Decorridos que estão, um mês após o ato eleitoral, que deu uma vitória tímida ao governo de Passos Coelho, e um resultado inconclusivo, que fez essa vitória tornar-se numa grande derrota no Parlamento, tendo gerado uma crise política inédita no Parlamentarismo português, resolveu-se o impasse com a nomeação de António Costa, o líder socialista de origem goesa, que agregou uma grande aliança à esquerda, uma aliança com o PS Partido Socialista, BE Bloco de Esquerda, PCP Partido Comunista Português e o PEV Partido Ecologista "Os Verdes", tendo quebrado até agora todos os tabus que existiam na politica portuguesa após o 25 de abril de 1974.
O maior feito é o de ser considerado o Obama português, visto que é pela primeira vez que um país europeu tem um governante não branco, espera-se agora que o parlamentarismo funcione, e que a sociedade portuguesa, esteja definitivamente esclarecida, que no sistema político do seu país, os chefes de governo não são eleitos mas sim nomeados.
Os meses que se seguem não serão fáceis para António Costa e o governo socialista, com apoio parlamentar da esquerda (bloquistas, comunistas e ecologistas) sobretudo devido à antipatia que o Presidente Cavaco Silva nutre pela esquerda, e teima em não disfarçar essa mesma antipatia, pelo que usará provavelmente o seu poder de veto no que for aprovado no parlamento que não seja da sua vontade.
Lembremo-nos que em Portugal, o Presidente da República faz as vezes do Senado, visto o parlamento português ser unicameral.
O maior feito é o de ser considerado o Obama português, visto que é pela primeira vez que um país europeu tem um governante não branco, espera-se agora que o parlamentarismo funcione, e que a sociedade portuguesa, esteja definitivamente esclarecida, que no sistema político do seu país, os chefes de governo não são eleitos mas sim nomeados.
Os meses que se seguem não serão fáceis para António Costa e o governo socialista, com apoio parlamentar da esquerda (bloquistas, comunistas e ecologistas) sobretudo devido à antipatia que o Presidente Cavaco Silva nutre pela esquerda, e teima em não disfarçar essa mesma antipatia, pelo que usará provavelmente o seu poder de veto no que for aprovado no parlamento que não seja da sua vontade.
Lembremo-nos que em Portugal, o Presidente da República faz as vezes do Senado, visto o parlamento português ser unicameral.
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