quinta-feira, 3 de julho de 2014

É Tempo de Promover a Paz - Porque a Guerra Teima

Os Humanistas de todo o Mundo repudiam todo e qualquer tipo de violência, seja a violência física, verbal, moral ou psicológica infringida a qualquer ser humano, qualquer ser vivente ou ainda contra a natureza de modo geral.

Repudiamos também as formas de violência exercidas por poderes ou contrapoderes estabelecidos, tais como a violência económica, a violência cultural, a violência racial, a violência étnica e a violência religiosa.
Todos somos um na diversidade cultural, haverá a complementaridade humana, pela paz, que só poderá ser atingida pela prática da NVA A Não-violência Ativa, que parte de pessoas consciencializadas e comprometidas na construção pacífica de um mundo melhor para todos.
E neste sentido, repudiamos os atos violentos que martirizaram inocentes (3 israelitas e um palestiniano) jovens dos 16 aos 19 anos de idade não podem nem devem ser vítimas de ideologias violentas e perversas que não tem o Bem Comum como objetivo.

Que o D-us comum das três grandes religiões (judaísmo, cristianismo e islamismo) permita a Paz e a Concórdia no coração dos homens e mulheres deste mundo, isentos de ódio, preconceitos e ignorância e que em Paz possamos construir um amanhã de prosperidade para as próximas gerações.

Por Filipe de Freitas Leal




Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.



Sobre o Autor



 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

2 comentários:

Diogo disse...

Não concordo!

A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar

Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada", ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar:

* Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Uma mulher que crave uma lima de unhas na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e lhe degolou a mulher, está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa;

* Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;

* Um povo que usa a força dos músculos e das armas (já que sonegado de todas as entidades que que o deveriam defender), contra a Máfia do Dinheiro acolitada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e a economia de um país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa.

Num país em que os políticos, legisladores e comentadores mediáticos estão na sua esmagadora maioria a soldo do Grande Dinheiro, só existe uma solução para resolver a «Crise»... Somos 10 milhões contra algumas centenas de sanguessugas...

Filipe de Freitas Leal disse...

Compreendo a sua posição, embora eu continue a defender a NVA Não Violência Ativa, tal como a defenderam os mártires da Paz, Martin Luther King e Mahatma Ghandi, defendo-a como defendeu Silo e o seu Novo Humanismo, seguindo o exemplos de tantos outros.
O que o Diogo refere acima é o uso da força como recurso de Legitima-defesa, note-se no entanto que a legitima defesa pressupõe que na medida do possível tentemos sempre poupar a vida do agressor, caso contrário ainda que por mera defesa a morte do agressor também é punida nos códigos legais dos países de Estado de Direito.

A NVA que falo, é antes uma atitude, que ao contrário do que parece não é necessariamente passiva, mas pacificadora e de modo a consciencializar, dos direitos e da importância no nossa participação ativa em sociedade.

Nós somos 10 milhões de habitantes, mas quantos estão de facto consciencializados de que devem deixar de cruzar os braços e começarem a se manifestar, votar e participar. A nossa sociedade não precisa de mais violência, precisa sim de uma Revolução Cultural de cariz Humanista.

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