Analistas políticos têm afirmado que mesmo que se sobreviva a uma moção de censura, o certo é que a imagem fica desgastada, de tal forma, que muito provavelmente não irá ser ele o líder dos Tories nas próximas eleições legislativas britânicas que realizar-se-ão em 2023, inclusive para evitar que a imagem de Boris Johnson não prejudique o resultado eleitoral do Partido Conservador.
Por trás desta moção está a insatisfação popular, não só com o caso "Party Gate" como também com as consequências do Brexit, para além isso, trata-se de uma soma de erros e falta de capacidade de liderança de Boris Johnson que o levou a ser o mais mal amado dos lideres do seu próprio partido.
Não obstante, Boris Jonhnson reagiu a pedir a unidade do partido e do governo, agarrando-se agora ao tempo que lhe resta no governo, e promete levar avante a sua agenda política, interna e externa, nomeadamente no apoio à Ucrânia, praticamente o único papel que lhe fica bem no teatro da sua atividade política.
Autor do blog: Filipe de Freitas Leal
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