sábado, 12 de novembro de 2011

Hino aos povos da América - Cinco Siglos Igual

Leon Gleco e Luis Gurevich
(Para o 5º centenário do descobrimento da América)

Soledad sobre ruinas, sangre nel trigo,
Rojo y amarillo,
Manantial del veneno, escudos, heridas,
Cinco siglos igual.

Libertad sin galope, banderas rotas,
Soberbia y mentiras,
Medallas de oro y plata contra esperanza,
Cinco siglos igual.

En esta parte de la tierra, la historia se cayó,
Como se caen las piedras,
Aun las que tocan el cielo,
O están cerca del sol,
O están cerca del sol.

Desamor, desencuenro, perdon y olvido,
Cuerpo con mineral,
pueblos trabajadores, infancias pobres,
Cinco siglos igual.

Lealtad sobre tumbas, piedra sagrada,
Dios no alcanzo a llorar,
Sueño largo del mal, hijos de nadie
Cinco siglos igual.

Muerte contra la vida, gloria de un pueblo desaparecido,
Es comienzo, es final,
Leyenda perdida,
Cinco siglos igual.

En esta parte de la tierra, la historia se cayó,
Como se caen las piedras,
Aun las que tocan el cielo,
O están cerca del sol,
O están cerca del sol.

Es tinieblas con flores, revoluciones
Y aunque muchos no están,
Nunca nadie pensó besarte los pies,
Cinco siglos igual.



Cinco Séculos Iguais - tradução

Solidão sobre ruínas, sangue no trigo,
Vermelho e amarelo
Primavera veneno, escudos, feridas,
Cinco séculos iguais.

Liberdade sem galope, bandeiras rotas,
Arrogância e mentiras,
Ouro e medalhas de prata contra a esperança,
Cinco séculos iguais.

Nesta parte da Terra, a história caiu
Como caem as rochas,
Mesmo ao tocar o céu,
Ou eles estão perto do sol,
Ou eles estão perto do sol.

Desamor, desencontros, perdoar e esquecer,
Corpo de minério,
pessoas que trabalham, crianças pobres,
Cinco séculos iguais.

Lealdade sobre os túmulos, pedra sagrada,
Deus, não alcançou chorar,
Sono ao longo do mar, filhos de nada,
Cinco séculos iguais.

Morte contra a vida, glória de um povo desaparecido,
É começando, é fim,
Lenda perdida
Cinco séculos iguais.

Nesta parte da Terra, a história caiu
Como caem as rochas,
Mesmo ao tocar o céu,
Ou eles estão perto do sol,
Ou eles estão perto do sol.

É escuro com flores e revoluções
E embora não sejam todos iguais,
Ninguém nunca pensou beijar seus pés,
Cinco séculos iguais.


Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

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