldados russos, que por terra, mar e ar estão a destruir toda a cidade, desde as suas infraestruturas militares, industriais e de transportes até zonas residenciais, passando também por escolas e hospitais, até destruir toda a resistência ucraniana naquela região, e parece ser este o novo Objetivo de Putin para impor os termos do armistício.

Batalha das Termópilas em 480  AEC.
No meio desta tenebrosa campanha, perpetrada pela Rússia no lugar da Pérsia, contra a Ucrânia no
lugar da antiga Grécia, a comparação com a Batalha das Termópilas não é mera coincidência é a repetição histórica da natureza humana e do uso como algumas pessoas ou grupos usam o poder, todavia, esta guerra gerou uma onda de solidariedade enorme em toda a Europa, onde de par em par se abriram as fronteiras e as portas para receber e acolher as famílias ucranianas de braços abertos.

Mas o mais curioso é o milagre que se faz, olhar para a vida como uma vitória, em Mariupol até já se celebraram casamentos, como forma derradeira de celebrar a vida e acreditar na vitória, ainda que se perca uma batalha, não se perderá a guerra.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 30 de março de 2022

A Rússia quer destruir a Ucrânia


Desde o dia 24 de fevereiro que a vida das pessoas na Ucrânia mudou da noite para o dia, hoje vivem um pesadelo hediondo, inimaginável. Se antes não havia a nação ucraniana, como dizia Putin, agora há, e o que Putin criou foi gerar a revolta e o ódio contra a Rússia que irá durar muitas gerações. A Ucrânia pode cair, mas a nação ucraniana não morrerá nem desistirá de lutar.

Quanto a Putin, que perdeu a credibilidade a nível mundial, a suas promessas de nada valem ou servem para que se possa vislumbrar uma saída desta situação. Nem os corredores humanitários estão a ser respeitados, a vida humana, não tem qualquer valor para Putin.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 14 de março de 2022

O Preço da Liberdade de Expressão

Foto de Asie Romero por Freepik.com
Desde que voltei a postar aqui as minhas ideias com mais regularidade já perdi oito "amigos" do Facebook.

Fazer o que? Cada um reage à sua maneira, cada um vê com a cor dos óculos que usa. Sem esquecer que pontos de vista são diferentes porque
veem a partir de ângulos diferentes a mesma realidade, já a ideologia, não passa da cor da lentes dos óculos.

Ninguém nos havia dito que a liberdade de expressão não tinha preço na democracia. Na verdade, tudo tem o seu preço, e ter opinião formada também tem um preço e um risco, o risco de se poder estar errado. E Eu assumo a possibilidade desse risco.

Todavia, há ainda outro preço a pagar pelo direito a ter opinião própria e a exprimi-la, é que a liberdade de expressão requer o respeito pela opinião dos demais.

Mas ainda há mais! Mesmo que não se concorde com uma ideia ou opinião, devemos tentar compreender o ponto de vista do outro.

Da mesma forma a Democracia e a Autodeterminação dos povos tem um preço alto, que por vezes paga-se com a Guerra, somando-se os sofrimentos e as consequências daí advindas, sejam físicas, morais, politicas e económicas.

É o caso do que se passa hoje na Ucrânia, o erro ou o crime da Ucrânia aos olhos de Putin e do seu séquito, é que se trata de um país livre, democrático e que tem coragem de dizer o que quer e para onde vai o seu destino. E quem o diz, não é o governo, é o povo que o elege.

E analisadas todas as ideias e comentários de que li, e de que ouvi nos Média como artigos, entrevistas, etc; chego à conclusão de que também a Rússia deixou de ser amiga da Ucrânia, porque a Rússia na pessoa de Putin e os agentes do seu regime totalitário, não suportavam a ideia de uma Ucrânia livre e de um povo livre, que estava a progredir e desenvolver-se.

Se a Ucrânia já fosse parte da UE, em pouco tempo seria uma das maiores potências da Europa com voz ativa na Política Europeia, e isso gera invejas políticas e decisões trágicas e irracionais como a Guerra contra um país irmão em Pleno Século XXI. 

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
Projeto gráfico pela Free WordPress Themes | Tema desenvolvido por 'Lasantha' - 'Premium Blogger Themes' | GreenGeeks Review