"Crer ou não crer", eis a questão. "Ninguém é obrigado a crer no que quer que seja", eis a resposta. Por outras palavras, cada um crê no que consegue crer, crê no que sente e no que faz sentido para si.
Quanto à Ciência, trata-se
de um conhecimento que não abrange tudo, e não visa destruir a crença ou
opor-se à fé (como muitos pensam), mas sim, estudar dentro dos limites do
possível, os fenómenos astronómicos, naturais, sociais e humanos, trazendo-nos
respostas à luz da verdade.
Muito antes de sabermos a
verdade que a Terra era esférica, e que andava à volta do Sol, acreditávamos
que era um disco e que o sol andava à volta da Terra, tal crença não mudou a
realidade dos factos, apenas revelaram-se mais tarde, com o advento da ciência.
De igual modo, para o
facto de a Ciência não poder estudar a existência ou não de D-us, porque não é
mensurável, tal não significa que não exista essa "Entidade"
espiritual, que é também inefável por palavras e indefinível em conceitos.
Por outras palavras, a
ciência não prova, não tem sequer como provar, e nem quer provar que D-us
existe ou não, porque não é essa a sua área de pesquisa, não é essa a sua
vocação cientifica e nem o seu papel na sociedade, e como tal, cabe a cada um
de nós crer ou não, nos limites do que se consegue crer, mas se possível,
sempre com "Verdade" e "honestidade".
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