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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Montenegro Cede ao PS para viabilizar OE25


O governo do Primeiro Ministro português Luís Montenegro, apoiado pela Aliança Democrática (AD) encurralou o líder da oposição, o Partido Socialista (PS) ao apresentar uma proposta irrecusável por ter aceite as exigências dos socialistas para o Orçamento de Estado de 2025, que consistiam na não redução do IRC para as empresa e numa medida especifica sobre o IRS Jovem. Após esta jogada política de Montenegro, não há margem de manobra para os socialistas não aceitarem este orçamento, se o PS recusar ou se se abstiver e acabar por atirar o país para novas eleições, isto viria a trazer consequências para o PS que seria penalizado. Outra leitura que se faz desda aproximação do governo ao PS, é o isolamento do partido de Direita o Chega, liderado por André Ventura e que tem vindo a ser marginalizado, pois é na verdade o maior concorrente da área politica do maior partido do governo, o Partido Social Democrata (PSD).

Analistas políticos de várias correntes, afirmam que o Primeiro Ministro Luís Montenegro teve um grande sentido de Estado em tentar garantir a aprovação do OE25 e de evitar uma crise de instabilidade política que claramente os portugueses não desejam. Todavia a Esquerda mais à Esquerda do PS irá votar contra o OE25, bem como os partidos de direita já vieram criticar o orçamento dizendo-que se trata de uma politica semelhante entre PSD-PS.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 15 de março de 2024

Apesar de Tudo, Vence Sempre a Democracia


A grande diferença entre a Democracia, o Fascismo e o Comunismo, é que a Democracia é um sistema político frágil por ser o regime da Liberdade de Opinião. Como tal, a Democracia requer o respeito por todos os intervenientes no palco da política plural e multipartidária. Na democracia há partidos grandes e partidos pequenos, uns à Esquerda, outros à Direita, mas todos são igualmente válidos na medida que são a expressão máxima da vontade popular que os elege para se sentarem à mesa do diálogo e da concórdia.

Ao Contrário, o Fascismo e o Comunismo são regimes fortes e musculados, onde não há liberdade de pensamento, expressão e associação política e cívica, nem liberdade de imprensa, são regimes suportados por uma Polícia Política, repressiva, persecutória, torcionária e com uma vigilância permanente e asfixiante. E isto não tornará a acontecer no nosso país.

Em Democracia todos os votos contam, sobretudo os que elegem deputados e devem ser respeitados, da AD ao PAN. É portanto espectável que em vez de segregação haja diálogo com todos os partidos, inclusive com o Chega. Facto é que quanto mais se persegue e segrega o Partido Chega e quanto mais se rotulam de fascistas os seus apoiantes mais o Chega cresce e mais se fortalece. Não adianta fingir que o Chega não existe ou que 1,1 milhão de votos não contam. É imperioso chamar o Chega para o diálogo responsável próprio da cultura democrática.

Mas dadas as circunstâncias, Portugal foi empurrado para um ciclo político de instabilidade governativa, tal como noutros países parlamentaristas onde os partidos não obtém maiorias absolutas, como a Itália, a Bélgica ou os Países Baixos, o que a meu ver é mau, e a culpa é do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa que tem sido tendencioso e um elemento desestabilizador, e essa não é a função do Presidente. Provavelmente ainda teremos eleições legislativas no prazo de um ano.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 11 de março de 2024

Eleições em Portugal - Ascensão do Chega














Esta foi uma eleição histórica para Portugal, faltam apurar ainda 4 lugares dos círculos da emigração, mas ainda assim, a Aliança Democrática (AD) consegui até agora o primeiro lugar com 79 assentos parlamentares, o PS ficou em segundo com 77 cadeiras, mas apesar disso, o Partido Chega (CH) de André Ventura foi o grande vencedor, na medida em que ultrapassou 1 milhão de votos e quadruplicou o número de mandatos na Assembleia da República, elegendo até agora 48 deputados, com este resultado é preciso que a classe política faça um bom exame de consciência e analise a fundo o recado que os portugueses deixaram com neste acto eleitoral.

Passados 50 anos do 25 de abrll de 1974, os eleitores não são os mesmos, mudaram os tempos e mudaram-se as vontades, no entanto, a classe politica não mudou. Faço minhas as palavras de Pedro Nuno Santos ontem à noite, "temos que olhar para o resultado do chega, não podemos dizer que 18,06% dos portugueses que votaram chega sejam racistas e xenófobos, não são. São antes pessoas decepcionadas que optaram por um voto de protesto".

André Ventura líder do Partido Chega de Direita Nacionalista, vaticinou o fim do que ele chama de Bipartidarismo, todavia é um erro afirmar tal coisa. Em Portugal não existe nem nunca existiu bipartidarismo, isso existe nos EUA, com Democratas (PD) x Republicanos (GOP) onde só há dois partidos no parlamento americano. O que existe em Portugal é o Multipartidarismo, e a situação política era a Bipolarização partidária entre o PS e o PSD, a partir de agora passa a haver uma polarização tripartida. Não se sabe por quanto tempo.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


domingo, 10 de março de 2024

Eleições em Portugal - Baixou a Abstenção


Dia 10 de março Portugal realizou as Eleições Legislativas, para a eleição de 230 deputados para a Assembleia da República (o Parlamento português) O mais estranho destas eleições é que foram muito concorridas e mesmo tendo baixado a percentagem da abstenção num país envelhecido, com 10,450 milhões de habitantes tem 9,271 milhões de eleitores e destes só 6,140 milhões é que votaram, ou seja, o Parlamento é eleito por pouco mais de 2/3 dos eleitores portugueses.  

Neste sufrágio, as sondagens falharam e a Aliança Democrática (AD) liderada por Luís Montenegro que junta o PSD-CDS-PPM elegeu 79 deputados, venceu as eleições sim, mas praticamente com um empate técnico com o Partido Socialista (PS) liderado por Pedro Nuno Santos que elegeu 77 deputados, fala no entanto contar os votos da diáspora portuguesa, pelos círculos eleitorais da emigração. 

A grande surpresa da noite foi o Partido Chega (CH) liderado por André Ventura, que quadruplicou a sua bancada de 12 para 48 deputados eleitos, podendo chegar até aos 50 com os votos da emigração.

As sondagens falharam, não tanto à boca da urna do próprio dia eleitoral, mas as sondagens que foram sendo feitas, dando conta de uma queda do Partido Chega que não aconteceu, e prevendo um avanço da Ad na rodem dos 5 a 6% acima do PS que também falhou. Há no ar um empate técnico e um cenário de ingovernabilidade, na medida que a AD não aceita formar governo com o Chega de André Ventura, com a célebre frase, de "o não é não". Portanto nem a direita moderada nem a Esquerda terão condições de governar. Mas cabe à AD faze-lo pelo tempo que lhe for permitido.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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