quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Poesia - António Gedeão - Pedra Filosofal


Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul
Eles não sabem que sonho
É vinho, é espuma, é fermento
Bichinho alacre e sedento
De focinho pontiagudo
Em perpétuo movimento
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel
Base, fuste ou capitel
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista
Mapa do mundo distante
Rosa dos ventos, infante
Caravela quinhentista
Que é cabo da boa-esperança
Ouro, canela, marfim
Florete de espadachim
Bastidor, passo de dança
Columbina e arlequim
Passarola voadora
Pára-raios, locomotiva
Barco de proa festiva
Alto-forno, geradora
Cisão do átomo, radar
Ultra-som, televisão
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar
Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mousse de Chocolate e boa disposição

          Lembrei-me por estes dias, de ter ouvido, que o chocolate ajuda na boa disposição, ou por outras palavras é um alimento que nos ajuda bastante no combate à depressão, quer seja em tabelete, uma caneca de leite com chocolate quente ou ainda em mousse, que é algo que muito aprecio.
          E aproveitando que por vezes sinto um tanto quanto tristes os dias frios de inverno, resolvi fazer uma saborosa mousse de chocolate com o objetivo de melhorar o meu humor, visto que o chocolate sendo estimulante produz um certo efeito de felicidade e prazer, é provavel que algo de psicológico exista também para contribuir para isso, visto os gestos de afeto e carinho quer para com as nossas crianças e as pessoas que amamos serem feitas muitas vezes com a oferta de chocolates.
          O chocolate provém da América Central, duma planta chamada "Cacaueiro" que se espalhou devido aos colonizadores por todo o continente e também foi levado pelos portugueses para África, é um alimento altamente nutritivo rico em calorias, gordura vegetal (que não provoca colesterol), contém também minerais como o magnésio, e também vitaminas do complexo B, além disso contém flavonóides que são antioxidantes.
          Aqui têm abaixo a receita, de como fazer uma mousse de chocolate naturalíssima, caseira, nutritiva e sem ser dos pacotinhos instantâneos dos supermercados: 

- 4 a 5 ovos (separar as gemas das claras)
- 100g de açúcar
- 125g de manteiga ou margarina
- 150g de chocolate preto de culinária
- 1 colher de sopa de cognac ou de vinho do Porto.

          Bater as gemas com o açúcar, derretendo o chocolate com a manteiga em banho maria e juntando-se pouco a pouco o preparado das gemas com o açúcar.
          Bater as claras até ficar em ponto "castelo", depois disso juntar a colher de cognac, mexendo e juntando devagar ao preparado anterior, deitar num recipiente e por no frigorífico.

Receitawww.netmenu.pt
Diário de Notícias:www.dn.pt - Comer Chocolate



Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O "Beija Mão" ainda existe!


As antigas cerimónias de protocolo em que os súbditos beijavam a mão de sua majestade o rei, a rainha e a família real, prestando-lhes vassalagem,  acabou oficialmente há precisamente 154 anos no ano de 1858, e manteve-se na igreja com  os fieis a beijar os anéis do bispo ou do cardeal.
Facto curioso da história de Portugal foi o Rei D. Pedro I, que levantou do túmulo os restos mortais de sua amada D. Inês de Castro, levou-a para o palácio e pôs toda a corte a prestar-lhe vassalagem, beijando a mão da "Rainha Morta".
Olhando bem para o hábito na monarquia, nota-se que no fundo traduzia-se em troca de favores, de culto da personalidade e de um hábito que derivava do feudalismo, acabado na monarquia, manteve-se vivo na área eclesiástica, sendo os fiéis a prestar vassalagem ao beijar o anel pastoral e ajoelharem-se perante o bispo ou o cardeal.
Costume que simbolicamente passou para a República e manteve-se no Estado novo, sendo nos ditados populares, o beija-mão representa o político ou empresário interesseiro, oportunista que tenta cativar as atenções dos governantes com o intuito de ver realizados os seus interesses pessoais (aplica-se também a grupos económicos quer nacionais quer estrangeiros).
O pós 25 de Abril, não está livre da figura do "Beija-mão", que não só, não acabou como se intensificou com a entrada do país na CEE e na busca desenfreada de fundos comunitários, que vieram aos milhões, mas que não enriqueceram o povo português.
No entanto o "Beija-mão" da linguagem popular, que tanto se refere à busca de interesses pessoais, sem falar noutras práticas correlacionadas, esse sim deve se extirpar, a bem do desenvolvimento de um país com mais ordem, mais progresso e menos mediocridade política.
O aceitável embora já muito demodê, é o hábito de beijar a mão, como sinal de amor e respeito por pessoas da família ou o beijar a mão de uma mulher de quem se está enamorado, que é aliás muito antigo, há relatos que já havia esse costume na Grécia antiga e no Império Romano.



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cartoon # 01 - Guerra Civil na Síria

Mais de 6000 mortos na Síria e só 500 manifestantes em Paris!? Será do Frio?

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince












sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Hiperligações de Educação

Aqui está à uma lista, de sítios da internet ligados ao setor da educação e do ensino a distância, uma ferramenta indispensável na aquisição de informação e apoio, no processo de estudo autodidático.

Estão divididos em dois grupos, sendo o primeiro o de sítios institucionais do ensino e o segundo grupo, contém hiperligações para revistas científicas de diferentes áreas, desde a sociologia à Ciência Política, passando pelo Serviço Social e pela Medicina.

SÍTIOS                                                                                                      

CESPU – Portal do Ensino a Distância
http://elearning.cespu.pt/
MEC – Ministério da Educação do Brasil
http://portal.mec.gov.br/index.php
Open University (UK)
http://www.open.ac.uk/
UaB – Universidade Aberta
http://www.uab.pt/web/guest/home
UAB – Universidade Aberta do Brasil

REVISTAS                                                                                                 

Acta Médica Portuguesa - Revista Cientifica da Ordem dos Médicos
http://www.actamedicaportuguesa.com/
Antropológicas - Revista Portuguesa de Antropologia
http://revistas.rcaap.pt/antropologicas/
Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia
http://revistas.rcaap.pt/finisterra
Locus Social - Revista de Serviço Social, Política Social e Sociedade
http://www.locussocial.cesss-ucp.com.pt/
RBAAD - Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância
http://www.abed.org.br/revistacientifica/_brazilian/
Serviço Social em Revista (Brasil)
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista
Sociologia - Problemas e Prática
http://revistas.rcaap.pt/spp/
CESPU – Portal do Ensino a Distância
http://elearning.cespu.pt/
MEC – Ministério da Educação do Brasil
http://portal.mec.gov.br/index.php
Open University (UK)
http://www.open.ac.uk/
UaB – Universidade Aberta
http://www.uab.pt/web/guest/home

UAB – Universidade Aberta do Brasil
http://www.uab.capes.gov.br/

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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