Mais de 30 anos volvidos sobre as preocupações que Allan Bloom manifestou no livro, acima referido, a revolução tecnológica e as mudanças sociais que a mesma promoveu nesta época, e o advendo do Wokismo que elevaram o debate político nos EUA para um patamar nunca antes visto, numa espécie de "Tribalização", não apenas no campo conservador republicano, mas também na ala dos democratas na última eleição para a Presidência dos Estados Unidos.
Estamos na época do apogeu das redes sociais, onde se observa que um líder político pode tornar todo um país na sua própria tribo, e isto porque vivemos numa cultura de "tribos" pós modernas, que para além do direito de existir, querem a todo o custo mostrar que existem e que o seu "modus vivendi" é o correcto, face ao do vizinho do lado.
Devido às suas ideias e análise crítica, Allan Bloom foi considerado pelos Média como um Conservador, rótulo que aliás Bloom rejeitou peremptoriamente, ele afirmava-se defensor da "Vida Teórica", ou por outras palavras, da "vida ideal".
Allan Bloom, mais uma grande personalidade, um grande judeu para a minha lista dos favoritos; Aliás, o povo Judeu tem sido a grosso modo, a Pedra Angular da Civilização Ocidental, esta mesma civilização que hoje é odiada pelos seus membros e que está a ser destruída paulatinamente, para se colocar no seu lugar apenas o Abismo Social e Civilizacional.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.