Liberté, égalité, fraternité.
Contre nous de la tyrannie.
Estamos no começo de uma nova era, mas pelas piores razões, o terror e a barbárie.
Estamos no começo de uma nova era, mas pelas piores razões, o terror e a barbárie.
É o
momento de reforçar os valores que nos permitiram chegar até aqui, e que
paulatinamente, nos trouxeram a democracia, a justiça social, e o
desenvolvimento cientifico, cultural e tecnológico, bem como a solidariedade, a
tolerância e o respeito pelo direito à diferença e à individualidade, frutos da
civilização da Liberdade nascida em 1789.
Não será pelo ódio cobarde de uns, que se instalará o medo no meio de nós, não há franceses, ingleses, ou portugueses, nem europeus, africanos, americanos, ou asiáticos, neste momento há uma Humanidade Inteira que acorda para a necessidade de defender os valores da liberdade, da justiça e da necessidade de se unir para salvar uma civilização baseada nos DIREITOS HUMANOS contra a Barbárie de grupos extremistas que para além do ódio nada mais têm a nos oferecer que a sua insignificância e o vazio triste e infeliz das suas almas.
Face ao extremismo islâmico, não é preciso semear muita coisa, basta ser-se diferente para se ser alvo. O que se viu dia 7 em Paris, não é o fim do terrorismo islâmico na Europa, mas o seu principio, como os serviços secretos haviam avisado, do retorno de 300 europeus, que estavam a atuar como combatentes na Síria e no Iraque nas fileiras do ISIS, estamos a falar de gente que sofreu um forte processo de lavagem cerebral e treino de guerra.
Não proponho novas cruzadas, muito pelo contrário, é preciso reforçar o valor humanista de uma Europa da tolerância e da Liberdade, não podemos nos deixar cair no extremismo oposto, nem nos render pelo medo, que destruirá os valores da nossa civilização, que começaram a ser construídos desde a revolução francesa.
Um erro não justifica outro, quando uma religião, baseia-se na lei de Talião: "Dente por dente e olho por olho", ou seja pagar na mesma moeda, então deveria revidar uma caricatura, com outra caricatura, não com sangue, pois nenhuma religião ensina ou incentiva que se pratique o mal e a vingança, mas antes o bem e o perdão, caso contrário, não estaremos perante uma religião, mas alguma coisa que é muito difícil de entender e definir.
Não proponho novas cruzadas, muito pelo contrário, é preciso reforçar o valor humanista de uma Europa da tolerância e da Liberdade, não podemos nos deixar cair no extremismo oposto, nem nos render pelo medo, que destruirá os valores da nossa civilização, que começaram a ser construídos desde a revolução francesa.
Um erro não justifica outro, quando uma religião, baseia-se na lei de Talião: "Dente por dente e olho por olho", ou seja pagar na mesma moeda, então deveria revidar uma caricatura, com outra caricatura, não com sangue, pois nenhuma religião ensina ou incentiva que se pratique o mal e a vingança, mas antes o bem e o perdão, caso contrário, não estaremos perante uma religião, mas alguma coisa que é muito difícil de entender e definir.
A nossa resposta não pode ser igual, indo de um extremismo a outro, de uma ignorância a outra, tornando-nos iguais àquilo que queremos combater.
A Nossa resposta é a manutenção e reforço dos nossos valores civilizacionais, da liberdade, igualdade e fraternidade.
Os nossos valores são mais poderosos que o fanatismo dos que nos odeiam.
O Ataque perpetrado contra o Semanário francês CHARLIE HEBDO, não foi apenas contra a liberdade de expressão.
Foi um Ataque à Democracia, e à Civilização Europeia baseada nos valores dos Direitos Humanos. Um ataque no Coração da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.
Não nos Vencerão!!! Não é só a França que está Unida é a Europa e o Mundo, pela Liberdade e contra a tirania do obscurantismo, da ignorância e do ódio.
Quando eu digo "Eu Sou Charlie" é porque o que está em causa, é muito mais profundo e de uma dimensão muito maior que o jornal em si.
Quando eu digo "Eu Sou Charlie" é porque o que está em causa, é muito mais profundo e de uma dimensão muito maior que o jornal em si.
Posto isto resta-me dizer, que acredito que só o Humanismo poderá construir um Mundo Novo, porque só por esta via, é possível mobilizar, e responder aos problemas sociais, tendo a pessoa humana no centro dos objetivos da ação politica, económica, social e cultural visando o bem estar dos cidadãos e a coesão social.
Só o humanismo e a dignificação da pessoa humana, a equidade em sociedade, é que podem permitir um mundo plural e tolerante, que fará com que todo o extremismo simplesmente se esvazie, porque subjazem nele toda a desigualdade e toda a espécie de injustiças.
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