Na minha maneira de pensar, entendo que ser bom não significa ser santo e que ser mau não significa ser sanguinário, não tem necessariamente a ver com o Bem e o Mal no sentido espiritual, assim, uma pessoa para ser considerada má não tem necessariamente que ser ladra, assassina, cruel, violadora, etc.
A bondade ou a maldade resumem-se a uma palavra: a vontade, ou melhor, a vontade perante o outro. Ser uma pessoa de Boa Vontade é ser boa pessoa, ser uma pessoa de má vontade para com o próximo é ser má pessoa. Além disso, penso que a volição nem sempre é boa ou sempre má, porque para mim há uma graduação que vai do egoísmo puro ao altruísmo puro e no meio andam os mornos.
Todavia, as pessoas, de boa vontade, de má vontade e assim-assim, são seres humanos com direitos e são convidadas a cada dia a melhorar como pessoa em sociedade, porque tal como a maldade, a Boa Vontade também se aprende e também contagia a sociedade em que vivemos.
Esta é a minha forma de pensar, vale o que vale, não valerá nada para muitos e valerá alguma coisa para alguns, mas é como penso.
Autor Filipe de Freitas Leal
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