Como diz o ditado popular: "Nem tanto ao mar, nem tanto à terra", ou seja nem tanto à Esquerda nem tá tanto à Direita, assim vejo a Social Democracia é a única via mais adequada para um país como Portugal. Ao contrário, o Neoliberalismo que está muito em voga nos dias de hoje, baseado nas exigências de Bruxelas e na experiência de outros países, como os EUA, não só não se adequa à nossa realidade cultural e socioeconómica, como na prática, se continuar a ser aplicada esta filosofia económica, traduzir-se-á num desastre para a população portuguesa.
Mas mesmo no plano europeu, nem nos serve o Comunismo, nem o Fascismo, nem o Liberalismo, porque a melhor via para o desenvolvimento socioeconómico e politico dos países europeus é a Social Democracia das Nações Livres, mas como ideia opositora ao Federalismo Europeísta. União Europeia, sim!; Federalismo e Liberalismo, não!
O mercado, ao contrário do que querem os liberais e os tecnocratas, tem que ser regulado, como de resto, tudo deve ser regulado. Por isso digo à Social Democracia e a John M. Keynnes, sim, ao Liberalismo e a Adam Smith, não.
Por outras palavras, o sistema mais indicado será o "Corporativismo Social-Democratico" sistema que foi baseado no compromisso entre o Patronato, dententor do Capital e a Classes Trabalhadoras, por meio de Corporações de trabalho como um dos componentes e por outro o mercado e o Estado como outro componente. O corporativismo social-democrático foi implementado após a II Grande Guerra na Áustria sob o governo do Partido Social-Democrata austríaco por Theodor Körner, Adolf Schärf e Bruno Kreisky.
Autor Filipe de Freitas Leal
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