Quando se inicia o estudo do idioma espanhol,
deparamo-nos com um certo conflito de alguns professores que fazem acepção dos
termos espanhol e castelhano, como se de duas línguas diferentes se tratasse.
Tendo em conta que o que hoje se denomina espanhol, é
o idioma falado no antigo Reino de Castela, que após a conquista militar de
outros territórios, impôs a sua língua, por forma a criar uma unidade nacional
linguística, o que é obviamente legítimo, devido a essa política, os castelhanos
dominantes, rebatizaram o seu próprio idioma de “Espanhol”, cujo significado
ideológico desse ato, representava desde então, que passava a ser aquela, e não
outra, a língua de toda a Espanha, contrapondo os outros idiomas que passam a
ser tidos meramente como línguas regionais, tais como o Galego, Basco e o
Catalão.
Portanto, quando tentamos distinguir o espanhol do
castelhano, estamos a cometer um grande equivoco, porque ambos os termos são a
mesma língua, tanto é assim que alguns países sul americanos, utilizam o termo
castelhano como o Peru, Bolívia, Venezuela, Chile, Argentina, Paraguai e El
Salvador, e outros como a Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México,
Nicarágua, Panamá, Uruguai, entre outros optaram pelo termo espanhol; em
Espanha, ambos os termos são adotados pelos seus cidadãos, sendo mais utilizado
o termo castelhano na Galiza e na Catalunha, por razões óbvias.
Para fecharmos o tema, nada melhor do que irmos buscar
à própria constituição espanhola, que refere no Artigo 3º. Que o castelhano é a
língua oficial do Estado, língua que todos os espanhóis têm o dever de
conhece-la e o direito de usa-la.
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