Não é a olhar para trás que se resolvem os problema de hoje, porque os problemas concretos e os desafios reais de Portugal não estão no passado, estão no presente, não há outra opção, senão a de ter uma atitude objetiva, e o modo como o enfrentamos determinará o nosso futuro como nação.
Quanto ao debate sobre o "Padrão dos Descobrimentos", que nasceu sob a égide do Estado Novo, o que se deve fazer é darmos um sentido novo, que é o de vermos como uma homenagem à contribuição dos portugueses para a globalização. Porque os descobrimentos tiveram uma importância crucial na história da humanidade, muito para além do que hoje comummente se imagina.
Os nossos problemas não são mais o colonialismo, visto que as colónias são hoje países independentes, nem sequer o esclavagismo, que em Portugal foi abolido em 1761, e nem sequer o fascismo, cujo derrube data de há 49 anos.
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