terça-feira, janeiro 13, 2015
Filipe de Freitas Leal
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Foram a enterrar 7 das vitimas dos ataques de Paris
Hoje, dia 13 de janeiro, realizaram-se as exéquias funebres de 7
das 17 vitimas dos ataques de Paris, que se iniciou na quarta-feira do
tenebroso dia 7 e terminou na sexta-feira, com a morte dos terroristas, tendo
um deles assassinado quatro reféns, todos de religião judaica que se
encontravam no supermercado kosher no momento em que se deu o sequestro.
As quatro vitimas, de confissão judaica, foram a sepultar em Jerusalém, a Capital de Israel, que para efeito estava coberta de bandeiras pretas com os dizeres "Jerusalém é Charlie" e contrastando com o branco da neve que cobre a cidade.
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Netanyahu discursando nas exéquias |
A cerimónia realizou-se junto ao muro das lamentações, num clima de grande consternação, onde estiveram presentes os familiares, políticos e lideres religiosos, como o Gran-rabino sefardita Ytzak Yosef, na leitura dos salmos e do Kadish (uma oração fúnebre judaica lida em aramaico), entre os presentes, contou-se com a presença do Presidente israelita Reuven Rivlin, e do Primeiro-Ministro Benyamin Netanyahu, ambos discursaram sobre o crescente antissemitismo que se vive hoje, tendo Israel conseguido a garantia do governo de França para a proteção das escolas e sinagogas, que passam a estar guardadas por elementos do exército francês. Por fim Netanyahu citou o nome das quatro vitimas: François Michel Saada com 60 anos, Philipe Braham de 40 anos, Yoav Hatabb com apenas 21 e Yohan Cohen de 22 anos, todos os quatro receberam uma condecoração da Legião de Honra a titulo póstumo, pela mão da ministra francesa do ambiente, Segolene Royal.
"Clarissa, Franck, Ahmed morreram para que nós possamos viver livres." François Hollande
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Os três agentes da policia francesa enterrados em Paris |
Quase que simultaneamente em França, foram também a enterrar numa cerimónia com honras de Estado, os três polícias mortos no combate aos terroristas, foram condecorados pelo Presidente francês François Hollande, tendo também a companhia do Primeiro-Ministro Manuel Valls, no momento Hollande referiu-se aos policias assassinados, como pessoas de grande coragem e dignidade, que morreram pela liberdade, frisando os nomes dos agentes Ahmed Merabet de 40 anos, muçulmano e de ascendência argelina, Clarissa Jean-Philipe de 26 anos, nascida na Martinica e Franck Brinsolaro que tinha 47 anos.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
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