
Às vezes apetece-me estar só, como num
deserto e travessa-lo implacavelmente, não um deserto árido, quente e arenoso, mas
um deserto interior à minha medida, onde possa purificar o coração e a mente, e
assim tornar-me cada vez mais, um ser coerente.
Um deserto que pacifique o que há em mim e de
facto há algo que alguns gostam muito e há algo em mim que outros detestam, os
que gostam, gostam do que lhes dou, e os que me detestam, detestam o que não
lhes posso dar.
Essa é a escravatura moderna, o querer
agradar, quanto a mim, é o querer agradar a todos, quando na realidade só se
deve agradar HaShem.
Não se pode dar o que não se tem para dar, mas
posso dar a amizade mais verdadeira e forte que alguma vez alguém deu.
Posso dar os meus afetos,...