A
nossa casa é o espelho do nosso sentir,
O
reflexo do nosso modo de ver,
A
aura da nossa alma,
E
se não nos revimos nela,
Tornam-se
opressoras as suas paredes,
Gritos
ensurdecedores os seus silêncios,
E
nossos passos cansados arrastam-se.
Se a nossa casa for antes de tudo,
O mais belo espelho reluzente do nosso ser,
Até os livros fechados falam de nós,
Os papeis desalinhados que nos esperam,
A chávena de chá, em cima da mesa,
A luz que entra pela janela entre cortada
Pelas persianas, falam de outra luz.
O mais belo espelho reluzente do nosso ser,
Até os livros fechados falam de nós,
Os papeis desalinhados que nos esperam,
A chávena de chá, em cima da mesa,
A luz que entra pela janela entre cortada
Pelas persianas, falam de outra luz.
A Luz que nos vai cá dentro,
E cada canto, cada pedacinho somos nós,
quase mudos, são nossa plateia,
Nos conhecem tanto ou melhor que nós.
...
Somos,
não o que os outros vêm
Mas fundamentalmente o que nós vimos
Sentimos e tocamos, no perpétuo movimento
De aprender a ser.
Mas fundamentalmente o que nós vimos
Sentimos e tocamos, no perpétuo movimento
De aprender a ser.
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