Mostrar mensagens com a etiqueta Castanhas Assadas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Castanhas Assadas. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Poema # 46 - Castanhas Assadas

Nas tardes outonais e frias,
Envoltas numa suave névoa branca,
Passear-se por Lisboa nesses dias,
Fica-nos docemente na lembrança.

Na Baixa um café, sabe tão bem uma bica,
Quente e espumosa, de um aroma especial,
As palavras faltam-nos mas a imagem fica,
Desta poesia que é o outono em Portugal.

Sente-se e vê-se a bela névoa no ar,
Que embeleza as ruas cheias em folhas,
Misturada ao fumo das castanhas a assar,
Ouve-se: "Quentinhas e boas".

Cheiram a Lisboa e soam a poesia,
Querem-se boas e bem quentinhas
Querem-se sempre de noite ou de dia,
Como imagens da infância, bem docinhas.
Que eu cá as como para matar a saudade,
Que é como voltar à infância de verdade.
____________

* Baixa, é o termo que define o centro da uma cidade, que fica na parte baixa.
** Bica, é o termo que se dá para uma xicara (chávena) de café expresso.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
Projeto gráfico pela Free WordPress Themes | Tema desenvolvido por 'Lasantha' - 'Premium Blogger Themes' | GreenGeeks Review