Jesus não é nem nunca foi palestiniano; afirmar tal coisa é uma baboseira, um absurdo. Agora há a moda da apropriação de identidade, sendo o caso mais recente o de Jesus Cristo reivindicado como sendo palestiniano. Só um ignorante afirmaria tal coisa, e posto isto, não sei se choro, dada a ignorância, sobretudo no Ocidente, ou se rio dada a ousadia dos inventores desta teoria falsa e de cariz antissemita
Jesus terá nascido em Belém no ano 4 ou 5 AEC (Antes da Era Comum), de facto Belém fica actualmente situada na Cisjordânia, na zona da Autoridade Palestiniana, mas na altura em que Jesus terá nascido, aquela localidade, embora estivesse sob domínio do Império Romano, era o Reino da Judéia, a terra dos judeus. Por sua vez da tribo de Judá uma das doze tribos de Israel; Além disso, Jesus era de facto judeu e era Rabino, nasceu, viveu e morreu como um verdadeiro judeu praticante. Logo, era Israelita.
Resta dizer que, aquela terra só se denominou Palestina no Século I após a derrota dos judeus na guerra Romano-Judaica no Ano 70. Palestina é como os romanos pronunciavam a Filistéia, país que já não existia e que fora em tempos o maior inimigo de Israel e dos povos vizinhos. Assim, chamar àquela terra de Filistéia/Palestina era uma forma de humilhar o povo judeu e de erradicar o direito à sua terra. Além disso, os romanos não se contentaram só em mudar o nome da Judéia para Palestina (Filistéia) expulsaram os judeus da sua terra levando-os como escravos do Império Romano, foi o Início da Grande Diáspora judaica que só terminou em 1948 com a independência de Israel e o retorno dos exilados e sobreviventes do Holocausto.
Holocausto que é aliás negado pelos antissemitas que inventaram que Jesus é palestiniano, como se ele não tivesse origem judaica.
Autor Filipe de Freitas Leal com a colaboração do Rabbi Shlomo Pereira
0 comentários:
Enviar um comentário