quinta-feira, 26 de abril de 2012

Turres Veteras XIV - Encontro Internacional de Judiarias, Judeus e Judaísmo

Realiza-se em Torres Vedras de 17 a 19 de Maio próximo, o Encontro Internacional sobre Judiarias, Judeus e o Judaísmo, encontro pertinente no que toca à sociologia das religiões e na compreensão da mobilidade da diáspora deste povo e da sua civilização que nos legou em muito os principais valores éticos e morais da nossa civilização cristã.
No primeiro dia após a inauguração serão abordados temas da cultura, lingua (ladino) e música dos judeus Sefarditas, outros temas serão debatidos nos dias subsequentes, tais como temas relacionados com um olhar histórico, arqueológico e antropológico do Judaísmo e sua cultura ao longo dos tempos, com especial ênfase para as judiarias que existiam em todo Portugal medieval até à inquisição; no dia 19 de maio serão abordados temas tais como a influencia dos Cristãos-Novos e a sua influencia na economia; O centenário da legalização da Comunidade Israelita de Lisboa em 1912 e por fim o tema final aborda a "História desconhecida do Judaísmo em Portugal"
Beco da Judiaria em Sintra
Este encontro internacional conta com o alto patrocínio da Presidência da República, estando prevista a presença do Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, tem ainda a promoção por parte da Câmara Municipal de Torres Vedras e do o seu Presidente da Câmara Carlos Manuel Soares Miguel, patrocinam também a Rede de Judiarias de Portugal, a Universidade de Lisboa em conjunto com a Faculdade de Letras dessa universidade e da Cátedra de Estudos Sefarditas; contando com a presença do Secretário de Estado da Cultura Francisco José Viegas, o Embaixador de Israel Ehud Gol.

Data: 17 a 19 de maio
Horário: 17/05 das 21h às 21h30 (Inauguração) restantes dias das 10h às 18h30
Local: Dia 17 espetáculo no Teatro-Cine de Torres Vedras
nos dias 18 e 19 realiza-se no Auditório dos Paços do Concelho.
Contactos: Tel. 261.320.736
Preço de inscrição: 25 €
Página Web: aqui
Folhetos Informativos: desdobravel1 e o  desdobravel 2

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Música - Tanto Mar - Chico Buarque

Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim


Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Grandola Vila Morena – Zeca Afonso

Uma música que à altura estava proscrita, e se” E Depois do Adeus” foi a senha de partida, a música de Zeca Afonso (1929-1987), seria indubitavelmente a segunda senha, com o sinal de que confirmava a Revolução e não haveria retorno possível, e na madrugada de 25 de Abril,  Rádio Renascença e colocaram no Ar a música que seria o Hino da Revolução dos Cravos. Grândola é assim uma homenagem a uma vila alentejana que foi sinal de luta anti-fascista.

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Música - Anda Comigo Ver Os Aviões - Os Azeitonas


Anda comigo ver os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu
Anda comigo ao porto de leixões ver os navios
A levantar ferro
A rasgar o mar
Um dia eu ganho a lotaria
Ou faço uma magia
(mas que eu morra aqui)
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti
Anda comigo ver os automóveis à avenida
A rasgar as curvas
A queimar pneus
Um dia vamos ver os foguetões levantar voo
A rasgar as núvens
A rasgar o céu...
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à lua
Nem que eu roube a lua,
Só para ti
Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Nem que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti

domingo, 22 de abril de 2012

Cartoon # 03 - A Crise do €uro

Tentando Salvar o Euro, após a Irlanda, Grecia e Portugal, a fragilidade de Espanha reforça a ideia dos PIGS como países de segunda. Salvar ou não salvar o Euro eis a questão. Se com a moeda única já é difícil imagine o caro leitor como seria sem ela, se tivesse cada um destes países de voltar ao tempo da Libra Irlandesa, do Drakma grego, do Escudo português e da Peseta espanhola.
Autoria do Cartoon: Kap

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince

 
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