Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais, braços dados ou não,
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Caminhando e cantando e seguindo a canção.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Pelos campos há fome em grandes plantações,
Pelas ruas marchando indecisos cordões,
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão,
E acreditam nas flores vencendo o canhão.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Há soldados armados amados ou não,
Quase todos perdidos de armas na mão,
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Somos todos soldados armados ou não.
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais, braços dados ou não.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Os amores na mente as flores no chão,
A certeza na frente a história na mão,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Aprendendo e ensinando uma nova lição.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
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