Anne Frank, judia alemã, vitima do Holocausto nazista, Anne nasceu a 12 de
junho de 1929 em Main, na Alemanha do III Reich, veio a morrer em 1945,
vitimada nas câmaras de gás em Bergen-Belsen.
Anne era filha de um casal Otto Frank e Edith Frank Hollander, judeus da
corrente liberal do judaísmo progressista.
Em 1941 com o agravamento da situação na Alemanha e o anti-semitismo, a
família decide fugir para a Holanda onde se refugiou num sótão de um prédio.
Durante o tempo em que esteve escondida com a família Anne escreveu um diário,
que foi o seu companheiro confidente e companheiro do dia a dia de um minúsculo
espaço onde se agarravam à vida e à sobrevivência, o Diário de
Anne Frank é hoje considerado um
livro fundamental para se compreender a situação em que se viam as famílias
judias fugidas do anti-semitismo.
Não obstante a família foi descoberta devido a um ladra que fora apanhado e
confessado a origem do produto roubado, que levou à casa onde a família Frank
estava escondida, tendo sido descobertos os nazistas enviaram a família para
campos de concentração, afastadas de seu pai e irmãos Anne e a sua Mãe morreram
juntas em 31 de março de 1945. Nesse mesmo ano a Cruz Vermelha encontrou o
diário que o entregou a Otto Frank, que relatou o sofrimento de o ler.
O livro foi publicado ainda em 1945, sendo hoje uma das mais marcantes
obras literárias que testemunham o sofrimento que viveu todo o povo judeu
durante a loucura nazi-fascista de então. Anne Frank, cumpriu sua missão,
legando ao mundo o seu testemunho, passando a ser também livro obrigatório de
leitura em muitas das escolas portuguesas, educando assim a juventude ao
respeito pelo próximo e a que não se esqueça a história, para que o Holocausto
não se repita "nunca mais".
Acima à direita pode se ver a fotografia do edifício que serviu
de refugio à família Frank, Anne, o seu pai, a sua mãe e a sua irmã mais
velha Margot, viveram ali dois anos que ficaram registados para a posteridade.