Aprendemos a duras penas e adquirimos experiência que transmitimos de geração em geração, assim, olhamos o registo da pegada humana, a que uns chamam "História" e outros de "passado".
Foi nos momentos mais difíceis, que aprendemos a dar as mãos e a valorizámos a solidariedade, sem olhar a credos, sem diferenciar raças ou nacionalidades, porque todas as diferenças são aparentes, assim, somos filhos da mesma massa a que uns chamam "Barro" e outros "matéria cósmica".
Nos momentos difíceis de dor e incerteza, encontramos a beleza da unidade mesmo que o mundo esteja em guerra, porque não há fronteiras suficientemente capazes de nos dividir, não há cores que nos separem, não há "Esquerda" nem "Direita" para nos confundir ou amedrontar, porque no nosso pequeno planeta esférico, todos os caminhos levam-nos sempre ao mesmo lugar, que é o encontro com o outro.
É na diferença e no sofrimento que nos tornamos todos iguais, então e a pesar da nossa imperfeição, recebemos nas nossas mãos a missão de construir um mundo melhor e uma sociedade mais justa, para que juntos possamos vencer as adversidades.
Autor Filipe de Freitas Leal
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